Já aqui tinha posto um post sobre o lançamento da nova tecnologia que a Apple lançou. Mas nestes últimos dias, desde que escrevi aquele post, fui-me interrogando sobre o verdadeiro impacto que esta tecnologia, e não me refiro apenas ao produto da Apple, está a ter na sociedade. O primeiro pensamento que me ocorreu foi que os modos de ler da sociedade estavam a mudar. Mas depois percebi que talvez isto ainda não seja visível em Portugal, mas em outros países mais desenvolvidos talvez o cenário seja outro. Digo isto porque ainda não assisti na realidade social de Portugal ao novo uso que se pode dar aos tablets.
É aqui que quero começar: entender concretamente o que é um tablet. Segundo a Wikipédia:
Tablet PC é um computador pessoal com o formato de um Laptop ou prancheta, que pode ser acessado com o toque de uma caneta especial. Desta maneira, o usuário poderá utilizar o computador sem um mouse ou teclado. Tal tecnologia foi proposta pela Microsoft e outros fabricantes da indústria de informática.A maior parte dos Tablet PCs utilizam o Windows XP Tablet PC Edition como sistema operacional, embora tendam a utilizar no futuro o Windows Vista e Windows Seven , dado que algumas versões do novo sistema operativo da Microsoft incorporam já as funcionalidades dedicadas ao Tablet PC, entre elas o Windows Journal e o famoso jogo InkBall. São poucos os que utilizam o sistema operacional Linux.O Tablet PC vem sendo estudado em vários países. Ele já está circulando no mercado brasileiro. Nos Estados Unidos já é possível encontrá-los por menos de mil dólares.
Pelo que me foi possível entender, o tablet acaba por ser um PC normal, mas com um ecrã maior sem teclado e rato e utiliza tecnologia touch, semelhante à que se usa nos smartphones tipo Iphone. Mas não quero entrar na tentativa de saber qual é a arquitectura da ferramenta, mas sim perceber que tipo de utilidade e mudança pode o mesmo causar nas práticas da sociedade. Começo por enumerar aqueles que considero os principais fabricantes: a Apple (Ipad); Amazon (Kindle), Sony e Google. Para estes dois últimos parece que ainda não há um nome definitivo para a ferramenta. Mas fica um vídeo do produto da Google, que de todos os que vi me pareceu ser o mais interessante:
Assim podemos perceber que existem muitas funções que podemos dar à ferramenta, mas será que a mesma é útil no mundo? Na minha opinião, sinceramente acho que sim. Isto vem no sentido da revolução que está a suceder nos modos de ler e como as entidades envolvidas estão a adoptar a mesma. Por outras palavras, a Google neste momento tem um projecto megalómano de digitalizar todos os livros de mundo através do GoogleBooks, A própria Biblioteca Britânica vai permitir que obras do século XIX sejam descarregadas digitalmente sem encargos e mesmo jornais impressos já estão a adaptar-se como por exemplo o Público. Neste cenário o fim é mais que óbvio: a maneira de ler nos próximos anos vai sofrer produndas alterações, passando de um suporte físico para um suporte virtual.
Ainda não tendo completa noção das consequências na sociedade, uma das mais positivas é a sustentabilidade dos recursos naturais e a potencialidade desta ferramenta para contribuir para a resolução das alterações climáticas, bem como a funcionalidade de transporte de as nossas leituras de um lado para o outro
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