A vida pode ser associada a uma corda que está pendurada num lugar escondido e oculto à nossa consciência.
Um lugar que só as mentes mais religiosas poderão imaginar com a sua fé avassaladora, ou então, com a fé momentânea que todos procuramos nos momentos mais complicados quando essa corda parece ser cortada.
O que a corda suporta é a uma carga de enorme responsabilidade: é a nossa vida.
A nossa caminhada por este mundo terrestre que parece ser um verdadeiro puzzle de encruzilhadas cruzadas entre o bem estar e o mau estar.
A corda suporta aquilo que nós somos, desde que nascemos até ao momento do último suspiro.
Ter uma corda bem presa, quase inquebrável é o objectivo desta passagem.
Para isso, o sistema, como o Homem o construiu em milhares de anos de história, tem ferramentas que pode usar em seu proveito.
Por outras palavras, existem diversas formas que a sociedade fornece ao homem maneiras de fazer com que a corda se prenda com um nó mais forte e o seu corte seja impossível. Nos dias de hoje, com a evolução da tecnologia e a mecanização do trabalho, tornou-se um processo mais apelativo a esse fim.
Mas mesmo que possível, isto é, àqueles que a corda for quebrada, o sistema dá sempre novas oportunidades que por qualquer razão um dia cortaram a corda de forma desesperada.
Porque um dos direitos fundamentais (consagrados na Carta dos Direitos do Homem, escrita aquando à segunda grande guerra); é o direito à vida. E nela todos têm o direito de ser e ter o que os faça feliz. Mas com isso também vem deveres.
E por vezes são esses deveres, que levam a que o Homem corte a corda e prefira o Dark Side.
A corda é apenas um símbolo, mas nela podemos determinar toda a nossa existência. Por isso, o melhor é segurá-la com toda a força que temos, porque se não fizermos isso, não temos nada.
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