Sinto que a vontade de existir se encontra nos momentos que guardamos na memória. Toda ela é composta por imagens que ficam guardadas no córtex cerebral e, em determinadas ocasiões, pelo olfacto, pela visão, pela audição há um click que nos remete para o que se passou.
Em nós é criada uma sensação. Toda ela criada pelos sinais eléctricos que o cérebro transmite à nossa consciência e a sua capacidade de compreensão.
Mas também nesses momentos, muitas vezes não percebemos a sensação criada. É um êxtase que determina o nosso humor naquele determinado momento.
Somos seres racionais, mas a verdade é que a emoção é que nos comanda em tudo o que fazemos. Nela está a pedra basilar da felicidade ou infelicidade.
Naquilo que sentimos, transparece toda a nossa personalidade e capacidade de sermos nesta vida passageira, carregada de pedras. Umas mais pesadas que outras...
A interrogação que lanço é o que é realmente a felicidade? Viver com o pouco que temos, logo sermos conformistas? Ou sermos ambiciosos e obter aquilo que os nossos sonhos desejam?
Costuma-se dizer que quanto mais alto se sobe, mais alta é a queda! Mas também se diz que um dos direitos fundamentais é a ascensão social.
Considero que na vida temos quatro fases:
A primeira é sermos inocentes enquanto crianças. A segunda é a rebeldia da adolescência, a terceira a assimilação de responsabilidade ( e é nesta que definimos o nosso caminho para a felicidade ou infelicidade). Finalmente a quarta, que é a velhice e que é um período de reflexão e de retrospectiva do que foi feito e do que poderia ser diferente. Nesta fase também nos conformamos com o que temos, pois deparamos que não há outra opção.
Em jeito de conclusão, no caminho que fazemos ao longo da vida, e logo nas suas quatro fases, os momentos mais marcantes são aqueles que mais nos emocionaram. E vão ser eles que vão definir toda a nossa passagem. Ou de forma feliz ou infeliz.
No fim, vamos saber em qual das quatro fases é que tomamos a decisão que determinou toda a nossa vida.