Nas minhas viagens pelo mundo virtual estou a descobrir uma série de mundos novos que conseguem transmitir a história da vida da humanidade e dos seus pormenores mais recalcados e esquecidos. Tem graça, esta minha ideia, porque até há bem pouco tempo vivia sozinho com as minhas ideias, com as minhas formas de ver o mundo. Eram ideias que agora consigo associar a narrativas em que apenas encaixam o meu ponto de vista. Porque todos nós temos uma visão do mundo, mais fechada, mais aberta, mais influenciadada, menos influenciada. mais ideológica, menos ideológica. Somos nós na nossa particulariedade.
Acerca disto fiquei fascinado com o projecto "The HydeTube". Não pela forma como o projecto está organizado e estrategicamente apresentado, mas sim pela possibilidade de perceber que as narrativas audiovisuais são uma forma de revelar o mundo e há pessoas que querem proclamar essa forte ideia. A variedade de estruturas cinematográficas que revelam o mundo único de cada criador é uma forma de expressividade singular que apenas consegue que um receptor tenha uma mensagem que é percepecionada e depois reflectida. A conclusão não é importante na forma em que o sentido é alcançado. Deve ser menosprezada, e dar importância à proxima história que vai passar e que vai revelar um ponto de vista da realidade, que não é mais nada do que uma particula dessa realidade.
Porque é o que diferencia este trabalho de outro que rapidamente associamos pelo nome daquele "youtube". Neste, temos nos vídeos que são colocados uma fonte aberta que não é filtrada e acabamos por ter visões do mundo mais artistiticamente pobres. No sentido que a exibição não é uma preocupaçao em entender a realidade, mas sim intregá-la nas novas modas que a atingem.
De alguma forma o The Hydetube também reflecte essa necessidade humana, mas pelo menos a exigência artistica da expressividade parece ser atingida por uma necessidade que todos temos, mas poucos pensam nela: a compreensão da realidade.
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