Na competência que é a vida, chego há conclusão que ela é mais feita de incompetências do que as pessoas desejavam.
A competência é admirada por todos os pormenores. Aqueles que na vida pessoal e profissional se destacam e se finalizam em histórias de sucesso e em muito vitoriosas.
Mas, de forma hermenêutica, a vida não é vida sem a incompetência.
Sem ela não aprendemos o que é a vida. Viver sem errar é como querer não respirar.
A incompetência ensina-nos a ser, a estar e a lutar.
Em simples palavras, esta é a verdadeira metamorfose da vida, que só ganha sentido quando a incompetência é presente.
Se for ausente no nosso caminho, talvez a metamorfose nunca ocorra e vivamos apenas na ilusão de uma vida perfeita.
Mas são tantas as circunstâncias que definem a competência e incompetência de uma pessoa.
Poucas são as que reflectem que a linha que separa uma da outra começa na pessoa quando ela é ainda criança.
Em casa, na escola e em todos os momentos que vivência...
Claro, são opções.
Mas essas só passado muito tempo é que se definem como boas ou más opções.
Em conclusão, nas metamorfoses que temos ao longo da vida tentamos 99 vezes ser competentes, mas na primeira que somos incompetentes, a beleza pode se apagar como um pavio de uma vela se apaga com um sopro. Solução, procurar a centésima competência.
E obrigatoriamente continuar...
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