tag:blogger.com,1999:blog-48921599168590883932012-01-26T22:56:44.598ZA Arte de Se ExprimirNelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.comBlogger329125tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-90153432973891059932012-01-26T14:45:00.002Z2012-01-26T22:56:44.605Z2012-01-26T22:56:44.605ZThe Artist (2011)<div style="text-align: justify;">
Aquando da minha <a href="http://artedesexprimir.blogspot.com/2012/01/os-3-melhores-filmes-de-2011-segundo.html" target="_blank">seleção</a> dos melhores filmes de 2011, ainda não tinha visto durante aquele ano <i><a href="http://www.imdb.pt/title/tt1655442/" target="_blank">The Artist</a> </i>(2011). Caso tivesse acontecido, por ventura teria entrado na minha listagem. As razões para isso são estas: num tempo em que a película está a perder terreno para o digital, onde o 3D invadiu o cinema como uma praga, a coragem para fazer um filme com esta estrutura já é de si admirável. O filme é uma experiência que nos remonta para o cinema mudo e nos emociona de uma forma profunda e introspetiva. Não me recordo de uma outra vez em que a <i>mise en scene</i> fosse capaz de ser o verdadeiro do foco, nomeadamente a sua <i>soundtrack</i>.</div>
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<br /></div>
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<a href="http://asseenby.files.wordpress.com/2011/11/the-artist.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://asseenby.files.wordpress.com/2011/11/the-artist.png" width="250" /></a></div>
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<br /></div>
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O filme faz recuar a minha memória ao tempo em que via filmes a preto e branco, porém nesse tempo a obrigatoriedade a ver esses filmes estava ligada à oferta dos canais generalistas públicos e ainda sem os canais privados que apareceram no espetro nacional nos anos 90. </div>
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No tempo atual, se não fosse a oferta da Internet, estava limitado a visualizar a praga do 3D que prometeu ser uma autêntica reformulação no cinema, mas acabou por ser um autêntico desastre. E a oferta nos canais generalistas de filmes a preto e branco é rara ou inexistente, sendo que a RTP 2 poderá ser uma exceção. </div>
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Por outro lado, o que me interessa aqui analisar, é uma ideia que me ocorreu durante a visualização do filme. </div>
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<br /></div>
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-hYbPGmzsjUk/Tw_9jonohkI/AAAAAAAAAs4/kRQtWIOD-RU/s1600/artist.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="http://3.bp.blogspot.com/-hYbPGmzsjUk/Tw_9jonohkI/AAAAAAAAAs4/kRQtWIOD-RU/s320/artist.jpg" width="320" /></a></div>
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Ainda antes do aparecimento do som nos filmes, todas as outras caraterísticas inerentes à sua forma eram o objeto de apreciação do espetadores perante a obra. Contudo, os diálogos ou o som do discurso dos protagonistas era algo que não era dado importância, simplesmente porque não existia. </div>
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Percebendo que ao vermos um filme apenas conseguimos ver uma fração dele e nunca como um todo (como está bem explicado no projeto <a href="http://artedesexprimir.blogspot.com/2012/01/metricas-de-cinema.html" target="_blank">Cinemetrics</a>); podemos interrogar qual era a importância da <i>mise en scene </i>no tempo em que o cinema era mudo. </div>
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Recorrendo a David Bordwell, entendemos que o termo original vem do francês e que significa pôr em cena uma ação e que no príncipio se aplicava à direção teatral. Estendendo o termo à linguagem cinematográfica, serve para expressar o controlo que o realizador tem sobre o que aparece sobre a imagem fílmica. Isto é, a cenografia; a iluminação, o vestuário, e o comportamento das personagens. </div>
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<a href="http://collider.com/wp-content/uploads/john-goodman-the-artist-image-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://collider.com/wp-content/uploads/john-goodman-the-artist-image-2.jpg" width="320" /></a></div>
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<br /></div>
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Com o controlo sobre aqueles elementos, o realizador encena o que é feito para a câmara. O poder da <i>mise en scene </i>é a faculdade de transcender as concepções habituais da realidade, como podemos observar no primeiro mestre que dominou a técnica: George Méliès. </div>
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Durante uma filmagem Méliès teve um problema na câmara no momento que filmava um autocarro. Depois de resolver o problema, voltou a filmar e captou um carro fúnebre. Quando estava a rever o que tinha filmado, quase como por magia deu conta que o autocarro se transformava no carro fúnebre. Seja verdadeira ou não, o que esta estória nos diz é a capacidade poderosa da <i>mise en scene. </i><br />
<i><br /></i><br />
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<a href="http://www.parisiensalon.com/wp-content/uploads/2012/01/the-artist-berenice-bejo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.parisiensalon.com/wp-content/uploads/2012/01/the-artist-berenice-bejo.jpg" width="275" /></a></div>
<i><br /></i></div>
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Voltando ao filme, a sua melhor caraterística é mesmo fazer o espetador voltar a esse tempo em que o filme era mudo e o espetador apreciava a obra cinematográfica sem a interferência do discurso dos protagonistas. Não quero com isto dizer que os diálogos não são importantes nos filmes, longe disso. O que estou a tentar explicar é que o filme é uma viagem no tempo e uma forma de nos emocionar literalmente como as pessoas no passado apenas tinham acesso a filmes a preto e branco e a banda sonora atuava em direto durante a projeção do filme. O tempo em que a <i>mise en scene </i>tinha uma estrutura diferente e capaz de submergir o espetador de uma forma completamente diferente no filme. Por último, a narrativa com os seus <i>gaps </i>de som também é uma mais valia do filme, já que a ruptura no seu desenvolvimento é bem explícita graças a esse recurso. </div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-9015343297389105993?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttp://www.blogger.com/profile/01649916553896449549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-12313126300684737852012-01-25T15:18:00.000Z2012-01-25T15:18:04.996Z2012-01-25T15:18:04.996ZMétricas de cinema<div style="text-align: justify;">
Descobri hoje este projeto final de curso de <a href="http://www.fredericbrodbeck.de/">Frederic Brodbeck</a> aluno da Royal Academy of Arts. <a href="http://cinemetrics.fredericbrodbeck.de/" target="_blank">Cinemetrics</a> é uma ideia sobre medir e visualizar dados dos filmes de forma a revelar as suas caraterísticas e criar um <i>fingerprint </i>visual deles. Informação como a estrutura de edição, a cor, os diálogos e o movimento são extraídos, analisados e transformados em gráficos para que os filmes sejam vistos como um todo e facilmente interpretados e comparados. </div>
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<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://cinemetrics.fredericbrodbeck.de/postershop/static/schema_web.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="254" src="http://cinemetrics.fredericbrodbeck.de/postershop/static/schema_web.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esquema do workflow </td></tr>
</tbody></table>
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<br /></div>
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O autor do projeto apresenta-se como um cinéfilo e a sua tese como <span style="color: blue; font-style: italic; font-weight: bold;">generative / computational design and what role writing code plays regarding new approaches in (graphic) design. </span>Com muita <a href="https://github.com/freder/cinemetrics/" target="_blank">programação</a>, Frederic propõe distanciar-se de outra informação gráfica que usa <i>meta-data </i>relacionada com filmes e cinema <span style="color: blue; font-style: italic; font-weight: bold;">(budget, box office data, awards won, relationship between characters etc.)</span>. Nesse sentido, usa o filme em si mesmo como fonte dos dados, de forma que toda a informação possa ser extraido dele. O resultado final e as ferramentas para extrair os dados é brilhante, conforme podemos ver neste vídeo de explicação do projeto. </div>
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<br /></div>
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="224" mozallowfullscreen="" src="http://player.vimeo.com/video/26584083?title=0&byline=0&portrait=0&=1" webkitallowfullscreen="" width="398"></iframe></div>
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<br /></div>
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Como todos sabemos, o filme na sua estrutura base apenas pode ser visto uma imagem de cada vez, isto é, apenas uma fração e nunca o todo. Assim, o objetivo é proporcionar uma representação gráfica com a totalidade das caraterísticas do filme. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Na minha minha opinião, é naquele último ponto que o projeto ganha especial interesse. Para os estudiosos do cinema, simples entusiastas com a sétima arte, pode ser uma ferramenta de análise interessante e até como forma de selecionar filmes que queremos ver nomeadamente nestes quatro aspetos: </div>
<ul style="font-weight: bold;">
<li style="text-align: justify;"><b><span style="color: blue;">original vs. remake</span></b></li>
<li style="text-align: justify;"><b><span style="color: blue;">movies of the same genre / series</span></b></li>
<li style="text-align: justify;"><b><span style="color: blue;">different epochs of film-making</span></b></li>
<li style="text-align: justify;"><b><span style="color: blue;">all movies by one director</span></b></li>
</ul>
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<a href="http://cinemetrics.fredericbrodbeck.de/postershop/static/img/poster_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://cinemetrics.fredericbrodbeck.de/postershop/static/img/poster_1.jpg" width="226" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><span style="font-weight: 800;"><a href="http://www.blogger.com/"></a><span id="goog_434364552"></span><span id="goog_434364553"></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Vários posteres relativos ao projeto podem ser adquiridos no site oficial do projeto e parece que vai haver um livro final com os resultados e análise da investigação. Por último, quero apenas dizer que este é um trabalho perfeito na convergência entre arte, ciência e design. </div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-1231312630068473785?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttp://www.blogger.com/profile/01649916553896449549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-90514905699784373872012-01-24T16:18:00.002Z2012-01-24T16:19:12.611Z2012-01-24T16:19:12.611ZThe Gloaming (2010)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Esta é uma curta francesa de 14 minutos produzida por <a href="http://www.sabotage-studio.com/" target="_blank">Sabotage Studio</a>.<i> The Gloaming </i>(2010) é uma estridente, distópico e totalmente brilhante metáfora sobre a queda da civilização, um pouco antes que a completa escuridão nos engula a todos nós.</div>
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<br />
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<a href="http://www.creativereview.co.uk/images/2012/01/the_gloaming_poster10_0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="173" src="http://www.creativereview.co.uk/images/2012/01/the_gloaming_poster10_0.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
O filme pega de forma pura e dura nos problemas que assombram o mundo que vivemos e transforma-los num objeto visceral de reflexão. Aponta a violência, as guerras, a religião, o capitalismo, as teorias da conspiração, etc.<br />
Está tudo lá, sem preocupações de sensibilidade e promiscuidade. A <i>storyline </i>é o mimetismo do mundo real do ser humano, para um ambiente de desenho com traço negro e sem censuras. Nomeado para os <i>Césares </i>(os óscares franceses), está disponível durante sete dias no vimeo para visualização grátis online. Assim é só ir a este endereço: http://vimeo.com/35369918 e usar a password: cesars2012 para o visionar.<br />
<br />
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<a href="http://www.creativereview.co.uk/images/2012/01/the_gloaming_poster01_0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="173" src="http://www.creativereview.co.uk/images/2012/01/the_gloaming_poster01_0.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
O que me faz gostar especialmente desta obra é a falta de complexos na criação da narrativa e da arte. É a aproximação deste género de arte para a realidade do nosso mundo com os seus problemas, para uma outra alternativa e metafórica. Porém, o nojo aqui não se sente tanto como se pode sentir na realidade, no entanto tem sequências que podemos sentir realmente nojo no que estamos a ver. Essa é a intenção da curta. </div>
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<span id="goog_153741098"></span><span id="goog_153741099"></span></div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-9051490569978437387?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-50059936238932037772012-01-16T21:52:00.001Z2012-01-16T21:52:18.144Z2012-01-16T21:52:18.144ZAlgumas ideias para criativos empreendedores<div dir="ltr" trbidi="on">
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A semana passada foi muito ocupada com a análise de novas formas de empreendedorismo e novas indústrias criativas que se estão a formar muito devido às novas tecnologias que estão constantemente aparecer. Também foi uma semana que me tenho dedicado a refletir como posso impulsionar e divulgar as minhas ideias. Nessa vertente, quero deixar aqui um registo com as principais ideias.<br />
<br />
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<a href="http://www.edvideo.org/files/presspauseplayposter.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.edvideo.org/files/presspauseplayposter.jpg" width="229" /></a></div>
<br /></div>
<div>
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Em primeiro lugar, torna-se interessante referir o filme documentário <i><a href="http://www.presspauseplay.com/" target="_blank">PressPausePlay</a> </i>(2011). Realizado por David Dworsky e Victor Köhler é um trabalho magnífico de documentação sobre a obra de arte na era digital. Este trabalho procura esclarecer o que se passa com a arte (música, cinema, entre outras) no século onde as possibilidades da tecnologia atingiu níveis de produção quase globais. Ao longo do mesmo, somos esclarecidos com aspetos positivos e outros negativos, mas uma coisa é certa: esta era é o início de uma nova forma de fazer arte.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por outras palavras, os realizadores viajam pela Suécia, Noruega, Espanha, Alemanha, Japão, Islândia, Estados Unidos da América, França, Austrália e Grã Bretanha para falarem com artistas de vários quadrantes: desde a música, a literatura, o cinema, o design, o motion graphics, a publicidade, o jornalismo e os tecnólogos. Que conseguiram através da tecnologia, encontrar novos canais de divulgação para a arte que produzem. E, por outro lado, revolucionar as indústrias culturais e reformular toda a sua estrutura base.</div>
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<br /></div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-UrJdvYYLZvQ/TjE-OLfqM5I/AAAAAAAABQI/ROBD2Bfn2Dg/s1600/mr_brainwash.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="220" src="http://4.bp.blogspot.com/-UrJdvYYLZvQ/TjE-OLfqM5I/AAAAAAAABQI/ROBD2Bfn2Dg/s320/mr_brainwash.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
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Em segundo lugar, para aqueles que já possam ter oportunidade de ter visto o filme de Banksy,<i> <a href="http://artedesexprimir.blogspot.com/2012/01/fino-como-um-rato.html" target="_blank">Exit Through the Gift Shop</a></i> (2011); tiveram oportunidade de entender porque muitas vezes o caminho traçado pode ser dispare e encontrar paralelos que nos levam ao nosso destino. A história de Mr. Brain Wash é um exemplo concreto disso. </div>
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Na minha opinião sincera, o filme responde que a arte não é uma estrutura modelada, rígida, alfabetizada, ensinada, ritual ou até que tenha qualquer aura. A arte é algo que se deve sentir como forma de expressão do nosso interior. Como refúgio e abstração à normalidade e dogmatismos. Como instrumento de luta de classes e propícia na procura de entender a realidade que vivemos. Finalmente, e mais importante, que qualquer um de nós pode ser um artista. Para isso basta fazer arte à nossa maneira e nunca desistir.</div>
</div>
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<br /></div>
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<a href="http://euempreendedor.files.wordpress.com/2010/08/seja20diferente11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://euempreendedor.files.wordpress.com/2010/08/seja20diferente11.jpg" width="320" /></a></div>
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<br /></div>
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Os dois filmes foram apenas a introdução para um tema que tenho procurado abordar com leituras de Seth Godin, entre outros, e que podem consultar e entender melhor pela minha análise ao autor <a href="http://artedesexprimir.blogspot.com/2011/10/construir-um-web-site-que-funciona.html" target="_blank">aqui</a> e a <a href="http://artedesexprimir.blogspot.com/2012/01/o-que-o-meu-site-faz.html" target="_blank">aqui</a>.
</div>
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O primeiro filme é uma boa forma de entendermos o que mudou do modelo fabril, para o modelo digital e como nos podemos integrar. O segundo, é um exemplo (de certeza haverá outros); de como atingir os nossos sonhos e objetivos.</div>
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A palavra empreendedorismo é muito importante nas sociedades atuais. Alguém execional, tem uma ideia original, distinguindo-se por isso dos outros e torna-se empreendedor. Esta é uma caraterística comum a todos, no sentido em que todos têm ideias. Contudo, aquilo que distingue e particulariza são aqueles que realmente as conseguem pôr em prática e obter sucesso com elas.</div>
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Qualquer ideia, produto ou serviço por muito bons que possam ser, sem um <i>marketing </i>eficiente e resultante de retorno nunca conseguirá viver no mercado. Nesse sentido, Seth Godin parece-me ser uma boa uma escolha.</div>
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Noutro sentido, muitas vezes não sabemos bem por onde começar. Muitas vezes isso acontece porque não sabemos as tendências. Nesse sentido, o artigo do GigaOm <i><a href="http://gigaom.com/2011/12/29/why-2012-will-be-year-of-the-artist-entrepreneur/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter&utm_campaign=Feed%3A+OmMalik+%28GigaOM%3A+Tech%29" target="_blank">Why 2012 will be year of the artist-entrepreneur</a> </i>escrito por <a href="http://gigaom.com/author/michaelawolf/" target="_blank">Michael Wolf</a> é um ponto de partida. </div>
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<br /></div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-v_sFCzZe5Ds/TduH25rTk3I/AAAAAAAAEtA/Bi_B1bcXZvU/s1600/Kindle-2-front1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-v_sFCzZe5Ds/TduH25rTk3I/AAAAAAAAEtA/Bi_B1bcXZvU/s320/Kindle-2-front1.jpg" width="320" /></a></div>
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<br />
O artigo começa por nos falar de algumas tendências com sucesso em 2011, tais como <i>e-books, </i>video e rádio/música. E depois explica-nos as tendências subjacentes para 2012 para afirmar o momento dos criativos empreendedores. </div>
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Wolf começa por afirmar que a corrente de distribuição está a colapsar por conteúdos verticais, Isto é, os intermediários entre as empresas de conteúdos e o consumidor final estão a deixar de ser precisos, num momento em que as próprias empresas se tornam distribuidoras diretas e apostam na criação dos seus próprios conteúdos.<br />
Continua dizendo que as ferramentas de produção de conteúdo, distribuição e monetização estão a democratizar-se através da web. Dando o exemplo de os<i> e-books </i>em que a distribuição e <i>storefronts </i>já se tornaram apenas um. Para realçar o facto deixa um excerto de um artigo de Ryan Lawler também para o GigaOm: <b><i><span style="color: blue;">“independent content creators stand to gain the most through massive reductions in the cost of recording equipment and editing software, as well as the greater availability of streaming video service on connected devices. They gain new distribution opportunities for their content and greater possibility for monetization. Consider any of the top YouTube video channels, which probably wouldn’t be able to survive in the pay-TV universe but have created thriving businesses due to the cost structure online.”</span></i></b><br />
<b><i><span style="color: blue;"><br /></span></i></b><br />
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<a href="http://ecx.images-amazon.com/images/I/41dKoLBVToL.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://ecx.images-amazon.com/images/I/41dKoLBVToL.jpg" width="232" /></a></div>
<b><i><span style="color: blue;"><br /></span></i></b><br />
Por último, Wolf pega numa ideia que já me tinha ocorrido. No mundo digital de hoje o <i>scripting </i>é a literacia e uma imensa forma de expressão artística. Pois, a democratização das ferramentas de produção, distribuição e monetização acontece porque os esclarecidos da tecnologia, que são ao mesmo tempo os artistas, constroem <i>websites </i>e <i>apps </i>que os ajudam a pôr a sua arte para o mundo sem recurso às grandes corporações. Esta última ideia parece ser o tema do último livro de Douglas Rushkoff’s <i><a href="http://www.rushkoff.com/program-or-be-programmed/" target="_blank">PROGRAM OR BE PROGRAMMED Ten Commands for a Digital Age</a> </i>(2011) que ainda não li, mas já acrescentei à minha lista de leitura.<br />
Em suma, as ideias que aqui quero deixar é que no mundo que vivemos atualmente, as iniciativas de empreendedorismo, nomeadamente para as indústrias criativas, já não estão totalmente sobre a alçada do poder corporativo. A web democratizou as ferramentas e criou todo um novo mundo explicado em PressPausePlay e de onde surgem artistas como MBW protagonista do primeiro filme de Banksy. Por último, as áreas de intervenção são diversas e dispares, mas o designer torna-se programador e este designer num processo de convergência total de saber e especialização que o ajudam a ser um criativo empreendedor. <i> </i></div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-5005993623893203777?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-46549483517026324382012-01-13T13:19:00.002Z2012-01-14T18:51:34.125Z2012-01-14T18:51:34.125ZFino como um rato<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Embora possa parecer uma autobiografia, acaba mais por ser uma denuncia sobre uma narrativa que levou alguém extremamente obsessivo a atingir o sucesso. Banksy parece querer vingar-se de Brainwash porque crê que abusou dele. No final percebemos que muitas vezes o caminho para o nosso destino pode estar concentrado na vontade que temos, mas também nos conhecimentos que temos. Também um bom documento sobre <i>streetart</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #323232; font-family: Helvetica, Arial, Verdana, 'Lucida Grande', Georgia, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: -webkit-auto;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.banksyfilm.com/images/dvd-packshot.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276" src="http://www.banksyfilm.com/images/dvd-packshot.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<i>Exit Through the Gift Shop </i>(2011) é o primeiro filme realizado por <a href="http://www.banksy.co.uk/index.html" target="_blank">Banksy</a>, um graffiti envolto num misticismo sobre a sua identidade e origens. Destacou-se com trabalhos de <i>streetart </i>compostos por uma escrita de graffiti distintiva por uma técnica única. A sua obra está espalhada um pouco pelo mundo inteiro, até no muro que Israel construiu à volta da Palestina. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Relativamente ao filme em questão, e como já tive oportunidade de dizer em cima, considero-a uma forma de denúncia sobre um facto que Banksy não foi capaz de aceitar naturalmente. No entanto como o próprio refere no seu site oficial: <b><i><span style="color: blue;">Are you still friends with Mr. Brainwash? I like to think so. When I asked him what he thought about the film he said “This is a cult movie, this is a classic movie, this movie stands alone – like The Godfather.”</span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.banksyfilm.com/images/stills/banksy_studio_mid.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="http://www.banksyfilm.com/images/stills/banksy_studio_mid.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Antes de tudo, o principal protagonista do filme não é Banksy, mas sim <a href="http://www.mrbrainwash.com/" target="_blank">MBW</a> (Mr. Brain Wash). Um retardado francês, que sofreu um trauma de infância com a morte da mãe e tornou-se obcecado por câmaras de filmar. Como percebemos no filme, este vício acabaria por ser o motivo que o levou a conhecer Banksy. Porém, foi aquele que lhe deu o click para começar a fazer arte e, consequentemente, tornar-se num artista extremamente conhecido ao ponto de conseguir criar a capa do álbum de Madona de 2009. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.forzashop.sk/ganet/forza/music/shop.nsf/9CF1E7C68B465969C12576270034B557/AbstImgA/0.84" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://www.forzashop.sk/ganet/forza/music/shop.nsf/9CF1E7C68B465969C12576270034B557/AbstImgA/0.84" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Depois temos que entender que o filme não está concentrado só na história daqueles dois intervenientes. Ao longo do filme vamos conhecendo outros artistas da <i>streetart. </i>Pessoas que se destacam por cometer ilegalidades artísticas em busca da fama. Por outro lado, olhamos de muito perto os sacrifícios, riscos, loucuras, insanidades de pessoas que vivem segundo um estilo artístico que por muitos é considerado vandalismo. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Por outra linha, o filme documentário demonstra que por muito que este tipo de artistas seja ilegal e ousados, acabam sempre por ganhar reconhecimento e com isso muito dinheiro. Por essa razão, conseguem depois ser mediatizados e procurados pelas principais galerias de arte do mundo (sejam elas quais forem); para terem exposições das obras daqueles. Como por exemplo a exposição de Banksy em L.A que é mostrada no filme. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Claro que não podemos esquecer a criatividade dele ao colocar um elefante todo pintado como principal atração do evento, chamando logo a atenção das associações protetoras dos animais e consequente difusão mediática e, objetivo principal, publicidade eficiente à exposição.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.thesnipenews.com/thegutter/wp-content/uploads/2010/05/ELEPHANT-BARELY-LEGAL-2006.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="http://www.thesnipenews.com/thegutter/wp-content/uploads/2010/05/ELEPHANT-BARELY-LEGAL-2006.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Em último lugar, de alguma forma o filme mexe com as nossas emoções principalmente porque nos abre a consciência para uma questão muito simples: afinal o que é arte? É esta pergunta que o filme parece responder com facilidade e, daí, talvez não!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Na minha opinião sincera, responde que a arte não é uma estrutura modelada, rígida, alfabetizada, ensinada, ritual ou até que tenha qualquer aura. A arte é algo que se deve sentir como forma de expressão do nosso interior. Como refúgio e abstração à normalidade e dogmatismos. Como instrumento de luta de classes e propícia na procura de entender a realidade que vivemos. Finalmente, e mais importante, que qualquer um de nós pode ser um artista. Para isso basta fazer arte à nossa maneira e nunca desistir. </div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-4654948351702632438?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-48263099885400290232012-01-10T16:54:00.000Z2012-01-10T18:21:36.444Z2012-01-10T18:21:36.444ZO que o meu site faz?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Depois de ter<a href="http://artedesexprimir.blogspot.com/2011/10/construir-um-web-site-que-funciona.html" target="_blank"> escrito</a> sobre o <i>freebook </i>de Seth Godin. Tenho analisado mais calmamente o que ele tem escrito e as suas ideias de como pôr um <i>website </i>a funcionar. O livro tem-se apresentado bastante útil na minha procura de reformular o meu site pessoal: <a href="http://www.artedeseexprimir.net/" target="_blank">www.artedeseexprimir.net</a>. E a minha aposta não vai ser melhorar o seu <i>layout </i>ou interação, mas sim uma aposta no marketing.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-_iC7nAYbDMs/Th2nFr1QrBI/AAAAAAAAIXI/lzu4hyvg4tA/photo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="285" src="http://2.bp.blogspot.com/-_iC7nAYbDMs/Th2nFr1QrBI/AAAAAAAAIXI/lzu4hyvg4tA/photo.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Antes de tudo a última citação do último post que escrevi sobre este assunto, fez-me pensar que tipo de produto, serviço ou ideia eu estou a tentar vender ou divulgar? </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Por um lado, o site apresenta-se apenas como um canal de divulgação do meu portfólio em diversas áreas criativas (fotografia; design gráfico e motion graphics). Mas isto só por si, não chega. São milhões os <i>websites </i>deste género e mais de metade deles não servem as intenções dos seus criadores. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Consequentemente, é necessário lembrar que o <i>website </i>faz parte de um processo. E como todos os processos é necessário levar um passo de cada vez. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Nesse sentido, o tempo é de refletir antes de tomar o próximo passo e analisar o que já existe e como pode ser melhorado. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.artedeseexprimir.net/_/rsrc/1323122624573/designgrafico/circusdolcevita/Mimopreso.png?height=297&width=400" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="236" src="http://www.artedeseexprimir.net/_/rsrc/1323122624573/designgrafico/circusdolcevita/Mimopreso.png?height=297&width=400" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><a href="http://www.artedeseexprimir.net/designgrafico/circusdolcevita" target="_blank">Circus Dolce Vita</a>, um dos meus trabalhos em design gráfico</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Seth Godin pede que nós consigamos refletir e tentemos perceber se o nosso <i>website </i>faz várias coisas ou se apenas faz uma. Ainda pior, se ele nos leva para outra página que também só faz uma coisa. Muitas vezes isto acontece porque levamos demasiado a sério o que nos ensinam sobre <i>webdesign, </i>que muitas vezes acaba por ser dispendioso, perda de tempo e completa ineficácia. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
E tudo aquilo é o que eu quero ultrapassar e não fazer. O livro começa a apresentar-se como manual de ideias chaves que podem ser postas a trabalhar para nós, neste caso para mim. Isto não quer dizer que eu tenha um problema, o que eu quero é fazer uma coisa: divulgar o meu site. </div>
</div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-4826309988540029023?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-64924839392753065972012-01-07T14:36:00.000Z2012-01-16T23:59:33.608Z2012-01-16T23:59:33.608ZOs 3 melhores filmes de 2011, segundo Artedeseexprimir<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Podem consultar a minha lista do ano passado no post 2 <a href="http://artedesexprimir.blogspot.com/2012/01/dois-anos-de-mubi.html" target="_blank">anos de MUBI</a>. Verificam que foram bastantes os filmes que vi do ano de 2011. Por norma, um filme só verdadeiramente me agrada, quando me dou ao trabalho de aqui escrever sobre ele. É uma forma de interpretar melhor o filme. Analisar os seus aspetos de uma forma mais hermenêutica, permite-me compreender melhor o filme. Mais engraçado se torna voltamos lá atrás e analisamos o que escrevemos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, ao analisar o que escrevi do ano passado, em relação aos filmes que vi, dou por mim obrigado a decidir qual desses eu mais gostei. Nesse sentido, deixo-vos a listagem do TOP 3 e uma passagem do post e link para que possam ler e entender melhor a minha opção. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1º</b> <b><i><a href="http://artedesexprimir.blogspot.com/2011/12/magia-do-cinema.html" target="_blank">Hugo</a> </i>(2011) Martin Scorcese</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.journeybyframe.com/wp-content/uploads/2011/11/Hugo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="http://www.journeybyframe.com/wp-content/uploads/2011/11/Hugo.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><b><i><span style="color: blue;">George Méliès foi essa pessoa e Martin Scorcese conseguiu juntar aquilo que existe na contemporaneidade e aquilo porque começou por ser inventado, numa estória adaptada ao tempos que vivemos num toque de entranha fenomenal de sentirmos realmente tempo bem passado perante a fruição de uma obra de Arte.</span></i></b></b></div>
<b>
</b><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><span style="color: #222222;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2º<span style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 18px;"> </span></span></b><b><a href="http://artedesexprimir.blogspot.com/2011/09/vida-e-os-seus-ramos.html"><i>Tree of Life</i></a> (2011) Terrence Malick</b><br />
<b><br /></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-0Wvip4Eq4IY/Te_53h2x5CI/AAAAAAAACGI/MaotnjEUqMc/s1600/Tree-of-Life52.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="205" src="http://1.bp.blogspot.com/-0Wvip4Eq4IY/Te_53h2x5CI/AAAAAAAACGI/MaotnjEUqMc/s400/Tree-of-Life52.png" width="400" /></a></div>
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><span style="color: #222222;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;">Em suma, o filme fala-nos da vida naquilo que é, puro e duro. A vida é uma ramificação de experiências, sensações, influências, socializações, momentos, fé, etc. Tudo isso nos perturba e nos molda e não é o mesmo lidar com isso coletivamente que nosso interior.</span></i></b><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><b><i><span style="color: blue;"> </span></i></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><span style="color: #222222;"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><span style="color: #222222;"><b><br /></b></span></span></div>
3º <a href="http://artedesexprimir.blogspot.com/2011/12/amor-com-violencia.html"><b><i>Tyrannosaur</i></b></a> <b>(2011) Paddy Considine</b><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.thefilmpilgrim.com/wp-content/uploads/2011/08/Peter-Mullan-Tyrannosaur-Film-Still.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="268" src="http://www.thefilmpilgrim.com/wp-content/uploads/2011/08/Peter-Mullan-Tyrannosaur-Film-Still.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><b><br /></b></span></div>
<b></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><b><i><span style="color: blue;">No seu todo, o filme é um reflexo do lado negado da sociedade. O lado da violência e da auto-destruição da condição humana. O lado em que se toca a ténue linha frágil que separa a racionalidade da loucura. O lado que existe dentro das paredes dos ninhos familiares e, quando trespassados para o exterior, é sempre a aparência de papéis hipócritas baseados em aparências.</span></i></b></b></div>
<b>
</b><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-6492483939275306597?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttp://www.blogger.com/profile/01649916553896449549noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-25328876492192380322012-01-03T21:08:00.000Z2012-01-03T23:58:20.988Z2012-01-03T23:58:20.988ZShortmovies, o melhor de 2011 segundo Artedeseexprimir<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Depois de ontem ter publicado os <i><a href="http://artedesexprimir.blogspot.com/2012/01/game-trailer-o-melhor-de-2011-segundo.html" target="_blank">game trailers</a> </i>do ano transato; e o melhor do <a href="http://artedesexprimir.blogspot.com/2012/01/video-online-o-melhor-de-2011-segundo.html" target="_blank">vídeo online</a> de 2011, segundo a Stash. Entro agora na minha categoria por excelência. Para aqueles que me seguem no facebook, sabem que ao longo do ano fui colocando muitos vídeos e curtas que vou encontrando na rede. A grande maioria desses podem ser encontrados nos meus <i><a href="http://vimeo.com/noslenespiral/likes" target="_blank">likes</a> </i>no<i> </i>Vimeo. Por sinal a plataforma que detém a maioria dos vídeos que vou vendo, mas também podem encontrar alguns no youtube.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda pensei em fazer uma seleção dos que mais gostei ao longo do ano, mas a verdade é que mais uma vez a Stash foi de encontro aos meus gostos. E depois de ver a sua seleção, decidi que ia passar a ser a minha. Assim, a Stash ajudou a escolher os primeiros três vídeos para o Top 3 de <i>shortmovies </i>de 2011 onde coloco um comentário. Se quiserem ver a listagem elaborada pela Stash sigam este <a href="http://www.stashmedia.tv/stash-best-of-2011/#" target="_blank">link</a> para as curtas, onde podem ver outros bons trabalhos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.stashmedia.tv/images/bts/VCBOS11/BOS11_44BTS-01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="231" src="http://www.stashmedia.tv/images/bts/VCBOS11/BOS11_44BTS-01.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse sentido começo por explicar as razões das minhas escolhas. As curtas aqui apresentadas são, na sua maioria, projetos feitos ou por profissionais das áreas ou estudantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
No primeiro caso, são projetos feitos fora do horário de trabalho e com uma dedicação e amor à arte. São pessoas que querem explorar o lado mais artístico da sua área e não querem estar presos a exigências de clientes que pagam o serviço. No segundo caso, são projetos de final de curso, onde também os criadores podem usar e abusar da sua criatividade como bem lhes apetece. Finalmente, adorei a abstração e liberdade que Miller criou no primeiro <i>shortmovie </i>que vi realizado por ele e com um dos meus atores preferidos, Jonh Malkovich. Sem perder mais tempo vou passar para a listagem. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="text-align: -webkit-auto;">1º </span><span style="text-align: -webkit-auto;">"LOOM" </span></b>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.stashmedia.tv/images/bts/VCBOS11/BOS11_45BTS-12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="223" src="http://www.stashmedia.tv/images/bts/VCBOS11/BOS11_45BTS-12.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Neste primeiro aproveito texto de um post que já <a href="http://artedesexprimir.blogspot.com/2011/10/polynoid-design-e-storytelling.html" target="_blank">aqui</a> tinha escrito para explicar a razão da minha escolha. <b><i><span style="color: blue;">Não deixa de ser curioso a forma como os intervenientes apresentam o projeto. Quase como modestos perante tanta qualidade nos seus trabalhos. Encaram todo o processo como um playground onde colocam as suas brincadeiras de crianças pródigas. Mas a verdade é que estas crianças são capazes de criar artefatos belos, consumidos por uma atmosfera dark e minimalista. Caraterizados por uma estética própria que deambula entre o belo e o grotesco, o amor e o horror. Com contextos de ficção cientifica de realidades futurísticas ilimitadas pela imaginação, particularmente assente em criação única e singular de uma equipa que trabalha indubitavelmente de uma forma perfeita. </span></i></b>E a perfeição é o detalhe com que trabalham as suas obras. Para perceberem melhor vejam o vídeo que coloco a seguir:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="224" mozallowfullscreen="" src="http://player.vimeo.com/video/24069938?title=0&byline=0&portrait=0&color=00ff66&amp" webkitallowfullscreen="" width="398"></iframe></div>
<br />
Schedule: one year.<br />
For Polynoid<br />
Directors: Jan Bitzer, Ilija Brunck, Csaba Letay<br />
TD: Fabian Pross<br />
Producer: Regina Welker<br />
Sound: Joel Corelitz / waveplant<br />
Artists: Felix Mertikat, Jin-Ho Jeon, Roman Kälin, Tom Weber, Christian Hertwig, Silke Finger, Jacob Frey, Leszek Plichta, Georg Schneider, Anja Wacker, Andreas 'Felix' Gebhardt, Falko Paeper, Sarah Eim <br />
Sound mixing: David Axelbaum / Airstream Audio<br />
Toolkit<br />
Softimage, Mudbox, eyeon Fusion, Photoshop, Premiere, After Effects<span style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;"> </span>
<br />
<b><br /></b><br />
<b>2º "BUTTERFLIES"</b><br />
<b><br /></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.stashmedia.tv/images/bts/VCBOS11/BOS11_47BTS-02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="http://www.stashmedia.tv/images/bts/VCBOS11/BOS11_47BTS-02.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="text-align: justify;"><br /></span><br />
<div style="text-align: justify;">
Os trabalhos de <a href="http://www.sandrofilm.com/">Sandro Miller</a> são deveras impressionantes para quem acompanha o seu portefólio em fotografia. Contudo, o seu trabalho em filme não é tão conhecido, mas este é quase como uma metamorfose de Jonh Malkovich num ambiente dark e perturbador. Neste filme em concreto nota-se as qualidades fotográficas de Miller, tanto na luz como na linguagem fílmica, bem como a supremacia de Malkovich na perfomance. O próprio Miller diz: <b><i><span style="color: blue;">"You only need to put certain thoughts into John's head then let him take over. John is a master at understanding his character; it was only minutes and John was deep into the head of this sick character. Nobody is better at this than John. He also deeply understands camera angles and light, he knows his boundaries, he is a great listener and is passionate about every part he does. Even in our stills John goes deep into his character giving me every nuance of emotion that is in his body."</span></i></b></div>
<div>
<b style="text-align: justify;"><i><span style="color: blue;"><br /></span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div>
<b style="text-align: justify;"><i><span style="color: blue;"><br /></span></i></b></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="224" mozallowfullscreen="" src="http://player.vimeo.com/video/19876655?title=0&byline=0&portrait=0&color=ffffff&" webkitallowfullscreen="" width="398"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
For Sandro Film <br />
Director: Sandro Miller<br />
For Gentleman Scholar<br />
CDs: Will Johnson, William Campbell <br />
Producer: Tyler Locke <br />
EP: Rob Sanborn <br />
Designers/Compositors: William Campbell, Will Johnson, Tommy Wooh, Daniel Blank, Paul Yeh, Heather Aquino, Claudia Yi Leon, Joseph Chan<br />
For The Whitehouse <br />
Editor: Josh Bodnar<br />
Additional writing: Gabe Lichstein, Jennie Chamberlain <br />
Music composer: Matt Hutchinson<br />
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
<b>3º "BLIK"
</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.stashmedia.tv/images/bts/VCBOS11/BOS11_50BTS-10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="http://www.stashmedia.tv/images/bts/VCBOS11/BOS11_50BTS-10.jpg" width="400" /></a></div>
<div>
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Este é um projeto final de curso de Bastiaan Schravendeel um estudante holandês que se encontrava num estágio quando surgiu a ideia de criar o filme. Este destaca-se pela criatividade de comunicar apenas através de linguagem corporal e técnica cinematográfica. Outra qualidade é o grafismo que também ajuda a intenção de comunicar pelos personagens sem recurso a linguagem verbal. Diz-nos o criador: <b><i><span style="color: blue;">"This production was the first time we used a proprietary automated rigging script for the nine characters. Cloth sim, which we figured would be a great visual addition provided it would fit the stylized acting, proved to be quite a hassle. Low Poly tends not to work too well, as it turns out. "Then behind everything was a system to automatically cache and set up shots for rendering and comping. Since the visual style relied heavily on extensive comp work, the amount of data was quite intimidating. Managing this through a custom system was the only way we could successfully complete the short."</span></i></b></div>
<div>
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;"><br /></span></i></b></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="224" mozallowfullscreen="" src="http://player.vimeo.com/video/25475500?=1" webkitallowfullscreen="" width="398"></iframe></div>
</div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
For Polder Animation<br />
Writer/director/animation: Bastiaan Schravendeel <br />
TD/animation: Jean-Paul Tossings <br />
AD/animation: Sander Kamermans<br />
Set designer/animation: Piebe van der Storm<br />
Sound: Peter van der Velden<br />
Music: Alex Debicki <br />
Mix: Bob Kommer Studios<br />
For Utrecht School of the Arts<br />
Thanks: Egbert de Ruiter<br />
Special thanks: il Luster Films<br />
Toolkit<br />
Maya, Photoshop, Nuke, Premiere</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-2532887649219238032?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttp://www.blogger.com/profile/01649916553896449549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-4573460730563748512012-01-02T19:27:00.000Z2012-01-03T23:45:37.012Z2012-01-03T23:45:37.012ZGame trailer, o melhor de 2011 segundo a Stash<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Continuando na minha procura de diferenciar o que de melhor foi feito em 2011, passo agora para os trailers de vídeojogos. Nutro uma predileção muito particular por esta categoria, porque creio que se consegue muitas vezes criar no trailer uma emoção que estipula se vamos ou não gostar do jogo. Porém, muitas vezes acontece como nos trailers de cinema, ficamos desiludidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Independentemente disso, creio que a Stash fez mais uma vez uma excelente escolha do que melhor foi feito ao longo de 2011.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Começamos então por<i> Assassin's Creed: Revelations</i> (2011). Dizem-nos os intervenientes no processo de construção <b style="text-align: left;"><i></i></b><br />
<div style="display: inline !important; text-align: justify;">
<b style="text-align: left;"><i><b><i><span style="color: blue;">"There are a lot of time-warps in the fighting scenes - at certain points with extremely slowed down motions - that posed a great technical challenge due to the large number of characters and numerous simulated elements. Also, the scene where we see Ezio on the sea made us face several problems, since our rendering pipeline went through a lot of changes lately and accordingly our previous tools that served us well before couldn't be used anymore.</span></i></b></i></b></div>
<b style="text-align: left;"><i>
</i></b></div>
<i><span style="color: blue;"></span></i><br />
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<i><span style="color: blue;"><b><i><span style="color: blue;">"In asset creation we use Maya, 3ds Max, ZBrush, Bodypaint and Photoshop - the first two are supported by many in-house plug-ins. The scenes are assembled in Maya, the same software we use for animation. For rendering we use Arnold and the completed layers are 'polished together' in Nuke. It is very useful that the features of Maya are adjustable; we can broaden the variety of functions by adding or replacing the existing plug-ins with our own solutions, so we can say that Maya serves mainly to provide the technical framework in our pipeline. When we chose the software for rendering and compositing, the final decision was based upon the software's dependability and ability to perform robustly in a large-scale production environment.</span></i></b></span></i></div>
<i><span style="color: blue;">
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;"><br /></span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-weight: bold; text-align: center;">
<a href="http://www.stashmedia.tv/images/bts/VCBOS11/BOS11_38BTS-02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="http://www.stashmedia.tv/images/bts/VCBOS11/BOS11_38BTS-02.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;"><br /></span></i></b></div>
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;"><br /></span></i></b></div>
</span></i><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/Wo6Q14vBB1c" width="560"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
ASSASSIN'S CREED: REVELATIONS</div>
Game trailer 3:05 <br />
Game developer: <br />
UBISOFT<br />
Director: <br />
ISTVÁN ZORKÓCZY<br />
Animation: <br />
DIGIC PICTURES<br />
www.digicpictures.com<br />
<div>
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
A seguir passamos para <i>Dead Island </i>(2011). Este <i>game trailer</i> acaba por ser o meu preferido do ano transato. Alem da excelente qualidade gráfica, adorei a irreversibilidade da narrativa no tempo e espaço, bem como a música que o acompanha e que me emocionou muito. </div>
<div style="text-align: justify;">
Também nos dizem os intervenientes no processo de construção: <b><i><span style="color: blue;">"There were a number of technical challenges most of which revolve around creating realistic CGI characters that don't fall into the 'uncanny valley'. We cast real actors and captured their facial performance using 4D surface scanning rather than traditional optical marker techniques. That was the easy bit, the hard task for our Pipeline TD's was working out how we take that surface 3D data and drive our characters faces. We are delighted with those results.</span></i></b></div>
<b></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><b><i><span style="color: blue;">"Another area that was technically challenging was using reverse slow motion. This threw up a whole additional set of considerations; for example we had to add full cloth simulation to all characters because the nature of that type of photography requires proper cloth sims to keep the clothes from looking stiff and fake."</span></i></b></b></div>
<b>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;"><br /></span></i></b></div>
</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.stashmedia.tv/images/bts/VCBOS11/BOS11_39BTS-01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="295" src="http://www.stashmedia.tv/images/bts/VCBOS11/BOS11_39BTS-01.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<i> </i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/lZqrG1bdGtg" width="560"></iframe></i></div>
<div style="text-align: center;">
DEAD ISLAND</div>
Game trailer 3:00 <br />
Client: <br />
DEEP SILVER<br />
Director: <br />
STU AITKEN<br />
Animation: <br />
AXIS ANIMATION<br />
www.axisanimation.com<br />
<div>
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Finalmente temos o que para mim era o mais desconhecido, mas que também se destaca por excelente qualidade gráfica. Estou a falar de <i>Age of Empires Online </i>(2011). Colorido e tecnicamente bastante bem conseguido. <i> </i>A equipa por detrás do seu desenvolvimento referem: <b><i><span style="color: blue;">"Working with director Dana Dorian, from our little sister company Flaunt, the Axis team created this trailer for Age of Empires Online based on original scripts from LA agency Ayzenberg which Dana and the Ayzenberg team refined and tweaked during pre-production. </span></i></b></div>
<b></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><b><i><span style="color: blue;">"Luckily Dana had spent many an hour playing the Age of Empires games over the years so getting to grips with the world and its characters was easy. Don't forget to look out for the guy with the enormous steak!"</span></i></b></b></div>
<b>
</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.stashmedia.tv/images/bts/VCBOS11/BOS11_40BTS-05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="http://www.stashmedia.tv/images/bts/VCBOS11/BOS11_40BTS-05.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/K6kkvpkgUYQ" width="560"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
AGE OF EMPIRES ONLINE</div>
Game trailer 2:26<br />
<div>
Client: <br />
MICROSOFT GAME STUDIOS<br />
Agency: <br />
AYZENBERG<br />
Director: <br />
DANA DORIAN<br />
Production: <br />
FLAUNT<br />
Animation:<br />
AXIS ANIMATION<br />
www.axisanimation.com</div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-457346073056374851?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-86654024480727742842012-01-02T18:11:00.000Z2012-01-02T18:22:40.799Z2012-01-02T18:22:40.799ZVídeo online, o melhor de 2011 segundo a Stash<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Esta lista parece-me refletir muito bem o que de melhor foi feito em 2011 no que toca ao vídeo online. Alguns dos vídeos aqui apresentados tornaram-se autênticos virais e outros foram amplamente divulgados por isso. A autoria é da Stash.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.stashmedia.tv/images/header/stashlogo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://www.stashmedia.tv/images/header/stashlogo.jpg" width="195" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Começo pelo o da IBM para promover o seu novo processador Core i5.<span style="color: blue; font-style: italic; font-weight: bold;"> Alan Smith </span>(realizador) <span style="color: blue; font-style: italic; font-weight: bold;">: "We often combine live action with animation within the same scene, but here we had to continually jump from one to the other without losing the impact of the action or interrupting the narrative thread. Instead of editing from scene to scene in live action, we would cut from software window to new software window.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;"><br /></span></i></b></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/ZM0ptMqNhso" width="560"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="text-align: justify;">INTEL"THE CHASE" </span></div>
<div style="text-align: justify;">
Viral 1:45 </div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Agency: </div>
<div style="text-align: justify;">
VENABLES BELL + PARTNERS</div>
<div style="text-align: justify;">
Director: </div>
<div style="text-align: justify;">
SMITH & FOULKES</div>
<div style="text-align: justify;">
Production: </div>
<div style="text-align: justify;">
NEXUS PRODUCTIONS</div>
<div style="text-align: justify;">
Animation/VFX: </div>
<div style="text-align: justify;">
NEXUS PRODUCTIONS </div>
<div style="text-align: justify;">
www.nexusproductions.com</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Continuamos com um dos mais apetitosos a nível gráfico e visual. A campanha internacional tenta chamar a atenção para o facto de a água não potável ser uma das principais causas de doenças e mortes. <b><i><span style="color: blue;">Arthur de Kersauson, producer at Hush in Paris: "The client wanted to find a way to make ink and water interact to raise awareness of the dirty water problem. The main creative challenge was to find symbols that could be drawn with water because very few things can be drawn using this technique. We also had to try lots of different papers and inks to find the best match to control the diffusion process.</span></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;"><br /></span></i></b></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/fq9mw8wR-1Q" width="560"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="text-align: left;">SOLIDARITIES INTERNATIONAL "DIRTY WATER"</span></div>
<div style="text-align: left;">
TVC/cinema/viral 1:42 </div>
<div style="text-align: left;">
Agency: </div>
<div style="text-align: left;">
BDDP UNLIMITED</div>
<div style="text-align: left;">
Director: </div>
<div style="text-align: left;">
CLEMENT BEAUVAIS</div>
<div style="text-align: left;">
Production: </div>
<div style="text-align: left;">
HUSH</div>
<div style="text-align: left;">
Animation: HUSH</div>
<div style="text-align: left;">
www.hush.fr</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A seguir temos um feito pelo canal televisivo France 24, que tentou salientar o <i>link </i>entre a liberdade de informação e a liberdade de expressão na Internet. <b><i><span style="color: blue;">French international news channel France24 broadcasts in French, English and Arabic. During the Arab Spring of 2011 their coverage of the revolutions in Tunisia, Egypt and Libya drove broadcast audience numbers to record highs. But the real phenomenon was taking place via france24.com which experienced a peak in traffic with nearly 14 million visits and 59 million page views in March. Also, due to a steady stream of tweets dedicated to the Arab uprisings, France24 quintupled their followers on Twitter.</span></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;"><br /></span></i></b></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/F-CZQGSti2A" width="560"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
FRANCE 24 "THE BIRDS"</div>
Branded content 1:59 <br />
Agency: <br />
MARCEL PARIS<br />
Director: <br />
PHILIPPE GRAMMATICOPOULOS<br />
Animation:<br />
MR HYDE<br />
www.mrhyde.fr</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Por último, temos o que mais gostei pela originalidade e coragem mostrados na criação do vídeo. Foi feito para a organização francesa AIDES. O projeto passou não só pela criação do vídeo, mas também uma aplicação em Android.<b><i><span style="color: blue;"> Elsa Rakotoson, producer at Frenzy, Paris: "The main challenge of this project was to remain sexual and playful but not coarse and to find funny interactions for the video so it could work for the Android application and be interactive." </span></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: blue;"><br /></span></i></b></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/Id5AM_KziKw" width="560"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
AIDES "SEXY FINGERS"</div>
Viral 1:52 <br />
Agency: <br />
JWT<br />
Director: <br />
JEAN-MICHEL TIXIER<br />
Animation: <br />
FRENZY PARIS<br />
www.frenzyparis.com</div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-8665402448072774284?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-33363164195719263532012-01-02T16:05:00.002Z2012-01-05T15:21:59.278Z2012-01-05T15:21:59.278ZDois anos de MUBI<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="text-align: justify;">
Enquanto no ano passado resolvi colocar <a href="http://artedesexprimir.blogspot.com/2010/11/um-ano-de-mubi.html" target="_blank">aqui </a>apenas os filmes que tinha valorizado com 5 estrelas, este ano decidi colocá-los todos. </div>
<div style="text-align: justify;">
Este facto deve-se também a uma nova aplicação que entretanto o MUBI colocou disponível durante este ano, isto é, sempre que apontamos uma nota ou até classificámos um filme, existe agora a possibilidade de armazenar na nossa filmografia. A minha pode ser vista aqui: <a href="http://mubi.com/users/165839">NOSLEN</a>: FILMOGRAPHY</div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, este ano o <i>layout </i>do post difere em muito do ano passado. Este ano coloco as minhas notas sobre os filmes, que escrevi quando os termino de ver. Um link onde podem ver mais informações sobre os filmes e imagens que não vão desaparecer, caso haja algum problema com direitos de autor (tal como aconteceu no post do ano passado). </div>
<div style="text-align: justify;">
A ordem apresentada é o dia em que vi o filme, o nome do filme original ou dobrado e o apontamento que fiz sobre o mesmo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Por último, convém dizer que os últimos dois filme têm a data de 2010, porque foram os filmes que vi logo posteriormente quando fiz o outro post. Espero que gostem e que vos abra a curiosidade para verem certos filmes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
30 DEC 11<a href="http://mubi.com/films/92253">THE FLOWERS OF WAR</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Um filme interessante pela narrativa que se desenrola ao longo de uns longuíssimos 145 minutos. Mas o filme é uma verdadeira obra prima, pelo menos na minha sincera opinião.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/49796/w856.jpg?1325623375" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/49796/w856.jpg?1325623375" width="400" /></a></div>
<br />
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
28 DEC 11<a href="http://mubi.com/films/43759">WARRIOR</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
Um dos principais impulsos que os filmes têm capacidade de criar nas pessoas é a emoção. Nesse sentido, este filme ganha por aí. Aposta num velho cliché e da-lhe uma reviravolta muito interessante e emotiva, É uma experiência que atinge no desenvolvimento do filme níveis de imersão bastante elevados. Diria que é quase um filme obrigatório.<br />
<br /></div>
</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/32153/w856.jpg?1302907968" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
26 DEC 11<a href="http://mubi.com/films/40337">SHERLOCK HOLMES: A GAME OF SHADOWS</a></div>
<div style="text-align: justify;">
É um verdadeiro jogo de sombras. Temos um personagem renovado e humorista. Tem capacidades incríveis, mas foge muito ao original de Conan Doyle.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/49690/w856.jpeg?1325472805" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
23 DEC 11<a href="http://mubi.com/films/43753">A RESSACA - PARTE II</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Novamente, nada a dizer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/32143/w856.jpg?1302902770" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
23 DEC 11<a href="http://mubi.com/films/3339">A RESSACA</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Nada a dizer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/3078/w856.jpg?1289434623" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
22 DEC 11<a href="http://mubi.com/films/1560">O NOVO MUNDO</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Pode ter sido considerada a obra mais fraca de Malick, mas de facto tem a sua marca. Os planos estáticos, o movimento subtil, a apreciação da natureza, as vozes off. Podem, se quiserem, dizer que é a estória da Pocahontas, mas é a visão de Malick e por isso ganha imensa qualidade. Só prova uma coisa, a qualidade é cada um de nós que atribui.</div>
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<br /></div>
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<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/1466/w856.jpg?1289430052" width="400" /></div>
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<br /></div>
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19 DEC 11<a href="http://mubi.com/films/43689">DRIVE - RISCO DUPLO</a></div>
<div style="text-align: justify;">
O filme é uma surpresa no que toca á narrativa Em vez de se focar no género de ação pura e dura, abre os planos para a observação do ego e os sentimentos. A fotografia é deliciosa e nem falo na banda sonora que cola realmente muito bem no filme. Vale a pena o visionamento, mas pode não agradar a todos.<br />
<br /></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/49879/w856.jpg?1325742313" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/49879/w856.jpg?1325742313" width="400" /></a></div>
<br /></div>
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<br /></div>
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<span style="text-align: left;">15 DEC 11</span><a href="http://mubi.com/films/36545" style="text-align: left;">LIFE IN A DAY</a></div>
<div style="text-align: justify;">
É uma viagem brilhante sem forma ou estrutura. Por momentos, parece que percorremos o planeta terra num único dia e esse foi o 24 de Julho de 2010. A variedade de captações, de histórias, de culturas, de momentos, de contextos e pessoas é mote de sonhar em ultrapassar os limites em que estamos limitados.</div>
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<br /></div>
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<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/49095/w856.jpg?1324425160" width="400" /></div>
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<br /></div>
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12 DEC 11<a href="http://mubi.com/films/36586">CIRCUMSTANCE</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Resplandecente construção e saturada com um sumptuoso senso de estilo e sensualidade. A narrativa está muito bem construída, fazendo com que o plot seja incerto na descodificação. Aprendemos de um ponto de vista uma realidade que envolve lesbianismo e fanatismo, num país onde a fé é levada à letra. Foi uma surpresa agradável.</div>
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<br /></div>
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<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/49390/w856.jpg?1324955021" width="400" /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
11 DEC 11<a href="http://mubi.com/films/43810">HUGO</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Martin Scorcese não podia ter construído melhor homenagem a um dos génios do cinema, George Méliés. A fotografia é deliciosa, a banda sonora fez-me lembrar a Amélie Poulain tem uma direção de arte fantástica. Mais um candidato a filme do ano.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/48630/w856.jpg?1323815165" width="400" /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
07 DEC 11<a href="http://mubi.com/films/36668">TYRANNOSAUR</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Um filme dramático, intenso, real, simbólico e impaciente. Por ventura um candidato a melhor filme do ano. Pena não ter havido mais cuidado com a fotografia, caso contrário o filme era uma obra prima. Um homem extremamente agressivo descobre novamente o amor através da violência que uma mulher sofre. A forma como esta narrativa nos é mostrada é soberba.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/48646/w856.jpg?1323844797" width="400" /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
06 DEC 11<a href="http://mubi.com/films/982">CRASH</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Aqui ainda se nota a puberdade de Cronenberg, mas o seu estilo é inconfundível. É um filme sobre sexo, masoquismo, sadomasoquismo, homossexualidade, lesbianismo e, acima de tudo, uma reflexão,</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/25594/w856.jpg?1296806649" width="400" /></div>
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<br /></div>
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29 NOV 11<a href="http://mubi.com/films/47772">MONEYBALL</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Por ventura o basebol não é um desporto que tenha muito afeto, mas este filme fez-me gostar mais um pouco dele. A interpretação de Brad Pitt é perfeita nas características do nosso protagonista. Faz-nos entender que muitas vezes não é preciso ter muito dinheiro para conseguir coisas fantásticas, mas sim muita força de vontade e acreditar.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/48710/w856.jpg?1323906388" width="400" /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
29 NOV 11<a href="http://mubi.com/films/45267">IMMORTALS</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora dos mesmos produtores de 300, o filme ficou um pouco aquém das minhas expetativas. Esperava mais dos VFX e da própria narrativa.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/47017/w856.jpg?1321749165" width="400" /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
29 NOV 11<a href="http://mubi.com/films/33687">X-MEN: FIRST CLASS</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Dos três filmes, considero este o melhor. Nem nos comics nem nos outros filmes fomos capazes de entender a amizade entre um dos protagonistas e o antagonista. Este filme cria essa representação, de resto apresenta-se muito igual aos outros dois.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/42693/w856.jpg?1315896584" width="400" /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
29 NOV 11<a href="http://mubi.com/films/87607">THE TWILIGHT SAGA: BREAKING DAWN PART 1</a></div>
<div style="text-align: justify;">
A saga continua, mas a qualidade cinematográfica não aumenta. Diálogos pobres, VFX redutores, argumento e guião relançados para segundo plano na narrativa, para que a beleza física dos protagonistas entre em primeiro plano.</div>
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<br /></div>
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<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/41124/w856.jpg?1314315600" width="400" /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
25 NOV 11<a href="http://mubi.com/films/86903">50/50</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Um humor inteligente, mas ao mesmo tempo um drama. Os dois em conjunto são o mote deste filme que foi uma autêntica surpresa deliciosa. A formalidade da vida, enquanto aspeto de um sistema de regras a seguir e que caraterizam apenas a nossa personalidade, pode ser perturbada por informalidades de grau intenso e de mudanças ora potenciam situações boas, ora situações más. Porém, não é mais que vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/48663/w856.jpg?1323877861" width="400" /></div>
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<br /></div>
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24 NOV 11<a href="http://mubi.com/films/38170">UM MÉTODO PERIGOSO</a></div>
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Como poucos, Cronenberg é uma mente perturbada que mostra ao mundo aquilo que vê e sente. Escolheu ele o cinema para se expressar através de filmes que já lhe deram os mais variados apelidos. Por ventura, este filme parece ser uma homenagem àquele que parece ser o seu maior mentor: Carl Jung. É também a representação visual da libertação das ideias sobre a sexualidade.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/49653/w856.jpg?1325379268" width="400" /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
21 NOV 11<a href="http://mubi.com/films/47185">AS AVENTURAS DE TINTIM: O SEGREDO DO LICORNE</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Spielberg é daqueles realizadores que ocupa um lugar no passeio da fama. São vários os filmes que ele realizou para obter esse lugar. Porém, este não é, na minha opinião, um desses filmes. A adaptação das obras de Hergé sofre vários lapsos que não são admissíveis para os fãs. Gostava de saber o que passou na ideia de Spielberg para chamar ao Milu, Snow?</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/49270/w856.jpg?1324682431" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
21 NOV 11<a href="http://mubi.com/films/87751">GATO DE BOTAS</a></div>
<div style="text-align: justify;">
A personagem que apareceu pela primeira vez num filme de Shrek, ganhou o protagonismo e lançou-se a solo no estrelado. As suas caraterísticas não mudaram (não fosse ele desenhado pelos mesmos desenhadores). O filme em sim acaba por ser um bom momento de entretenimento puro e motivo para dar umas boas gargalhadas.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/45616/w856.jpg?1319832914" width="400" /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
31 OCT 11<a href="http://mubi.com/films/26427">O LIVRO DE ELI</a></div>
<div style="text-align: justify;">
O desempenho do Denzel até não é mau. Gosto do ambiente futurista, mas este é um tema já muito utilizado desde o antiquíssimo Mad Max.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/12605/w856.jpg?1289460968" width="400" /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
29 OCT 11<a href="http://mubi.com/films/25866">COMO TREINARES O TEU DRAGÃO</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Deveras uma abordagem interessante na animação que mistura cultura, mitos e imaginação. Muito bom.</div>
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<br /></div>
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<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/30172/w856.jpg?1301294614" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
28 OCT 11<a href="http://mubi.com/films/26228">VAIS CONHECER O HOMEM DOS TEUS SONHOS</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais um filme de Woody Allen com a sua pincelada própria.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/12412/w856.jpg?1289460412" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
27 OCT 11<a href="http://mubi.com/films/20698">THE SECRET OF KELLS</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma obra prima da animação, na minha opinião. Uma estética soberba e um detalhe de cor e luz que nos faz mergulhar no cenário de forma intensa. Original na construção e única na forma. Uma óptima surpresa que me deslumbrou. Obrigatório.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/7361/w856.jpg?1289446425" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
26 OCT 11<a href="http://mubi.com/films/12971">EXTERMINADOR IMPLACÁVEL: A SALVAÇÃO</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Não tem o mesmo impacto que o primeiro filme e não acrescenta nada de novo. É ridículo aquele personagem do Arnold em CGI, por momentos parece um boneco de cera.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/30800/w856.jpeg?1301754177" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
21 OCT 11<a href="http://mubi.com/films/43744">SLEEPING BEAUTY</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Mulher estudante muito ativa, a determinada altura parece o de "Olhos Bem Fechados", mas o filme perde pela falta de enredo e uma narrativa demasiado vácua.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/48666/w856.jpg?1323879870" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
18 OCT 11<a href="http://mubi.com/films/46616">THE THREE MUSKETEERS</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Serve perfeitamente para entreter, não creio que tenha sido realizado por outro motivo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/36047/w856.jpg?1307895810" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
05 OCT 11<a href="http://mubi.com/films/2083">WALL•E</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais um grande filme que saiu da imaginação dos senhores da Pixar e Disney. Uma história com moral e preocupações atuais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/48460/w856.jpg?1323636460" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
05 OCT 11<a href="http://mubi.com/films/36636">PINA</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Wim Wenders não podia ter realizado melhor tributo a Pina Bausch.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/48782/w856.jpg?1324055634" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
30 SEP 11<a href="http://mubi.com/films/38810">MELANCOLIA</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Lars Von Trier explora novamente os receios humanos e o grotesco de uma forma visceral. A loucura como sanidade, num filme característico de um nome que marca indubitavelmente o cinema contemporâneo com a sua genialidade (in)sana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/47928/w856.jpg?1323220425" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
27 SEP 11<a href="http://mubi.com/films/42629">ORDINARY DECENT CRIMINAL</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Tem bons momentos de humor e a interpretação de Kevin Spacey é das características qualitativas a salientar do filme. O ator cria um ambiente no filme que ele só próprio consegue, fantástica a sua metamorfose enquanto agente de assumir vários papéis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/29983/w856.jpg?1301140487" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
27 SEP 11<a href="http://mubi.com/films/38451">HANNA</a></div>
<div style="text-align: justify;">
De alguma forma o filme remete para o mais popularizado Nikita, versão francesa, mas de Luc Besson Nesse sentido, ganha algum interesse. Contudo, o que é mostrado levanta muitas duvidas sobra a veracidade da estória e perde qualidade por isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/49085/w856.jpg?1324416861" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
27 SEP 11<a href="http://mubi.com/films/1833">OS FILHOS DO HOMEM</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Dos melhores filmes que vi nos últimos tempos. Tem uma narrativa poderosa, excelentes long shots e logo, técnicas de movimentos de câmara aparentemente impossíveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/27770/w856.jpg?1299202441" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
15 SEP 11<a href="http://mubi.com/films/89963">ROBOTS OF BRIXTON</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais uma curta com uma estética complexa e que a mensagem se mimetiza na robótica sociedade, que é reflexo puro da sociedade humana. Grande qualidade visual num trabalho de bom 3D, palete de cores harmoniosa e criação de uma atmosfera muito própria. No fim cada um de nós sente-se um daqueles robôs.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/42440/w856.jpg?1315725521" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
31 JUL 11<a href="http://mubi.com/films/44849">TRANSFORMERS: DARK OF THE MOON</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Nem com 3D nem sem estereoscopia. Movimentos da câmara demasiado rápidos e parece uma cópia dos outros 2 filmes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/36160/w856.jpeg?1308007439" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
23 JUL 11<a href="http://mubi.com/films/19703">K-PAX</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Ilusão ou realidade?. A mente é capaz de tudo nesta realidade. Um filme que analisa esta faceta da vida onde nós, humanos, criamos a realidade e as regras que a compõem. Essas regras são assimiladas pelo nosso cérebro e com elas somos capazes de viver em paz. Mas às vezes o cérebro pode não nos dar as melhores indicações acerca do que é verdade. É a conclusão que retiro deste filme.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/6846/w856.jpg?1289444967" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
23 JUL 11<a href="http://mubi.com/films/1777">UMA MENTE BRILHANTE</a></div>
<div style="text-align: justify;">
A loucura não deve ser um caminho para um fim, mas o início para um caminho melhor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/1668/w856.jpg?1289430629" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
19 JUL 11<a href="http://mubi.com/films/18765">THE MEXICAN</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Intenso, mas divaga entre o drama e o humor e perde sentido num argumento pobre. Brad Pitt é um sexy simbol, mas carece de positivismo na sua perfomance nesta película com já 10 anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/6641/w856.jpg?1289444411" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
10 JUN 11<a href="http://mubi.com/films/979">A VIAGEM DE CHIHIRO</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Um génio da animação japonesa leva-nos, mais uma vez numa viagem ao mundo de Alice. Uma fotografia sublime, personagens grotescamente belos e uma narrativa de entretenimento boquiaberto. De uma forma subliminar, até há uma mensagem para o mundo real. Uma obra prima da animação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/27768/w856.jpg?1299202197" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
08 JUN 11<a href="http://mubi.com/films/2563">SOCIAL GENOCIDE</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Um documentário obrigatório para perceber o genocídio social que aconteceu na Argentina durante os anos 90. No sentido de Inside Job, percebemos como o corporativismo e a mafiocracia está inserida nas nossas sociedades. Como políticos e grupos económicos saem impunes de crimes contra a humanidade. Uma realidade, que cada vez está mais presente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/2383/w856.jpg?1289432666" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
07 JUN 11<a href="http://mubi.com/films/42790">PIRATAS DAS CARAÍBAS POR ESTRANHAS MARÉS</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais um perfeito caso em que as várias sequelas já começam a saturar a paciência do mais incrédulo, mas Jonhy Depp merece ser sempre destacado pelo papel que desempenha. Porém, o 3D aqui não vale nada e não é absolutamente necessário.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/47218/w856.jpg?1322001700" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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04 JUN 11<a href="http://mubi.com/films/15473">LADY IN THE WATER</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais um filme de um realizador que tem traços originais em todos os seus filmes.Traços que o distinguem a marca da sua autoria e, assim, o torna mais identificavél para os seus fãs. Esta película em concreto sofre no que toca aos VFX, mas o enredo com os sucessivos plots são bons na capacidade de supreender.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/6078/w856.jpg?1289442877" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
31 MAY 11<a href="http://mubi.com/films/2380">ABRAÇOS DESFEITOS</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais um extraordinário filme de Pedro Almodóvar, assente mais uma vez em dramas sociais que se misturam com o cinema. Excelente interpretação da sua sempre musa Penélope Cruz.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/2229/w856.jpg?1289432240" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
12 MAY 11<a href="http://mubi.com/films/41455">INVASÃO DO MUNDO: BATALHA DE LOS ANGELES</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Os Vfx até são interessantes, mas depois do "Dia da Independência" este argumento já não faz sentido.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/28489/w856.jpg?1299896359" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
12 MAY 11<a href="http://mubi.com/films/44997">VELOCIDADE FURIOSA 5</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Se este fosse o último da saga, ficava muito bom. Acho que já não vou ter paciência para ver o sexto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/33224/w856.jpg?1304113362" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
04 MAY 11<a href="http://mubi.com/films/32251">THOR</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Boa composição nos VFX com cenários esplendorosos na introdução do filme. Mérito mais uma vez ao universo Marvel para a realização de um filme sobre um personagem por eles criado. Foi bom ver Natalie Portman num papel em que nada é beneficiada.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/43159/w856.jpg?1316393659" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
27 APR 11<a href="http://mubi.com/films/43731">RIO</a></div>
<div style="text-align: justify;">
É uma animação interessante. Pelo trailer parecia ser mais capaz de captar a nossa atenção e motivação, mas perde um pouco nesses dois aspectos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
|<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/32093/w856.jpg?1302868092" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
27 APR 11<a href="http://mubi.com/films/2374">UP - ALTAMENTE!</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma animação que nos toca acerca da vida e de todos os objetivos que são adiados por constantes percalços. No entanto, no fim quando olharmos para trás, mesmo que certos objetivos não tenham sido concretizados, não quer dizer que a vida não tenha valido a pena... Esta animação ensina-nos isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/48505/w856.jpg?1323668788" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
22 APR 11<a href="http://mubi.com/films/34288">GRITOS 4</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Já é um género de horror que já cansa um bocado, mas tem momentos de sobressaltar na cadeira.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/20657/w856.JPG?1289534315" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
22 APR 11<a href="http://mubi.com/films/36716">SOURCE CODE</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Demasiado parecido com Inception no argumento e na narrativa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/48943/w856.jpg?1324184901" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
03 APR 11<a href="http://mubi.com/films/31360">SUCKER PUNCH</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais um bom filme de Zack Snyder. Tem ambiente e as características que marcam do realizador de 300. Entre o real e a fantasia o filme tem uma excelente fotografia e vfx.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/36813/w856.jpg?1308801636" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
23 MAR 11<a href="http://mubi.com/films/21874">ENTERRADO</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Um filme claustrofóbico e inquietante nas sensações que cria no espectador. Possui um bom trabalho de montagem e alguns pormenores técnicos relacionados com a câmara deliciosos. Contudo, perde um pouco na narrativa e no argumento que a determinada altura se torna aborrecido, mas ganha um novo dinamismo no desenlace.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/8420/w856.jpg?1289449401" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
22 MAR 11<a href="http://mubi.com/films/32287">127 HORAS</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma verdadeira história de sobrevivência passada para uma representação cinematográfica muito emotiva. Um fantástico trabalho de montagem e James Franco a merecer incondicionalmente a nomeação para o Óscar de melhor actor. Um dos melhores filmes de 2010.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/27107/w856.jpg?1298576353" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
19 MAR 11<a href="http://mubi.com/films/27222">TOY STORY 3</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Se este for o final para a história que encantou gerações, não podia ser melhor. Caso haja uma outra sequela, vai perder o encanto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/22422/w856.jpg?1292525390" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
17 MAR 11<a href="http://mubi.com/films/40916">OS AGENTES DO DESTINO</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Está muito longe da qualidade de filmes como Bourne ou Ocean's 12, não sei porque a crítica os relacionou com este filme, que até tem uma narrativa interessante, mas incapaz de convencer pela maneira como foi realizado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/27580/w856.jpg?1299005499" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
16 MAR 11<a href="http://mubi.com/films/30052">PIRANHA</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Às vezes nem sei porque perco tempo a ver estes filmes de qualidade miserável.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/27461/w856.jpg?1298894320" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
12 MAR 11<a href="http://mubi.com/films/27357">TRABALHO INTERNO</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Um documentário obrigatório para perceber como a riqueza astronómica está ao alcance de apenas alguns privilegiados e como esses, e apenas esses, são responsáveis pela crise que vivemos actualmente. O que me aterroriza mais é ver mais uma vez que o capitalismo e política continuam intimamente ligados e que mesmo com mudanças políticas, os mesmos gestores financeiros corruptos continuam a ser escolhidos...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/31589/w856.jpg?1302408405" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
21 JAN 11<a href="http://mubi.com/films/32192">CHRISTOPH SCHLINGENSIEF AND HIS FILMS</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Um filme documental sobre um realizador alemão chamado Christoph Schlingensief. Ao longo da narrativa percebemos a evolução da sua arte experimental cinematográfica, onde o belo e o grotesco são irmãos no sentido de beleza. Onde o contraste entre a loucura e o social são coincidentes na imagem. Um realizador alternativo e interessante...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/18019/w856.jpg?1289476182" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
05 JAN 11<a href="http://mubi.com/films/30960">CISNE NEGRO</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma poderosa peça de bailado entre o grotesco e o belo é este filme, que é transformação da peça Tchaikovsky’s O Lago dos Cisnes noutra forma de arte que é o cinema. Ainda uma poderosa representação de Natalie Portman que se entregou de corpo e alma. Altamente recomendável.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/48606/w856.jpg?1323808860" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
24 DEC 10<a href="http://mubi.com/films/4073">VALHALLA RISING - DESTINO DE SANGUE</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Poderosa representação do homem no seu estado mais puro. Um filme não aconselhado aos mais sensíveis que te uma narrativa surpreendente e altamente clara sobre aquilo que realmente somos pela nossa natureza. Um realizador descoberto por acaso, mas bastante aconselhável.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<img height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/26288/w856.jpg?1297715838" width="400" /><br />
<br />
<br />
21 DEC 10<a href="http://mubi.com/films/taxi-driver" target="_blank">TAXI DRIVER </a></div>
<div style="text-align: justify;">
Com um actor do calibre de Robert de Niro, que ainda estava na infância da sua carreira, Martins Scorsese juntou tudo no mesmo saco: violência, drama, horror, romance, psicanálise, série b e juntou uma banda sonora que tanto aproxima como afasta, para criar um filme estonteante no final da década de 70.</div>
</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/48487/w856.jpg?1323650186" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="http://s3.amazonaws.com/auteurs_production/stills/48487/w856.jpg?1323650186" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-3336316419571926353?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-60066817872642476582011-12-30T14:18:00.000Z2012-01-10T16:45:54.103Z2012-01-10T16:45:54.103ZConstruir um web site que funciona, segundo Seth Godin.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.sethgodin.com/sg/">Seth Godin</a>, a quem chamam de <i>America's Greatest Marketer</i> é um ensaísta, com mais de trinta livros escritos e traduzidos para várias línguas. Entre esses livros podemos encontrar, por exemplo, <i><a href="http://www.blogger.com/goog_907425792">Purple Cow:</a> <a href="http://www.amazon.com/Purple-Cow-Transform-Business-Remarkable/dp/159184021X">Transform Your Business by Being Remarkable.</a></i> Um livro muito lido por criativos e por profissionais que trabalham essencialmente nas áreas da tecnologia da comunicação informação. </div>
<div style="text-align: justify;">
Também é um defensor do conceito das tribos, ou por outras palavras, dos nichos de mercado minoritário que sobrepõem uma nova estratégia de crescimento de determinado projeto ou ideia. Um pouco daquilo que é defendido por <a href="http://artedesexprimir.blogspot.com/2010/02/google-uma-nova-forma-de-comunicar.html" target="_blank">Jeff Jarvis</a>, Christian Andersen ou Marshall Mcluhan. "<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">Tell a story, connect a tribe, lead a movement, make change."</span></i></b> Discurso que se foca nas tribos e não nas massas para espalhar uma ideia e que pode ser melhor entendido nesta conferência TED. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<object height="374" width="526"><param name="movie" value="http://video.ted.com/assets/player/swf/EmbedPlayer.swf">
</param>
<param name="allowFullScreen" value="true" />
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<br />
<div style="text-align: justify;">
Resumindo, a aposta passa por nós sermos notáveis, mas também sermos capazes de ter vontade de levarmos uma ideia avante. As ideias de Godin fazem todo o sentido, porque se focam no ser particular que somos, como funcionamos biologicamente e mentalmente. Portanto, muitas vezes precisamos apenas é de uma inspiração. E essa inspiração podemos ser nós próprios, porque apenas devemos encontrar a tribo que nos integramos melhor para partilhar ideias, opiniões, visões, projetos, etc. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.tampabaysearch.net/images/knock-knock.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="335" src="http://www.tampabaysearch.net/images/knock-knock.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Não esquecendo a importância dos outros meios de divulgação, nos dias de hoje a Internet é, indubitavelmente, o meio preferencial para divulgar o que quer que seja, mais não seja o mais barato e livre de burocracias políticas, sociais e legais. </div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse sentido, nada melhor do que começarmos o nosso próprio website para podermos reunir a nossa tribo e fazer crescer uma ideia ou projeto. </div>
<div style="text-align: justify;">
É precisamente sobre isso que quero falar, mais concretamente um <i><a href="http://www.sethgodin.com/sg/downloads/knockknock.pdf">freebook </a></i>de Seth Godin intitulado <i>Knock Knock. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
É preciso entender que isto não é nenhuma fórmula mágica, porque para o sucesso as variáveis fundamentais a ter sempre em conta são a motivação com que nos empenhamos e a qualidade da ideia ou projeto. Contudo, o que ganha destaque no livro não é uma explicação sobre <i>webdesign</i>, ou até um tutorial sobre um <i>software</i> de como fazer o melhor <i>layout </i>ou interação do site, mas sim uma aposta no <i>marketing </i>de como e porquê as pessoas o utilizam. Nesse sentido, o autor começa logo por falar na <b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">Big Picture: What a Web Site Does:</span></i></b></div>
<blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">Big Picture #1:</span></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">A Web site must do at least one of two things, but probably both:</span></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">• Turn a stranger into a friend, and a friend into a customer.</span></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">• Talk in a tone of voice that persuades people to believe the story you’re telling.</span></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">Big Picture #2:</span></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">A Web site can cause only four things to happen in the moments after someone sees it:</span></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">• She clicks and goes somewhere else you want her to go.</span></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">• She clicks and gives you permission to follow up by email or phone.</span></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">• She clicks and buys something.</span></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">• She tells a friend, either by clicking or by blogging or phoning or talking.</span></i></b></div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais do que isto, então não estamos focados no que é realmente importante. Entrando em modo mais profundo de análise. Entendemos que o <i>website </i>deve ter um objetivo traçado, isto é, deve ter uma função. Caso contrário não vale a pena o ter e manter. Sim, porque ele ocupa-nos tempo e podemos sempre ocupa-lo de forma mais produtiva. <b><i><span style="color: blue;">Sometimes it’s hard to embrace the fact that, yes, you are trying to sell something. It might be a product or a service or just an idea. You might be trying to raise money for</span></i></b><b><b><i><span style="color: blue;">your university or help a battered woman find the nearest shelter. But you are trying </span></i></b></b><b><b style="text-align: left;"><b><i><span style="color: blue;">to do something with your Web site. If you’re not, get out.</span></i></b></b></b><br />
No fundo o livro parece um verdadeiro manual de como fazer um site. Seth Godin explica que é uma forma barata de conhecer estratégias capazes de impulsinar um projeto e uma ideia que pode simplesmente começar num <i>website. </i> Mas melhor ainda, encontramos um discurso assertivo, profissional e barato. Algo ainda mais importante no livro. Recomendo vivamente a sua leitura e ele vai ser o meu manual nos próximos meses de 2012 de forma a impulsionar o meu <a href="http://www.artedeseexprimir.net./" target="_blank">www.artedeseexprimir.net</a><span style="text-align: left;">.</span> Feliz ano novo.</div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-6006681787264247658?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-67369347538464074932011-12-16T10:30:00.000Z2011-12-16T11:27:43.051Z2011-12-16T11:27:43.051ZFilipe Melo, músico, realizador e cartoonista<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://filipemelo.net/live/" target="_blank">Filipe Melo</a> é um artista multifacetado. Realizador da curta <i>I See You in My Dreams </i>(2003), considerado o primeiro filme de terror português e que venceu o Fantasporto em 2004. Na curta entraram Adelino Tavares, São José Correia, Sofia Aparício, Manuel João Vieira, João Didelet e Rui Unas, entre outros. Realizou também <i>Um mundo Catita </i>(2007)<i>, </i>uma série de seis episódios que passou na RTP. <i> </i></div>
<div style="text-align: justify;">
Tem também uma banda. Estudou no Hotclube de Portugal e no Berklee College of Music em Boston. Entre outros já tocou com Peter Bernstein, Camané, Carlos do Carmo e GNR. Finalmente, é cartoonista. Lançou no ano que corre o seu segundo livro de banda desenhada intitulada <i><a href="http://dog-pizzaboy.com/" target="_blank">Dog Mendonça and Pizza Boy, Apocalipse II</a></i><i> </i>(2011). </div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://dog-pizzaboy.com/wp-content/uploads/2011/10/cartaz.jpg.pagespeed.ce.th2qoQ2IR1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://dog-pizzaboy.com/wp-content/uploads/2011/10/cartaz.jpg.pagespeed.ce.th2qoQ2IR1.jpg" width="273" /></a></div>
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<br /></div>
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A BD antecedente, intitulada <i>The Amazing Adventures of Dog Mendonça and Pizza Boy </i>(2010), e com prefácio de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Landis" target="_blank">Jonh Landis</a>, realizador do vídeo clip <i>Thriller </i>(1982)<i>,</i> foi nomeada e venceu o melhor argumento no <a href="http://amadorabd2011.com/" target="_blank">FIBDA</a> Comic Book Convention.<br />
A segunda saga tem o selo da <a href="http://www.darkhorse.com/" target="_blank">Dark Horse</a>, que é a terceira maior editora de banda desenhada dos Estados Unidos da América, mas numa vertente mais<i> indie, </i>sendo opositora da Marvel e DC Comics. <i> </i><br />
Eu convidei o Filipe Melo a dar uma entrevista aqui para o blogue. Para que o possam conhecer melhor e, simultaneamente, dar a conhecer o seu mais recente projeto, pelo qual tenho um deleite. </div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<b>1º Fala-nos um pouco de ti e do teu percurso?</b></div>
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<br /></div>
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Chamo-me Filipe Melo, cresci em Benfica e gosto muito de música, de filmes e de banda desenhada. </div>
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<br /></div>
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<b>2º Em que altura da tua vida descobris-te a tua vocação e porquê?</b></div>
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<br /></div>
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Ainda não descobri a minha vocação, tento descobri-la todos os dias, mas suponho que desde cedo percebi o que gostava e do que não gostava e tento viver a minha vida de forma a dedicar-me de forma honesta às coisas que me motivam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<b>3º Nos dias que correm, tens que conjugar duas atividades em simultâneo! Fala-nos um pouco delas e como consegues sincronizar datas?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Na verdade, adorava ter só duas actividades. Tenho de conjugar várias, porque além dos concertos, tenho a banda desenhada, os filmes, as aulas... É muita coisa ao mesmo tempo. Para sincronizar datas uso o ICal. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4º Como foi a experiência de realizar a curta I See You in My Dreams e ganhar o Fantasporto?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi uma experiência intensa e ajudou-me a ganhar confiança nas coisas que faço. Foi uma época muito bonita da minha vida, e os prémios que o filme ganhou serviram apenas para mostrar que algumas pessoas gostaram do que andámos a fazer. </div>
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<br /></div>
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<b>5º Fala-nos do teu último trabalho na área dos Comics? Qual o processo e as ferramentas utilizadas na realização?</b></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A última aventura editada em Portugal é "As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy 2 - Apocalipse", a sequela de um livro que lancei no ano passado. É, como o título indica, um livro de aventuras. Paralelamente, tenho trabalhado por encomenda para a Dark Horse Comics, com histórias curtas, de 8 páginas. O desenhador e o colorista vivem na Argentina, por isso o processo de trabalho é via Skype.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/R--R2vt_EsM" width="560"></iframe></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>6º Qual é a fantástica equipa por detrás?</b></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É uma equipa pequena, mas unida - a equipa central é constituida por mim, que escrevo, o Juan Cavia, que desenha, o Santiago Villa, que põe as cores e o Pedro Semedo que coloca balões. Há também uma série de pessoas essenciais que participam em várias fases do processo e que enriquecem muito a história ao ajudar-nos na adaptação de guião (Martin Tejada, João Pombeiro), na produção, etc. É um processo muito enriquecedor. Sobre a equipa e sobre o processo poderão consultar a página oficial do projecto: <a href="http://www.dog-pizzaboy.com/">www.dog-pizzaboy.com</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>7º E para ti como vai o estado dessa arte em Portugal? Soluções e problemas?</b></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Está óptimo. Não vejo problemas, por isso não vejo necessárias soluções. Há festivais, há artistas talentosos. É preciso chegar a mais leitores, só isso, mas isso depende de nós, autores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>8º Que conselhos queres deixar para aqueles que agora estão a começar?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Lembrem-se de quem são e do que gostariam de ser, e nunca desistam de tentar ser aquilo que querem, por mais complicada que se torne a situação.<br />
<br />
Para terminar, deixo-vos com o <i>Making Of </i>para que conheçam visualmente a equipa e o processo de trabalho.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/aBZ1JjdJEZQ" width="560"></iframe></div>
</div>
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<img src="https://mail.google.com/mail/images/cleardot.gif" /></div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-6736934753846407493?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-33830094921084564072011-12-15T13:49:00.001Z2011-12-16T09:59:20.137Z2011-12-16T09:59:20.137ZViagem à volta da Terra em um dia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Recordo-me de <a href="http://artedesexprimir.blogspot.com/2010/07/vida-num-dia.html" target="_blank">escrever </a>sobre o projeto num post aqui no Blogue. Desde aí houve sempre uma memória que despertava o meu interesse sobre o resultado final deste projeto. O tempo foi passando e a oportunidade havia de surgir quando menos esperava. </div>
<div style="text-align: justify;">
Acabei por ver o filme, que está totalmente disponível de forma gratuita no <a href="http://www.youtube.com/lifeinaday">site oficial</a>, <i>Life in a Day </i>(2011); no momento em que a vontade de viajar se tornou mais presente. </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://collider.com/wp-content/uploads/life_in_a_day_movie_promo_poster_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://collider.com/wp-content/uploads/life_in_a_day_movie_promo_poster_01.jpg" width="372" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O filme foi realizado por Kevin Macdonald e produzido pelos irmãos Ridley Scott e Tony Scott. Teve estreia no festival Sundance, mas passou também por Berlinale (Panorama Special), True/False, Transilvania (Unirii Square), Melbourne (Networked), Karlovy Vary (Another View). Recorreu ao conceito de <i>crowdsoourcing </i>para angariar <i>footage </i>necessária para a montagem. Esta teve como base final cerca de 4500 horas de vídeo de mais de 190 países. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<a href="http://freakdeluxe.co.uk/wp-content/uploads/2011/04/LIAD_PIC16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="http://freakdeluxe.co.uk/wp-content/uploads/2011/04/LIAD_PIC16.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://img.sceper.eu/images/thumbngug.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="http://img.sceper.eu/images/thumbngug.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Analisando a obra, podemos concluir no final que este é um objeto sem qualquer tabu, forma ou estrutura. A sua totalidade foi a criatividade de milhares de pessoas, que aproveitaram a sua rotina diária, para participar em algo que queriam fazer parte. É uma viagem brilhante! Por momentos, parece que percorremos o planeta terra num único dia e esse foi o 24 de Julho de 2010. A variedade de captações, de histórias, de culturas, de momentos, de contextos e pessoas é mote de sonhar em ultrapassar os limites em que estamos limitados.</div>
<div style="text-align: justify;">
A narrativa começa de manhã, que é quando o sol nasce. Percorre o interior de casas e o exterior de ruas. Vemos pessoas acordar, outras a cortar a barba, outras a urinar e outras a filmar o interior de um elevador. </div>
<div style="text-align: justify;">
Quase como à velocidade da luz, somos capazes de saltar de continente para continente e sempre que chegamos a um novo destino, não sentimos a estranheza do desconhecido. Pelo contrário, parece que fazemos todos parte desta aldeia global e, que mesmo a milhares de quilómetros, as pessoas que moram em determinado sítio são nossas vizinhas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/_ILzBdIE_zQQ/TUxxa4g6HVI/AAAAAAAAA9k/Pv93rr-Zd4I/s1600/Life+in+a+day1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="223" src="http://4.bp.blogspot.com/_ILzBdIE_zQQ/TUxxa4g6HVI/AAAAAAAAA9k/Pv93rr-Zd4I/s400/Life+in+a+day1.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://upit.cc/i/7212eff0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="http://upit.cc/i/7212eff0.png" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma outra componente do filme é a sua multiplicidade de culturas. Que já sabemos que existem no mundo inteiro, mas esta é uma prova de como as pessoas são influenciadas por elas. Na sua personalidade, nos seus afazeres, na sua rotina, nos acontecimentos tristes e alegres da vida. </div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto um rapaz reza à mãe que morreu, vemos um pai a desmaiar enquanto olha a sua mulher a dar à luz uma nova vida e assistimos a um rapaz com pouco mais de 6 anos a engraxar sapatos e o seu maior tesouro é um computador portátil tipo o Magalhães. Mas tudo isto se passa em países diferentes, logo com culturas diferentes. </div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto entramos dentro da obra, deixamos que as suas imagens nos hipnotizem e quase como por magia, somos capazes de sentir que estamos naquele lugar. Mas também existe a <i><a href="http://itunes.apple.com/us/album/life-in-day-original-motion/id471750516" target="_blank">soundtrack</a> </i>que funciona muito bem como abstração ao pensamento de estarmos presos a um lugar e queremos viajar para outro. Falo por exemplo, das três mulheres angolanas que cantam e esmagam uma semente, creio que para fazer farinha, sentadas no chão. Mas o som que sai das suas bocas, e enquanto batem com o instrumento no chão, é quase como um concerto de luta pela sobrevivência.<br />
Concluindo, temos aqui uma obra que entra num formato de documentário sem guião, argumento e narrativa multi-linear. Podemos pensar, por exemplo, nos primórdios do cinema onde o cinematógrafo dos irmãos Lumière era colocado de forma estática e apenas filmava o que se passava na rua ou noutro qualquer contexto. Neste objeto, a ideia foi levada um pouco mais longe! A escrita do guião foi responsabilidade dos próprios intervenientes. Por isso é um filme de improviso, imaginação e criatividade e recorrendo a material de baixo custo para a captação. Algo só possível com evolução da tecnologia. Finalizando, não devemos esquecer que o segredo do filme é a montagem e seleção das cenas que foram montadas estruturalmente de uma forma temporal, isto é, um dia na vida na Terra.</div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-3383009492108456407?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-84769207423058689942011-12-12T22:26:00.000Z2011-12-12T22:49:21.964Z2011-12-12T22:49:21.964ZA magia do Cinema<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
No princípio era a imaginação, apenas como faculdade de pensamento da percepção que temos do exterior, aquela coisa que chamamos realidade. Depois temos a palavra e através do seu código condutor, percebemos o seu real sentido. </div>
<div style="text-align: justify;">
A evolução existencialista lá nos levou a descobrir os simples mecanismos capazes de fazer tecnologia, mas foi a tecnologia que deu liberdade ao Homem. </div>
<div style="text-align: justify;">
A tecnologia chegou a um ponto em que a imaginação e os sonhos que o Homem tinha em imagens ganharam vida, assim nasceu o Cinema. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.journeybyframe.com/wp-content/uploads/2011/11/Hugo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="http://www.journeybyframe.com/wp-content/uploads/2011/11/Hugo.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Poderá parecer exagerada aquela introdução, mas torna-se fácil de entender se falarmos um pouco da relação do Homem com a tecnologia e o que ela foi capaz de criar para nosso deleite.</div>
<div style="text-align: justify;">
Desde a altura em que o Homem era um animal irracional e conseguiu, seja pela forma criacionista ou evolucionista, atingir o estado de se auto-agraciar com uma das suas melhores descobertas ou invenções da sua história, a tecnologia. </div>
<div style="text-align: justify;">
Desde o simples inventar da roda, ao foguetão que foi à lua. Pelo meio o homem inventou o Cinema. E é aqui que se torna interessante abordar o novo filme de Martin Scorcese, <i><a href="http://mubi.com/wall_posts/388563">Hugo</a> </i>(2011). <i> </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-7du061IY1q0/TqHMT9ZgIOI/AAAAAAAAH1w/s1XEVi4yC2U/s1600/hugo-movie-poster-.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-7du061IY1q0/TqHMT9ZgIOI/AAAAAAAAH1w/s1XEVi4yC2U/s400/hugo-movie-poster-.jpg" width="270" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
Se juntarmos a tudo aquilo que disse, como um novo ingrediente, podemos pensar na forma mais criativa de o homem se descobrir. No sentido mais filosófico, a capacidade de criar objetos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pequenos artefactos que ganham sentido pelo lado emocional mais artístico. A capacidade da cultura e dela surgir e ser criado para fruição um produto como a Arte. </div>
<div style="text-align: justify;">
Podemos pensar por exemplo na <a href="http://magia/">Magia</a> e a capacidade de Ilusão. A manipulação da ilusão através da inteligência criar o processo capaz de num espaço e num período de tempo enganar uma multidão que está perante o auditório, carregado de pessoas. A maneira como estas pessoas ficam emocionadas com a ilusão era, na verdade, a razão de elas estarem ali e, ainda, pagarem por isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Agora imaginem como seria um mágico e, entenda-se ele como pessoa, significando apenas a sua consciência e maneira de entender a realidade e tendo emoções? Agora imaginem o que é sentir como era ficar emocionado. Agora imaginem, passo a redundância, o que é descobrir e ser capaz de inventar algo completamente surpreendente como os efeitos especiais.</div>
<div style="text-align: justify;">
George Méliès foi essa pessoa e Martin Scorcese conseguiu juntar aquilo que existe na contemporaneidade e aquilo porque começou por ser inventado, numa estória adaptada ao tempos que vivemos num toque de entranha fenomenal de sentirmos realmente tempo bem passado perante a fruição de uma obra de Arte. </div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://thefilmstage.com/wp-content/uploads/2011/07/Hugo62.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="198" src="http://thefilmstage.com/wp-content/uploads/2011/07/Hugo62.png" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Martin Scorcese não podia ter construído melhor homenagem a um dos génios do cinema, George Méliés. A fotografia é deliciosa, a banda sonora fez-me lembrar a Amélie Poulain e tem uma direção de arte fantástica. Mais um candidato a filme do ano. A obra é moderna porque aproveita a estória de vida discriminatória de um órfão. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
George Méliès um dia viu num lugar a invenção tecnológica, lembram-se de eu falar de tecnologia, sem o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinemat%C3%B3grafo">cinematógrafo </a> dos irmãos Lumiére, Méliès nunca teria esse momento. A sua criatividade e a sua paixão nunca teria levado até ele, depois de tentar comprar uma câmara aos irmãos, sentir a necessidade de explorar uma nova tecnologia que simplesmente o apaixonaram e, com isso, criar o primeiro estúdio de cinema do mundo e um espaço onde os sonhos aconteceram </div>
<div style="text-align: justify;">
Aliás essa sequência no filme foi o momento em que me distanciei mais da obra, onde a minha capacidade de análise realmente me fez sentir dentro de um mundo onde os sonhos acontecem, ao imaginar que realmente tería tido a possibilidade de ter estado quase de forma presencial naquele momento da história humana, mas no entanto é essa a magia do Cinema e no fundo é uma ilusão... </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cache.gawkerassets.com/assets/images/8/2011/11/ecc7d103f8ba40587c149d749d42edf8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="http://cache.gawkerassets.com/assets/images/8/2011/11/ecc7d103f8ba40587c149d749d42edf8.jpg" width="400" /></a></div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-8476920742305868994?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-24204779682351328392011-12-09T10:35:00.001Z2011-12-09T11:41:56.565Z2011-12-09T11:41:56.565ZAmor com violência<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<i>Tyrannosaur </i>(2011) é candidato a melhor filme do ano, mais não seja porque foi o grande vencedor dos prémios <a href="http://bifa.org.uk/"><i>British Independent Film Awards</i></a> (BIFA). Além do prémio de melhor filme, Olivia Colman arrecadou o prémio de melhor atriz. Criados em 1998, premeia o que melhor se faz em cinema britânico fora dos normais circuitos da indústria. Procura dar a conhecer o que é feito de forma <i>indie </i>e no ano passado o <i>Discurso do Rei </i>(2010) foi o grande vencedor, que acabou por vencer também o Óscar de melhor filme. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://static.guim.co.uk/sys-images/Guardian/Pix/pictures/2011/7/26/1311674730693/Tyrannosaur-poster-002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://static.guim.co.uk/sys-images/Guardian/Pix/pictures/2011/7/26/1311674730693/Tyrannosaur-poster-002.jpg" width="270" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O filme foi realizado por Paddy Considine, que é mais conhecido em participações em filmes como<i> The Bourne Ultimatum </i>(2007), <i>24 Hour Party People </i>(2002) e <i>Hot Fuzz </i>(2007). </div>
<div style="text-align: justify;">
Na sua segunda aventura cinematográfica, Considine apresenta-nos um filme dramático, intenso, real, simbólico e impaciente. Por ventura, um candidato a melhor filme do ano. E as razões que me levam a acreditar nisso está no conteúdo do próprio filme. Claro que nada melhor que o ver para se ter uma opinião mais concreta sobre aquele argumento e perceber claramente se justifica o que escrevi. </div>
<div style="text-align: justify;">
O que é mais intrigante é que é um realizador que não tem muita experiência na realização de filmes, mas tem muita experiência em atuar em filmes. O primeiro facto pode ser notado, na minha opinião, ao nível da fotografia: nota-se um descuido, uma falta de atenção normal quando esse não é o foco da atenção de quem está a realizar. </div>
<div style="text-align: justify;">
Pelo contrário, em segundo facto, temos um filme com um argumento e enredo emocionantes e arrepiantes em algumas sequências e um cuidado concessivo com a performance. Temos a capacidade de nos surpreender através de <i>gaps </i>intensos e contraditórios. Isto poderá ser a prova que a pessoa e o seu estilo tem muito a ver com a sua experiência. E a experiência de Considine é enquanto ator e não realizador.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.thefilmpilgrim.com/wp-content/uploads/2011/08/Peter-Mullan-Tyrannosaur-Film-Still.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="268" src="http://www.thefilmpilgrim.com/wp-content/uploads/2011/08/Peter-Mullan-Tyrannosaur-Film-Still.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No seu todo, o filme é um reflexo do lado negado da sociedade. O lado da violência e da auto-destruição da condição humana. O lado em que se toca a ténue linha frágil que separa a racionalidade da loucura. O lado que existe dentro das paredes dos ninhos familiares e, quando trespassados para o exterior, é sempre a aparência de papéis hipócritas baseados em aparências. Com uma estética pura e dura, sem preocupação de sensibilizar os mais sensíveis, o filme é a entrada cinematográfica e a representação da realidade existente em muitas casas deste mundo. Casas onde existe a violência e apenas se cinge a ser doméstica.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por outro lado, o filme também demonstra aquilo que muitas vezes está latente em pessoas que são ignoradas pela sociedade. Ou porque são vagabundos, ou porque são bêbados, ou porque são individualistas essas pessoas não têm valor. São considerados inúteis e dispensáveis, no entanto são pessoas que têm sentimentos e, a maior parte das vezes, são apenas incompreendidos. </div>
<div style="text-align: justify;">
Em suma, a estória do filme é de um homem extremamente agressivo e auto-destrutivo que descobre novamente o amor através da violência que uma mulher sofre dentro de quatro paredes. A forma como esta narrativa nos é mostrada é soberba e é a caraterística de maior qualidade do filme. </div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-2420477968235132839?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-36766789485449687592011-12-07T16:38:00.001Z2011-12-07T17:34:29.628Z2011-12-07T17:34:29.628Z13 vilões<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://graphics8.nytimes.com/images/2011/12/02/magazine/02floor-ryangoslingpainting/02floor-ryangoslingpainting-blog480.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="242" src="http://graphics8.nytimes.com/images/2011/12/02/magazine/02floor-ryangoslingpainting/02floor-ryangoslingpainting-blog480.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">Kathy Ryan/The New York Times</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Este é um trabalho delicioso do New York Times intitulado <i>Touch of Evil, </i>sendo a última edição anual revista do assunto Hollywood. Um conceito já explorado em outros anos anteriores, que no fundo é a combinação de atores e atrizes numa perspetiva que vai além do desempenho que eles têm e tiveram na sétima arte. </div>
<div style="text-align: justify;">
É uma galeria cinematográfica de nefastos vilões do cinema<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"> (Home wrecker. Madman. Sociopath. Menacing dummy. Vixen. Hothead. Tyrant. Vamp. Asylum nurse. Fire starter. Invisible man. Outlaw. Tycoon);</span></i></b> inspirados pelos melhores desempenhos do ano no cinema. </div>
<div style="text-align: justify;">
Realizado por <a href="http://www.alexprager.com/">Alex Prager</a> apresenta uma condição mais particular dos ícones do cinema, inseridos em contextos singulares e que procura outros pontos de vista sobre a capacidade de performance dos envolvidos. O próprio jornal argumenta sobre <a href="http://www.nytimes.com/interactive/2010/12/12/magazine/14actors.html#index">edições anteriores</a> e explica a escolha para este ano: <b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">"In years past, the Hollywood issue had no real unifying concept beyond whatever aesthetic sensibility the photographers brought to the task of capturing our chosen performers in still pictures. But once we decided to move into video, our subjects had to have something to do. (...) This year, Arem Duplessis, the magazine’s design director, suggested having the actors play baddies."</span></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
O que é realmente interessante explorar no visionamento dos 13 vídeos é a falta de regras estruturais que normalmente encontramos nos desempenhos destes atores e atrizes nos filmes. Notamos a liberdade na criatividade e expressão nos papéis. Tanto da parte dos envolvidos, bem como a arbitrariedade dada ao realizador que o <a href="http://6thfloor.blogs.nytimes.com/2011/12/06/the-hollywood-issue-behind-the-scenes/">classifica</a> como o projeto de sonho precisamente por isso. </div>
<div style="text-align: justify;">
Considero este projeto uma lufada de ar fresco nas características que associamos a muitos deste atores e atrizes quando os visionamos em filmes que participam. É também uma exploração da técnica e criatividade possível. Pois nota-se o cuidado com a fotografia, a direção de arte, o drama, o movimento, a cenografia, o som, a resolução e a arte. Por não ser possível incorporar os vídeos aqui no blogue, deixo-vos as fotos e, se carregarem nas mesmas, abrem o link para o vídeo que pode ser visto no youtube. Desfrutem. </div>
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</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.youtube.com/user/TheNewYorkTimes?feature=watch#p/u/12/v8yE30-YLpg"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-R2NTg3O5ssM/Tt-iDjo4TtI/AAAAAAAAI70/h_NU7AOW5rI/s1600/video-oscar-chastain-ng-custom1.jpg" /></a></div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.youtube.com/user/TheNewYorkTimes?feature=watch#p/u/10/GD5kFZScG3w"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-RHXHL6ZxfW0/Tt-fRV8LyVI/AAAAAAAAI6I/iTi8H7_n1i8/s1600/video-oscar-clooney-ng-custom1.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.youtube.com/user/TheNewYorkTimes?feature=watch#p/u/1/VsIHZWkX96I"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-0pOqeknx4Yk/Tt-fRzXyDlI/AAAAAAAAI6U/x2lTbYdCfmM/s1600/video-oscar-close-ng-custom1.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.youtube.com/user/TheNewYorkTimes?feature=watch#p/u/4/V1x2SyhbHfc"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-egIeFwh8Zv0/Tt-fS0GWn6I/AAAAAAAAI6Y/vuCsRJwr-Wc/s1600/video-oscar-davis-ng-custom1.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.youtube.com/user/TheNewYorkTimes?feature=watch#p/u/6/6rrbqtMERM0"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-VKo4KN5aUIA/Tt-fTUBor6I/AAAAAAAAI6g/cFa7n1mKAOw/s1600/video-oscar-dujardin-ng-custom1.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.youtube.com/user/TheNewYorkTimes?feature=watch#p/u/9/AwWfLI-4tAo"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-gRIRaDvwHeg/Tt-fUIVB9zI/AAAAAAAAI6o/26ScoWpDyjI/s1600/video-oscar-dunst-ng-custom1.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.youtube.com/user/TheNewYorkTimes?feature=watch#p/u/7/r6BkYjMgX9w"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-kYENiXSv1M8/Tt-fUhTejvI/AAAAAAAAI6w/KQTV0e_KqfU/s1600/video-oscar-gosling-ng-custom1-v2.png" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.youtube.com/user/TheNewYorkTimes?feature=watch#p/u/3/kai7tS3vcmY"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-9A4ynN_LX6Y/Tt-fVWoUFTI/AAAAAAAAI60/BZQtvLmfIK0/s1600/video-oscar-mara-ng-custom1.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.youtube.com/user/TheNewYorkTimes?feature=watch#p/u/8/JNhCqal-qe8"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-go0W4xYyU6A/Tt-fV1JdFAI/AAAAAAAAI68/8rWZUgxqLKU/s1600/video-oscar-oduye-ng-custom1.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.youtube.com/user/TheNewYorkTimes?feature=watch#p/u/11/gR-J_5q9VBc"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-bntg62X1XxY/Tt-fWH_J7PI/AAAAAAAAI7A/JrbvqbGkxQM/s1600/video-oscar-oldman-ng-custom1.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.youtube.com/user/TheNewYorkTimes?feature=watch#p/u/0/ZpOKbM2RY-Q"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-RTdaDSr_YZE/Tt-iTpyi0MI/AAAAAAAAI78/sTVNJVgyljE/s1600/video-oscar-pitt-ng-custom1.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.youtube.com/user/TheNewYorkTimes?feature=watch#p/u/2/f2dMOoerpX4"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-ptVMicsmjCQ/Tt-fXI2TuVI/AAAAAAAAI7Y/ygHNfzFxorI/s1600/video-oscar-shannon-ng-custom1.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.youtube.com/user/TheNewYorkTimes?feature=watch#p/u/5/hqIpRhFPGwY"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-rQrStbhfw6c/Tt-fYLd6QCI/AAAAAAAAI7k/I7pq55u-2xs/s1600/video-oscar-wasikowska-ng-custom1.jpg" /></a></div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-3676678948544968759?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-1699003792987156292011-12-06T22:21:00.001Z2011-12-07T02:35:49.858Z2011-12-07T02:35:49.858ZO projeto 360<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1cyjknyddcx62agyb002-c74projects.s3.amazonaws.com/516023015-BTS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="http://1cyjknyddcx62agyb002-c74projects.s3.amazonaws.com/516023015-BTS.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
O projeto apresenta-se como uma convergência entre fotografia, imagens em movimento e dança. Da iniciativa de <a href="http://www.ryanennhughes.com/">Ryan Hughes</a> apresenta como metodologia a colocação de 48 câmaras (Nikon D700); num circulo e clicadas simultaneamente enquanto os bailarinos dançam. O resultado foram dois filmes intitulados<i> </i>“<i>Ballet 360</i>″ e “<i>Krump 360</i>″</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="225" mozallowfullscreen="" src="http://player.vimeo.com/video/26786825?portrait=0&color=5bc2eb" webkitallowfullscreen="" width="400"></iframe></div>
<a href="http://vimeo.com/26786825"></a><br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://vimeo.com/26786825"><br /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="225" mozallowfullscreen="" src="http://player.vimeo.com/video/27227117?portrait=0&color=5bc2eb" webkitallowfullscreen="" width="400"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://vimeo.com/26786825"><br /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
O conceito procura representar polémicas perspetivas no que toca à técnica e origem - uma é bela, a outra monstruosa. Claramente a primeira diferença que podemos constatar entre as duas formas de dança é que uma é mais formal, estruturalista, clássica e representa elites e valores da sociedade mais nobres, sendo que a outra provêm da rua e manifesta abstrações e fugas de grupos mais pobres. Parecido com o processo de construção do <i>Bullet Time </i>no filme <i>Matrix </i>(1999); recorre ao uso de <i>software</i> capaz de juntar todas as 48 fotografias numa única <i>timeline </i>de forma a gerar movimento. Em pós-produção a equipa recorreu a outros <i>softwares </i>para melhorar outros aspetos. São eles o Aftereffects, Lightroom, Photoshop e FinalCut. O que é importante apreender é que este é um trabalho de fotografia e apenas se transforma em imagem em movimento quando os <i>frames </i>são colocados juntos. Fiquem com o <i>Behind the Scenes.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://vimeo.com/26786825"><i><br /></i></a></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://vimeo.com/26786825"><i><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="225" mozallowfullscreen="" src="http://player.vimeo.com/video/29461342?portrait=0&color=5bc2eb" webkitallowfullscreen="" width="400"></iframe></i></a></div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-169900379298715629?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-39198340178515662422011-12-06T18:22:00.001Z2011-12-06T19:56:57.524Z2011-12-06T19:56:57.524ZA beleza de um segundo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Este é um <a href="http://www.montblanconesecond.com/#/en/">concurso</a> para celebrar a invenção do cronógrafo há 190 anos por <a href="http://fr.wikipedia.org/wiki/Nicolas_Matthieu_Rieussec">Nicolas Matthieu Rieussec</a>. Foi neste preciso momento que o tempo ficou registado com o detalhe de um segundo. </div>
<div style="text-align: justify;">
O tema pode ser qualquer um, desde que celebre a beleza frágil daquela unidade de tempo. O desafio é lançado a qualquer pessoa, que pode fazer o registo com qualquer ferramenta que queira (desde de telemóvel a câmaras de alta resolução); porém têm que estar gravadas com o formato 16:9. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.thefwa.com/library/Screenshots_2-6MNO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="204" src="http://www.thefwa.com/library/Screenshots_2-6MNO.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.blogger.com/"></a><span id="goog_2138445976"></span><span id="goog_2138445977"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Wim Wenders, realizador de <i>Pina </i>(2011), participa no concurso que tem o selo da Mont Blanc. O teaser promocional, que vou colocar abaixo é bastante explícito sobre as intenções pretendidas. </div>
<div style="text-align: justify;">
Podemos refletir um pouco sobre este acontecimento. Em primeiro lugar é uma forma criativa de marketing e divulgação sobre um produto e uma marca. Aproveitam a celebração em causa para criarem uma forma inovadora de gerarem publicidade. Em segundo lugar, recorrem ao conceito de <i>crowdsourcing </i>para encontrar os fornecedores anónimos do conteúdo pretendido, algo que está muito em voga. Falo, por exemplo, de Ridley Scott, a Google e o projeto <i>One day on Earth. </i>Por último, a metodologia escolhida só é possível graças à inovação tecnológica que vivemos neste século. Nos dias que que correm qualquer um pode ser realizador. Qualquer pessoa tem a possibilidade de gravar um segundo ou uma hora dos momentos da sua vida, em qualquer lugar e em qualquer momento. São os tempos que vivemos atualmente. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="225" mozallowfullscreen="" src="http://player.vimeo.com/video/31604545?title=0&byline=0&portrait=0" webkitallowfullscreen="" width="400"></iframe></div>
<a href="http://vimeo.com/31604545"></a></div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-3919834017851566242?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-17903116365665239782011-11-28T20:24:00.001Z2011-11-28T23:45:19.955Z2011-11-28T23:45:19.955ZA mãe de todas as demos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Douglas_Engelbart">Douglas Carl Engelbart</a> é um um dos percursores da Internet e responsável pela invenção de muitas das tecnologias que hoje habitam o mundo online e que nós estamos já acostumados. O seu trabalho mais conhecido está relacionado com a interação humano-computador, foi inventor do <i>mousse, </i>desenvolveu o hipertexto, computadores em rede e percursores do <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Graphical_user_interface">GUIs</a>. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://valerielandau.files.wordpress.com/2010/08/dougwithipadkeysetgood.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://valerielandau.files.wordpress.com/2010/08/dougwithipadkeysetgood.gif" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Para os <i>geeks </i>mais historiadores é uma figura extremamente conhecida e muito querida. Hoje, por acaso, descobri no youtube um arquivo sobre a demonstração que ele deu em 1968 e que ficou conhecida como <i>The Mother of All Demos. </i>Esta é apenas uma das mais importantes demonstrações acerca da história da computação e mais concretamente das tecnologias da informação e comunicação. A demonstração ao vivo fez a introdução ao: <b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">"computer mouse, video conferencing, teleconferencing, hypertext, word processing, hypermedia, object addressing and dynamic file linking,bootstrapping, and a collaborative real-time editor." </span></i></b>[1][2]</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://codinginparadise.org/weblog/uploaded_images/engelbart-749273.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="http://codinginparadise.org/weblog/uploaded_images/engelbart-749273.jpg" width="238" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Flyer original da demonstração</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com a ajuda de uma equipa geográfica distribuída, Engelbart demonstrou os trabalhos da <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/NLS_(computer_system)">NLS</a> (oN Line System) a mais de 1000 participantes e que trabalhavam profissionalmente com computadores. O projeto foi o resultado do trabalho feito no <i><a href="http://www.sri.com/">SRI International's</a><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px;"> </span>Augmentation Research Center. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi um momento único na história da computação. Um momento a que deve ser dado muita importância e destaque, pois foi neste acontecimento que pela primeira vez foi demonstrado ao mundo tecnologias que acabariam por mudar a forma como começamos e estamos a interagir com o computador. Nesse sentido, deixo-vos aqui o registo audiovisual do acontecimento narrado pelo próprio. A apresentação durou cerca de 90 minutos, porém no youtube a mesma encontra-se distribuída em nove partes, visto que quando lá foi colocada ainda a plataforma não aceitava vídeos com mais de dez minutos. Espero que apreciem, como eu apreciei. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/X4kp9Ciy1nE" width="420"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/6epbmU7_fvg" width="420"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/tYCMlMidvTM" width="420"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/wFRSBzn3vgw" width="420"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/y_5hTH-1CNA" width="420"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/lY1U-aSiNSI" width="420"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/88fUDR17dpk" width="420"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/L93-LV3cWFc" width="420"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/k3JH0ckWju0" width="420"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br /><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
[1] Tweney, Dylan, <i><a href="http://www.wired.com/science/discoveries/news/2008/12/dayintech_1209">"Dec. 9, 1968: The Mother of All Demos"</a>. <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Wired_News">Wired News</a>.</i> </div>
<div style="text-align: justify;">
[2] Metz, Cade,<i> <a href="http://www.theregister.co.uk/2008/12/11/engelbart_celebration/">"The Mother of All Demos — 150 years ahead of its time • The Register"</a>.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><br /></span></i></b></div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-1790311636566523978?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-79632760462860353242011-11-22T18:41:00.001Z2011-11-22T20:44:25.833Z2011-11-22T20:44:25.833Z7 maneiras em que os vídeo jogos recompensam o cérebro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-1KaApPZLvpg/TWw-nU3wKyI/AAAAAAAAACM/m6RsohtOkYQ/s1600/left+brian+right+brain+mercedes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="http://4.bp.blogspot.com/-1KaApPZLvpg/TWw-nU3wKyI/AAAAAAAAACM/m6RsohtOkYQ/s320/left+brian+right+brain+mercedes.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Todos nós sabemos que o cérebro é constituído por dois hemisférios: como podemos ver na imagem acima criada para uma campanha publicitária da Mercedes o lado direito é responsável pela criatividade, o esquerdo pela lógica e pensamento matemático. E se tivessemos formas de os incentivar?</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de ver esta conferência TED, apercebi-me que os vídeo jogos podem ser capazes de estimular esses dois hemisférios. Pelo menos é o que nos diz <a href="http://tomchatfield.net/">Tom Chatfield</a>. Um jornalista da revista <a href="http://www.prospectmagazine.co.uk/">Prospect</a>, escritor sobre jogos, entre outras funções que desempenha também é autor do livro <a href="http://www.amazon.com/gp/product/1605981435"><i>Fun Inc.: Why Gaming Will Dominate the Twenty-First Century</i>.</a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
O seu principal fascínio pelos vídeo jogos tem a ver com o seu poder de nos motivar, de nos compelir, de nos prender como nunca antes nenhuma tecnologia foi capaz. Nesse sentido acredita que podemos aprender muito sobre a aprendizagem com os vídeo jogos. Ao tentar compreender porque grupos de pessoas são capazes de dar milhares de euros por um objeto virtual, Paul diz para não nos alarmar. Para ele este tipo de ato deve ser, pelo contrário, motivo de alegria. </div>
<div style="text-align: justify;">
Por outras palavras, ele fala-nos de recompensas emocionais que as pessoas podem obter ao jogar vídeo jogos, de uma forma particular e coletiva. Ao olharmos para dentro das cabeças das pessoas enquanto estão concentradas ou em atividade há dois processos a ocorrer. Em primeiro lugar, há o processo de querer. Funciona como ambição e motivação: vou fazer isto, esforçar-me para o fazer. Por outro lado, há o processo de gostar, diversão, afeto e prazer.<br />
Nesse sentido, Tom fala de sete maneiras de retirarmos essas lições dos jogos e serem utilizados fora deles.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<object height="374" width="526"></p>
<p style="text-align: center;">
<param name="movie" value="http://video.ted.com/assets/player/swf/EmbedPlayer.swf">
</param>
</p>
<p style="text-align: center;">
<param name="allowFullScreen" value="true" />
</p>
<p style="text-align: center;">
<param name="allowScriptAccess" value="always"/>
</p>
<p style="text-align: center;">
<param name="wmode" value="transparent">
</param>
</p>
<p style="text-align: center;">
<param name="bgColor" value="#ffffff">
</param>
</p>
<p style="text-align: center;">
<param name="flashvars" value="vu=http://video.ted.com/talk/stream/2010G/Blank/TomChatfield_2010G-320k.mp4&su=http://images.ted.com/images/ted/tedindex/embed-posters/TomChatfield-2010G.embed_thumbnail.jpg&vw=512&vh=288&ap=0&ti=996&lang=&introDuration=15330&adDuration=4000&postAdDuration=830&adKeys=talk=tom_chatfield_7_ways_games_reward_the_brain;year=2010;theme=the_creative_spark;event=TEDGlobal+2010;tag=Culture;tag=Entertainment;tag=Technology;tag=education;tag=gaming;&preAdTag=tconf.ted/embed;tile=1;sz=512x288;" />
</p>
<p style="text-align: center;">
<embed src="http://video.ted.com/assets/player/swf/EmbedPlayer.swf" pluginspace="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" bgColor="#ffffff" width="526" height="374" allowFullScreen="true" allowScriptAccess="always" flashvars="vu=http://video.ted.com/talk/stream/2010G/Blank/TomChatfield_2010G-320k.mp4&su=http://images.ted.com/images/ted/tedindex/embed-posters/TomChatfield-2010G.embed_thumbnail.jpg&vw=512&vh=288&ap=0&ti=996&lang=&introDuration=15330&adDuration=4000&postAdDuration=830&adKeys=talk=tom_chatfield_7_ways_games_reward_the_brain;year=2010;theme=the_creative_spark;event=TEDGlobal+2010;tag=Culture;tag=Entertainment;tag=Technology;tag=education;tag=gaming;&preAdTag=tconf.ted/embed;tile=1;sz=512x288;"></embed></p>
<p style="text-align: center;">
</object></div>
<div>
<br /></div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-7963276046286035324?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttp://www.blogger.com/profile/01649916553896449549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-66284771290538830092011-11-22T15:08:00.001Z2012-01-18T11:48:20.756Z2012-01-18T11:48:20.756ZO dia dos Bloggers<div style="text-align: justify;">
Eu sou um blogger e por isso nunca pedi dinheiro a ninguém. Faço isto por gosto independentemente de ser lido por dezenas, centenas, milhares ou até ninguém. Existe quem com um blogue tenha alcançado o sucesso e com isso uma forma de subsistência, mas mais importante ainda: trabalhar com gosto. Nesse sentido o que trago agora aqui é uma verdadeira alegria para mim, como deverá ser para outros que se identificam comigo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/ApeZoOsfb1g" width="560"></iframe><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Para começar e como é bem visível no <i>teaser </i>promocional, um blogger é alguém que descarta outras tarefas (hobbies) para fazer uma outra. Tão simplesmente é alguém que gosta de partilhar ideias. Essas podem ser sobre qualquer assunto. existem várias plataformas que podemos utilizar para isso fazer. Creio que as mais utilizadas são as wordpress e a blogger. É grátis e qualquer um pode aceder. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://friends2.files.wordpress.com/2008/09/blogger-vs-wordpress.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192" src="http://friends2.files.wordpress.com/2008/09/blogger-vs-wordpress.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Independentemente dos gostos de cada um quero aqui falar sobre o primeiro<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"> Pay a Blogger Day</span></i></b>. O mesmo vai acontecer a 29 de Novembro (convinha apontar na agenda). A iniciativa é da <a href="http://flattr.com/">Flattr</a> uma <i>starup </i>que procura motivar os utilizadores por conteúdo que eles gostam. O sistema como trabalha é simples: através de um carregamento monetário à nossa escolha e de acordo com o que quisermos gastar, podemos fazer um carregamento. Depois sempre que virmos um botão Flattr num blogue ou num site que gostemos devemos clicar nele. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Ao final de cada mês eles fazem os cálculos sobre os botões que clicamos e distribuem o valor que carregamos pelos autores dos blogues que apreciamos. Uma ideia simples e inovadora. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/9zrMlEEWBgY" width="560"></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Com este projeto, que teve a sua origem em 2010, a equipa espera inspirar os utilizadores de Internet a mandar alguma apreciação monetária, não apenas distribuindo o dinheiro pelos criadores, mas também comprando uma música, um ebook, T-shirt ou dando-lhes um Flattr click. Como os próprios autores referem ao site Mashable:<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"> "We think that many blogs are insightful and witty and people just expect them to be free even though there are a lot of effort and love put into them,” Flattr co-founder Linus Olsson told Mashable. “It’s about time to try to give them something tangible back, at least one day of the year.” </span></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Claro que o sucesso e mesmo o valor a receber vai sempre depender da fama que o sítio vai adquirir na comunidade Flattr. O que para muitos, significa muito pouco. Mas com esta iniciativa a equipa espera, além da divulgação, criar um movimento capaz de valorizar todos aqueles que adoram estas novas tecnologias de comunicação. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Por exemplo, é possível no próprio site (com a inserção do nosso URL) saber o quanto já ganhamos com o acto de blogging. Foi o que eu fiz e o resultado está visível abaixo.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="410" src="http://www.payablogger.org/badges/eJxj4chk0mcEAAJPAKg%7Ce64764e762a441223477a0929f70f2b977dbd38e?iframe=true" width="226"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além disso, tenho exposta publicidade da Google no meu blogue através do seu Ad sense, mas como devem imaginar os ganhos até agora não foram muitos. E agora vou adicionar um botão Flattr, para aderir ao movimento e poder ter alguma apreciação. Contudo, no fundo é como alguém comentou no site da empresa e para aqueles que se interrogam sobre o seu sucesso: <b><i><span style="color: blue;">“This month … I’ve made $0.03, but it was the best $0.03 I ever made.”</span></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-6628477129053883009?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttp://www.blogger.com/profile/01649916553896449549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-60236476823428960222011-11-21T13:47:00.001Z2011-11-21T14:46:00.430Z2011-11-21T14:46:00.430ZO destino<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-4Q25io12Hf4/Tspjv3_EP6I/AAAAAAAAIxA/ZK5ewMsHzVM/s1600/Destino%255D.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="314" src="http://4.bp.blogspot.com/-4Q25io12Hf4/Tspjv3_EP6I/AAAAAAAAIxA/ZK5ewMsHzVM/s320/Destino%255D.png" width="320" /></a></div>
<br />
Todos nós sentimos que nascemos com um destino. Para quem acredita, é saber que está escrito lá em cima que um dia acontece. Mas o que é que acontece? Isso, como a própria vida é complexo, mas sempre depende de caso para caso, ou de pessoa para pessoa.</div>
<div style="text-align: justify;">
A questão também passa pela sua fé e mais importante, pela sua ambição. Acreditar no destino pode ser simplesmente acreditar que nos apaixonamos pela pessoa certa (a cara metade); encontramos o trabalho/emprego da nossa vida. Que somos felizes com o que temos, mesmo quando isso significa ser e ter nada. Shakespeare já dizia que pobre é aquele que não é feliz com o pouco que tem.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas o destino pode ser sempre algo mais complexo...</div>
<div style="text-align: justify;">
Se vivêssemos numa tribo na floresta Amazónia a nossa fé não era mais do que o instinto de sobrevivência, mediada por regras de submissão e atrozes condições de vida. Será?</div>
<div style="text-align: justify;">
Aquele que nasce selvagem, se nunca sair do seu meio e nunca tiver contato com outros meios e ambientes, nunca se interrogará sobre o seu destino. Vive segundo as regras e tradições do seu povo e esta é a base da sua subsistência, no meio da comunidade nunca nada lhe faltará. Porém, quase nada nunca saberá. </div>
<div style="text-align: justify;">
Nós os ocidentais, acreditamos demasiado no destino. Acreditamos que a sociedade está formatada de forma a que todos sejamos homogéneos na forma como vivemos e, quase sempre, na forma como morremos. Porque podemos morrer felizes. Com a sensação que fizemos algo na vida que valeu a pena e, de alguma forma, deixamos um legado para todos os que venham a seguir a nós.</div>
<div style="text-align: justify;">
Depositamos sempre nas nossas crianças, filhos e netos a esperança de um futuro melhor e mais justo. Agora aquilo que eu pergunto: acreditamos todos nesse destino? </div>
<div style="text-align: justify;">
Eu próprio tenho já imensa dificuldade em acreditar em tal destino. À medida que o mundo vai evoluindo e se transformando acreditar num destino parece ser quase como acreditar que o ser-humano é dono das suas totais possibilidades de ação. Se acreditas no destino, não esperes que ele venha ter contigo. Pega numa arma e obriga-o a vir ter contigo. Porque a vida é curta e o destino é sempre longo de alcançar e, a maior parte das vezes, impossível de alcançar. </div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-6023647682342896022?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-36373067336304328012011-10-20T10:36:00.000+01:002011-10-20T14:58:12.553+01:002011-10-20T14:58:12.553+01:00Design de Interação<div style="text-align: justify;">
Tenho questionado bastante o meu pensamento com estes dois termos. Principalmente desde que começou o <a href="http://comunicacao.uminho.pt/ensino/content.asp?startAt=2&categoryID=900">MMI</a> (Mestrado em Media Interativos). De alguma forma e pelo que tenho lido o foco central da questão está concentrada naquilo que em inglês parece ter mais sentido: <i>user experience. </i></div>
<i><br /></i><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-i2e9nvztHoE/Tp7uq0lC8pI/AAAAAAAAADk/G1IBzyAzkX4/s1600/3663684287_15f68a8b3e_o.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-i2e9nvztHoE/Tp7uq0lC8pI/AAAAAAAAADk/G1IBzyAzkX4/s400/3663684287_15f68a8b3e_o.gif" width="368" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fefefe; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><img alt="Copyright" height="15" src="http://l.yimg.com/g/images/icon_all_rights.png" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 3px; vertical-align: middle;" width="15" /> Todos os direitos reservados a <a href="http://www.flickr.com/photos/formforce/" style="color: #0063dc; text-decoration: none;">iA Inc.</a></span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
De alguma forma ao ler o livro de <a href="http://www.cooper.com/journal/alan_cooper/">Alan Cooper</a>: "<i><a href="http://www.amazon.com/About-Face-Essentials-Interface-Design/dp/1568843224">About Face: The Essentials of User Interface Design</a>", </i>o que tem ganhado mais sentido e mais relevância é a análise e observação da experiência do utilizador em usar o objeto interativo. Neste ponto, trata-se de extrapolar e é preciso compreender e gostar de tecnologia. Não só pelo que é capaz de criar, mas também entender como é: ferramentas para tornar o mundo e a sociedade do ser humano melhor e mais confortável. </div>
<div style="text-align: justify;">
É ao analisar a evolução histórica do ser humano que somos capazes de acreditar na sua evolução. Temos nesse conteúdo o aparecimento de novas tecnologias que tornaram a existência do homem sempre melhor. Podemos começar por exemplo pela invenção da eletricidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
Até que chegamos à revolução industrial e a técnica é massificada e a obra de arte perde a sua aura. Com esta mudança da capacidade da reprodutibilidade nascem novos modos de trabalhar e viver. Processos de constantes tarefas como ligar apenas a luz.</div>
<div style="text-align: justify;">
Quero eu dizer, que todos os dias temos que lidar com tecnologia, principalmente desde do <i>boom </i>da Revolução Industrial e isso passa também pelo ligar e desligar um interruptor de luz. </div>
<div style="text-align: justify;">
Mas nós vivemos agora na era pós-industrial e o digital apareceu e realmente a comunicação mudou.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://codinghorror.typepad.com/.a/6a0120a85dcdae970b012877701037970c-pi" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://codinghorror.typepad.com/.a/6a0120a85dcdae970b012877701037970c-pi" width="312" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">"It’s
time to let go of obsolete industrial-age management methods and adopt
interaction design as the primary tool for designing and managing software
construction."</span></i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><br /></span></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span">Muito simplesmente o pai do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Visual_Basic">Visual Basic</a> diz que design de interação é uma ferramenta para saber o que o utilizador quer. Porque a construção de uma interface passa mesmo por aí. Para que serve esta interface? Com que objetivo foi construída? Mas mais importante que perfil de utilizador vai ter quem a vai utilizar? </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span">E se nós ainda não percebemos como a tecnologia evoluiu, desde o aparecimento do digital e mais massificada a Internet, temos que obrigatoriamente perceber o que mudou e adequar o nosso conhecimento ao tempo que vivemos. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span"></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span"><span lang="EN-US"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">"Most
design affects human behavior: Architecture is concerned with how people use physical
space, and graphic design often attempts to motivate or facilitate response.
But now, with the ubiquity of silicon-enabled products—from computers to cars
and phones—we routinely create products that exhibit complex behavior."</span></i></b><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span"><span lang="EN-US"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><br /></span></i></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span"><span lang="EN-US">Porque passamos pela era do papel, da projeção e agora temos a do ecrã. Por exemplo, na do papel tínhamos como suporte o papel, mas havia arquitetura na forma como o espaço era utilizado, composto e consumido. Onde as pessoas podiam ler? Que peso? Quanto tempo para ler? Em que contexto vão ler? Tudo isso para que a inteface (o jornal) fosse prático de ler. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span"><span lang="EN-US">Nesta era também o design gráfico tinha como função destacar e chamar a atenção do utilizador para a leitura. Depois da inclusão das cores, ainda mais persuasiva a sua função se tornou. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span"><span lang="EN-US">Mas nesta era que vivemos atualmente, a construção de objetos de imersão interativa é mais complexa. A construção de sistemas e o seu funcionamento imbuído por diferentes espaços e contextos. Por exemplo, um LCD com função de ajuda na condução de um carro. Mais claramente como um sistema destes teria harmonia no esqueleto interior do carro enquanto é conduzido, sem distrair, logo afetar, a distração do condutor. </span></span><br />
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><br /></span></i></b><br />
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">"Consumers
are sending a clear message that what they want is good technology: technology
that has been designed to provide a compelling and effective user
experience."</span></i></b><br />
<span class="Apple-style-span"><span lang="EN-US"></span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span"><span lang="EN-US"><span lang="EN-US"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><br /></span></i></b></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span"><span lang="EN-US">Aqui está a verdadeira essência do design de interação. A utilização do software que é quase capaz de pensar sozinho, mediante a introdução de <i>inputs </i>de um recetor ativo. Mas esse recetor também se encontra em atividade e tem que ser e ter capacidade de lidar com várias funcionalidades ao mesmo tempo: interagir com o carro e com o sistema de software que o ajuda a conduzir. Essa experiência tem que ser fácil e eficaz no utilizador, na forma como soluciona problemas e avança emocionado, de forma a sentir-se seguro através da experiência. </span></span><br />
<span class="Apple-style-span"><span lang="EN-US"><br /></span></span><br />
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">“In the world of digital technology, form, function, content, and behavior are so inextricably linked that many of the challenges of designing an interactive product go right to the heart of what a digital product is and what it does.”</span></i></b><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><b><i><br /></i></b></span><br />
Aqui ganha forma quando disse que é necessário compreender o tempo em que vivemos. Os <i>cross media </i>na rotina diária de interação ganhou verdadeiro destaque. Numa pergunta, qual é a sua verdadeira impregnação na vida dos utilizadores e o seu impacto no seu modo de vida?<br />
<br />
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 17px;">“Extending
this thinking to the world of digital products, we find it useful to think that
we influence people’s experiences by designing the mechanisms for interacting with
a product.”</span> </span></i></b><br />
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><br /></span></i></b><br />
É com aquelas perguntas que tem que viver um designer de interação. Acima de tudo tem que perceber a utilidade de um produto na vida das pessoas. A forma como essas pessoas vão usar esse produto, mas mais complexo, como vão interagir com ele. Tudo parte do pressuposto dos mecanismos que embebidos pela utilidade de uma interface é útil para o conforto que procuramos em solucionar problemas e situações do dia a dia.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://gentedefe.com/pedrophn/files/2009/09/interatividade_1024x768.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://gentedefe.com/pedrophn/files/2009/09/interatividade_1024x768.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"></span></i></b><br />
<div class="MsoNormal">
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span lang="EN-US">“While it’s
useful to consider the similarities and synergies between creating a customer
experience at a physical store and creating one with an interactive product, we
believe there are specific methods appropriate to designing for the world of
bits.”<o:p></o:p></span></span></i></b><br />
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span lang="EN-US"><br /></span></span></i></b><br />
Em conclusão, o mundo evoluiu muito em termos tecnológicos e comunicativos. Os suportes de interacção nos dias hoje conhecem novas caraterísticas e novas formas de serem usadas. Principalmente depois do ano 2000 e com o<i> boom </i>do digital e da <i>World Wide Web </i>a interação humano-computador é um desafio que o Designer de Interacção tem que ter consciente e constantemente em atenção.<br />
A velocidade que as novas tecnologias mudam e são capazes de criar novos hábitos nunca foi tão rápida como nos dias de hoje e cada vez mais vai aumentar no futuro. Por tudo isso, os desafios são muito abrangentes e complexos tal como é a complexidade das necessidades do ser humano enquanto vai evoluindo.<br />
Porém, a área que permite um maior conhecimento sobre design de interação parece ser uma com um futuro exponencial. Porque a tecnologia nunca foi capaz de criar tantos novos objetos capazes de tornar o nosso mundo um lugar melhor. Ao compreendermos o essencial sobre a construção de interfaces que os utilizadores usam, não só começamos a compreender melhor o mundo que vivemos, mas também entramos numa realidade que nos aproxima a um melhor entendimento sobre a realidade que vivemos no século XXI. Contudo, mesmo mediante todos aqueles fatores existe algo que nunca se pode esquecer: não é a necessidade da interface na vida do ser humano que é importante, mas sim o que ele ganha com a experiência através da interface na rotina do seu dia a dia. E esta é a principal ideia que ficamos quando lemos a parte introdutória do livro de Alan Cooper. </div>
</div>
</div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-3637306733630432801?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttp://www.blogger.com/profile/01649916553896449549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4892159916859088393.post-44109425845523709902011-10-12T16:42:00.003+01:002011-10-12T16:42:28.271+01:002011-10-12T16:42:28.271+01:00Géneros de Vídeojogos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Vou resumir e traduzir um artigo deveras interessante e que me ajudou a compreender a abordagem necessária para percebermos os diferentes géneros de videojogos que podemos encontrar. Falo concretamente de um <i>paper </i>de<i> </i>Óliver Pérez Latorre professor do departamento de Comunicação da Universidade de Pompeu Fabra de Barcelona e que foi publicado na <i><a href="http://scc.iec.cat/">Comunicació: Revista de Recerca i d’Anàlisi [Societat Catalana de Comunicació</a></i><i>.</i><br />
<i><br />
</i><br />
<blockquote>
<i><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">O que é pretendido no artigo é: (...) <b><i><span class="Apple-style-span" style="color: blue;">una propuesta de taxonomía modular de géneros de videojuego, a través de dos procedimientos distintivos: la búsqueda de criterios de clasificación plurales y la articulación de perspectivas teóricas también plurales. </span></i></b></span></i></blockquote>
É muito interessante este artigo, porque quando analisado em pormenor permite ter uma melhor noção sobre os videojogos e, mais importante, as sua mecânicas e características. Ganha destaque a construção de sentido de mais um produto de comunicação, mas que é híbrido nos elementos. Isto é, nunca antes a comunicação foi capaz de ser utilizada de maneira tão real e virtual. Falo, entenda-se, da capacidade de as principais faculdades da comunicação nos surpreender e emocionar através da experiência com um artefacto interativo.<br />
Muitas vezes não somos capazes de associar as nossas brincadeiras de crianças aos videojogos, mas eles estão mais relacionados do que aparentemente pensávamos.<br />
<b><br />
</b><br />
<b>1º </b>Numa dialética de assimilação vs. acomodação encontramos três géneros de jogos: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Jogos Simbólicos: </b>jogos imaginativos de assimilação pura. Por exemplo, jogos em que um pau é utilizado para fazer de cavalo; uma pedra para ser uma pistola, mas também jogos de dinâmica aberta e imaginativa como as casas de bonecas</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Jogos de Acomodação: </b>jogos cuja dinâmica se centra na pura adaptação do jogador a um fator externo. Seja este por exemplo, um referente social ou mesmo um sistema de jogo cujo desenlace escapa quase totalmente ao controlo do jogador. </div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Jogos Competitivos: </b>Jogos que apresentam um balanço entre assimilação e acomodação e que se refere, naturalmente, mais aos videojogos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2º </b>Géneros considerando a estrutura de jogo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As estruturas a considerar são a estrutura rígida e a estrutura flexível do jogo. Por um lado, sistemas de jogo com regras altamente convencionadas vs. jogos com regras escassamente formalizadas. Por outro lado, <i>gameplay </i>de alta variabilidade vs. <i>gameplay </i>de baixa variabilidade. O autor simplifica a dicotomia com as expressões de <i>gameplay </i>aberta vs. <i>gameplay</i> rígida. Assim obtemos as seguintes categorias de jogos: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Sistemas Escassamente Formalizados e de G<i>ameplay A</i>berto: </b>Entende-se aqui bailes de máscaras, o Carnaval ou parque infantis. Bem como os jogos de papéis não formalizados: como jogos de crianças a brincar ao "papá e mamá" ou aos médicos. Finalmente, jogos baseados num brinquedo (t<i>oy-play</i>), como brincar com bonecas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Sistemas Escassamente Formalizados e de <i>Gameplay </i>Rígido: </b>Compreende diversos jogos baseados num brinquedo desportivo, cujas características acatam consideravelmente e/ou fazem redundantemente/repetidamente a experiência de jogo na sua forma de interação dominante. Por exemplo o <i>Yo-Yo. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br />
</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Sistemas Altamente Convencionados de <i>Gameplay </i>Rígido: </b>Compreende os desportos orientados ao perfecionismo do que a habilidade estratégica, como as provas de atletismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É preciso ter em atenção que no que se refere ao ponto anterior o que foi tido em conta foi a interatividade do sujeito/jogador na experiência de jogo (<i>gameplay</i>). Não obstante, para uma análise mais ampla para o grau de rigidez vs. variabilidade no <i>gameplay </i>do jogo é necessário contemplar não só as ações do jogador, mas também os acontecimentos do mundo do jogo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-YCopXyqAts4/Tl0GjXVi9_I/AAAAAAAAIuY/W-6Vdrz9Cdg/s1600/5123659804_d0fd5ba008_b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://4.bp.blogspot.com/-YCopXyqAts4/Tl0GjXVi9_I/AAAAAAAAIuY/W-6Vdrz9Cdg/s400/5123659804_d0fd5ba008_b.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fefefe; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><span class="ccIcn ccIcnSmall"><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.0/" style="background-color: #0063dc; color: white; text-decoration: none;"><img alt="Atribuição" border="0" src="http://l.yimg.com/g/images/cc_icon_attribution_small.gif" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 3px; vertical-align: middle;" title="Atribuição" /><img alt="Não-comercial" border="0" src="http://l.yimg.com/g/images/cc_icon_noncomm_small.gif" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 3px; vertical-align: middle;" title="Não-comercial" /><img alt="Nenhum trabalho derivado" border="0" src="http://l.yimg.com/g/images/cc_icon_noderivs_small.gif" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 3px; vertical-align: middle;" title="Nenhum trabalho derivado" /></a></span> <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.0/" style="color: #0063dc; text-decoration: none;" title="Attribution-NonCommercial-NoDerivs License">Alguns direitos reservados</a> por <a href="http://www.flickr.com/photos/wecand/" style="color: #0063dc; text-decoration: none;">wecand</a>, na obra GAMEPLAY</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3º </b>Géneros de videojogo segundo a finalidade do jogador implícito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Neste patamar podemos encontrar três finalidades especialmente recorrente do jogador implícito na experiência do jogo: uma finalidade de ordem competitiva (ganhar ou perder); uma finalidade consistente com o descobrimento e/ou construção de uma experiência narrativa e uma finalidade orientada à compreensão do funcionamento de um sistema, através da experimentação.</div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, resultam seis macro géneros fundamentais do vídeo jogo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Videojogo de Ação: </b>orientados ao repto competitivo de vitória/derrota com <i>gameplay </i>rígida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Videojogo de Estratégia: </b>orientados ao repto competitivo de vitória/derrota, mas com <i>gameplay </i>aberta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Videojogo de Aventura: </b>orientados ao descobrimento de uma trama narrativa com tendência a <i>gameplay </i>rígida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Videojogo de RPG: </b>orientados à (re)construção de uma narrativa com <i>gameplay </i>aberta. O género de videojogo de RPG carateriza-se pela adoção do jogador numa máscara ficcional, o papel da sua personagem, e pela busca de pontos de experiência, que se obtêm por diversas ações meritórias no jogo e que servem para melhorar progressivamente as habilidades do personagem. O <i>gameplay </i>do videojogo de RPG resulta mais aberta do que a do jogo de aventura em virtude de uma estrutura de missões (<i>quests</i>) disseminadas no jogo, entre as que o jogador tem sempre um uma certa margem de liberdade na sua eleição e/ou na ordem de aborda-las.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Videojogos de Simulação: </b>orientados à compreensão sobre o funcionamento de um sistema através da experimentação, com tendência relativa a um <i>gameplay </i>rigído (em relação com a rigidez de como manejar corretamente a máquina). Encontramos aqui simuladores de sistemas artificiais (máquinas), de fenómenos naturais altamente formalizados cientificamente e/ou protocolos de entretenimento rígidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Videojogos de Simulação (Fundamentalmente, Simulação Social): </b>orientados à compreensão sobre o o funcionamento de um sistema através da experimentação com um <i>gameplay </i>aberto. Encontramos aqui simulações sobre determinados temas e/ou fenómenos que não são por si sistemas altamente formalizados, porém são suscetíveis de ser sistematizados para uma simulação de ficção ou entretenimento </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4º </b>Géneros de videojogo segundo a dominante de mecânicas de jogo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma mecânica de jogo prototípico de um jogo é uma ação ou articulação de ações do jogador que resulta recorrente da experiência de jogo para poder provocar mudanças de estado e conseguir objetivos. Uma mecânica de jogo aglutina as facetas de ativação de ações no jogo, mediante o uso do controlo da interface e de realização de ações (produção de efeitos sobre o estado do jogo).</div>
<div style="text-align: justify;">
De uma forma muito geral pode-se definir quatro mecânicas de jogo universais:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Colheita: </b>corresponde à coleção e aprovisionamento de alimentos: apanhar frutas, a coleta de sementes, pescar, etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Captura: </b>corresponde com a caça e a guerra: caçar outros animais e enfrentar outros inimigos, eliminado-os ou neutralizando-os.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Configuração: </b>corresponde à construção: invenção e montagem de instrumentos úteis, ou construção de vivendas e outro tipo de edificações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Carreira: </b>corresponde com a destreza física, também indispensável à sobrevivência e desenvolvimento do homem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que está aqui, volto a referir, é uma tradução por mim efetuada e que apenas pretendo que me ajude a perceber melhor os diferentes géneros de videojogo que podemos encontrar. Como tal pode estar limitada no foco da questão e bem na própria interpretação do sentido. Nesse sentido, deixo o <a href="https://dl-web.dropbox.com/get/VideoJogos/G%C3%A9neros%20de%20juegos%20y%20videojuegos.%20Una%20aproximaci%C3%B3n%20desde%20diversas%20perspectivas%20%20te%C3%B3ricas.pdf?w=134a81ed">link </a>para o documento original. </div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /><br />
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<i><br />
</i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<i><a href="http://www.blogger.com/"></a><span id="goog_1537865292"></span><span id="goog_1537865293"></span></i></div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/4892159916859088393-4410942584552370990?l=artedesexprimir.blogspot.com' alt='' /></div>Nelson Ramoshttps://profiles.google.com/116154376510543714911noreply@blogger.com0