sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Boneca Russa

Dei por mim a pensar que mudei bastante nos últimos anos no que toca ao gosto audiovisual. Porque há uma década atrás passava a maior parte do meu tempo a ver filmes. As séries, por aquele facto, estavam reduzidas a pouco mais de uma mão.

Nos dias hoje acontece completamente o inverso. E dou por mim a escrever mais sobre séries aqui no blog do que filmes. Um dos factos que me leva a pensar que mudei...

Acredito que isto também se deva há invasão do streaming global e a forma banal como podemos consumir conteúdo audiovisual nos dias de hoje.




A Netflix assume-se no momento como a principal fornecedora deste tipo de serviço, pelo menos no que toca a número de utilizadores. Mas existem outras...  Nos últimos tempos, a Netflix sofreu uma alteração nos seus planos de pagamento, o que fez com que os subscritores reclamassem e o recurso à pirataria aumentasse.

Porém a empresa é líder no mercado e por isso muitas são as séries que têm dado buzz aos apreciadores e críticos do meio.

Uma dessas séries é a recente Russian Doll.  Uma série diferente, assente numa forma pouco convencional de storytelling e um magnetismo patente na personagem principal.

Natasha Lyonne, com uma interpretação que merecia um óscar, leva-nos a questionar a vida, a morte, o tempo e o que fazer com ele.
A narrativa baseia-se num Loop que começa com a atriz na casa de banho da casa de uma amiga, enquanto festejavam o seu aniversário, até ao momento que morre. Recomeçando na mesma casa de banho onde tudo começou.

A série está recheada de detalhes que fazem toda a diferença e que por si só cativam o espetador mais exigente. É um género audiovisual fora do comum e que cativa desde a introdução, passando pelo desenvolvimento até ao climax.







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