quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Google: uma nova forma de comunicar.





Nada melhor que uma viajem de avião para poder de uma forma relaxada usufruir e acabar uma boa leitura. Ora bem, não foi propriamente uma leitura que eu fiz, foi mais ouvir alguém a falar. Eu passo a explicar. Arranjei o AudioBook do livro acima mencionado. Então aproveitei a viajem que tive que efectuar para Barcelona para acabar de ouvi-lo. Foi uma maneira completamente diferente de fazer uma leitura, ou melhor será dizer ouvir. O autor do livro é Jeff Jarvis:



JEFF JARVIS, author of What Would Google Do? (HarperCollins 2009), blogs about media and news at Buzzmachine.com. He is associate professor and director of the interactive journalism program at the City University of New York’s new Graduate School of Journalism. He is consulting editor and a partner at Daylife, a news startup. He writes a new media column for The Guardian and is host of its Media Talk USA podcast. He consults for media companies. Until 2005, he was president and creative director of Advance.net, the online arm of Advance Publications. Prior to that, Jarvis was creator and founding editor of Entertainment Weekly; Sunday editor and associate publisher of the New York Daily News; TV critic for TV Guide and People; a columnist on the San Francisco Examiner; assistant city editor and reporter for the Chicago Tribune; reporter for Chicago Today.













O meu interesse pelo livro nasceu não só porque ando a estudar Ciências da Comunicação e daí ter minimamente um ponto de vista sobre os meios de comunicação de massa, mas também porque a análise que o autor faz sobre a empresa norte americana suscitou a minha curiosidade.


Vivemos tempos de mudança. A revolução digital trouxe um novo paradigma aos meios de comunicação e o surgimento da Internet reconfigurou completamente tudo o que estava estabelecido. Os impactos são bem visíveis a todos, nos dias de hoje não ter Internet é como não possuir electricidade em casa ou não ter um telemóvel. A Internet transformou-se num bem de primeira necessidade. Na vida quotidiana o uso dos media, nomeadamente a Internet é uma parte integral da interacção e experiência social. A pertença a uma audiência é uma forma variada e aprendida da prática social e cultural; os usos são diversificados e servem um conjunto ilimitado de funções. Contudo, passamos de uma sociedade de comunicação em massa, para uma de comunicação em rede. Nesta última existe uma fragmentação, ou seja, envolve a dispersão da mesma quantidade de atenção da audiência por cada vez mais fontes, bem como uma segmentação, isto é, o processo pelo qual a produção dos media se adapta de forma mais precisa a um conjunto relevante de consumidores. É neste sentido que entra a análise de Jeff Jarvis no livro. 


O autor analisa, com comparação a outras empresas onde são praticadas semelhantes estratégias de mercado, a fórmula de sucesso da Google. Segundo Jarvis a empresa conseguiu obter o sucesso através de uma estratégia de confiança no consumidor apostando em nichos de audiência e não nas massas. Porque sabe quais são as necessidades das pessoas e cria uma relação de confiança versus gratificações por ambas as partes, ou seja, a Google soube adaptar-se de forma admirável à nova vaga que a Internet criou nos meios de comunicação. Jarvis fala mesmo da Gift Economy

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