sexta-feira, 29 de agosto de 2014
lOve
O amor é um sentimento tão profundo que é o mais poderoso de todos.
Os mais nojentos crimes são feitos por eles, e poderá ser este o sentimento que mais dor causa nas emoções das pessoas.
No fundo, ele é uma necessidade biológica de continuar o legado, a passagem das células que nos diferenciam.
E todos nós sabemos como isso se faz...
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Talvez escrever seja para mim terapêutico.
Talvez escrever seja para mim terapêutico.
Uma forma de me soltar desta prisão que é o pensamento no dia a dia:
- em que vemos o mundo a desabar e parece que o follow your dreams: cancelled.
Os sonhos de antigamente que te perseguem como a tua própria sombra. Nunca se separam de ti...
Tinhas expectativas,
mas elas forem canceladas por razões (que por muitos meios de comunicação vejas) até agora não encontraste a resposta.
É um avião que cai na Ucrânia e atrai o mundo para um conflito ( a Rússia invadiu parte do território , que já devia ter sido tomado a atenção da Comunidade Internacional, antes de acontecer.
Ao GENOCÍDIO Israel Palestiniano.
Ao colapso de um império Salgado por 150 anos na história portuguesa e nem o Espírito Santo inverteu.
Como disse talvez para mim seja terapêutico.
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Vida
A vida é dura, como um tronco de uma árvore.
Vai crescendo e fortificando. Ganhando volume, dimensão.
As suas raízes alimentam a sua grandeza e vasculham o solo à procura do seu alimento.
O que é que alimenta a vida?
A experiência?
A racionalidade?
A lógica?
O conhecimento?
O desconhecimento?
(...)
No fundo, considero que o que a alimenta é apenas as visualizações que se tornam em memórias das opções que foram tomadas e poderiam ter sido diferentes.
A vida é uma tábua rasa, onde surfamos nas ondas que nela oscilam.
A mente jovem é repleta de sonhos que nos faz apreciar a vida como se fosse o primeiro brinquedo que recebemos. A mente velha deparasse com a memória do passado e evidência do fim certo.
A vida não é mais nada que um anel curto que se vai alongando enquanto cresce.
sábado, 8 de março de 2014
O horizonte.
No horizonte muitas vezes vemos nada. Tudo muito escuro, muito nublado.
Um nevoeiro denso, carregado de cegueira para quem ele entra adentro.
Mas o velho ditado popular diz, que existe sempre uma luz no final do túnel.
E é essa que nos faz ter a energia necessária para continuar.
No horizonte, existe a claridade de sermos e querermos.
Ser e ter.
Desejar o melhor, esquecer o pior.
No túnel, muitas vezes, quando parece que estamos a alcançar a luz, ela distancia-se e parece que foge. Mas na verdade é apenas mais um obstáculo.
No horizonte existe esperança.
Basta admirá-lo e querer lá chegar.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Não somos estranhos.
Nos encontros que vou tendo, muitos são aqueles que são apenas estranhos de passagem pelas ruas, pelo metro, pelo autocarro, pelo metro, pelo avião, pelo comboio. Entre muitos outros contextos.
Mas na verdade pergunto-me neste momento se essas pessoas serão mesmo estranhas?
Não existirá nada nelas que eu possa conhecer?
Uma pessoa amiga.
Um colega de infância.
Um momento de felicidade parecido.
Um momento de tristeza semelhante.
Sentimentos em comum.
Gostos em comum.
No fundo, acho que todos nós temos um pouco de cada um dentro de nós.
Não somos um organismo em que as células vivem isoladamente.
Somos um organismo, que organizado no sentido literal da palavra, contribuímos - muito ou pouco - para a sobrevivência de cada um.
Eu sem ti não sou nada.
Tu sem mim não és nada.
Eles sem elas não são nada.
Elas sem eles não são nada.
Em conclusão somos um todo, formado por biliões.
Podemos não os conhecer a todos, mas da próxima vez que passares por alguém que de alguma forma te faça sentir preconceituoso, lembra-te que essa pessoa tem sempre algo a ver contigo.
Seja em que vertente for...
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
A porta do destino.
A porta do desconhecido é uma corrente que atravessa a cabeça do mais corajoso. Aquele que vive sem medo e, com incerteza, vive sem pensar muito no amanhã.
Porque a verdade é que o amanhã é sempre uma incerteza, porque por muito que nós lhe queiramos dar certeza e substância, na sua essência ela é um vazio...
Noutro sentido, tentamos que a porta da vida seja algo com sentido, algo que faz parte de um plano. um plano que se for cumprido, dará mais tarde um prémio merecido.
Penso por exemplo nos religiosos. Aqueles que seguem piamente os livros que lhes ensinam os mandamentos, para que mais tarde o paraíso, ou até a ressurreição seja o tal prémio prometido.
Mas existe sempre a pergunta, se tal plano existe! Porque é que temos que ultrapassar problemas e sofrer com os mesmos?
Optar pelo errado e mais tarde acordar para um pesadelo?
O povo, guiado pelo senso comum diz que a vida é assim mesmo. Que nada acontece por acaso!
Que tudo tem um princípio de causalidade, que tem um efeito...
Nem todos todos acreditam, mas a verdade é que na porta do destino, seja ela qual for, muitas vezes só a abrimos quando temos coragem para conhecer o que está por detrás dela e deixar para trás o que fica, literalmente para trás.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
As linhas de cor da vida.
A conquista de uma forma é crescer no meio da floresta e nunca se perder, mas sim transformar-se. A plenitude de ser é a questão de não querer.
A existência não passa de riscos desalinhados que nos levam à meta que todos queremos conquistar.
Por outras palavras, todos temos sonhos e esses são a verdadeira essência da razão de vivermos.
São eles que nos comandam e nos criam a fé para continuar mesmo nos momentos mais negros.
As linhas, caminhos que percorremos para chegar até lá, nunca adquirem uma forma recta.
Pelo contrário, assumem sempre linhas que pela sua forma, parecem montanhas no horizonte que têm subidas e descidas e picos.
Esta é a real metáfora da vida...
Linhas de todas as cores que assumem em cada um de nós uma fé para continuar.
Não importa o lugar, o tempo, as pessoas, as dificuldades, as soluções, entre muitas outras coisas.
O importante é chegar lá.
E lá pode não ser o suficiente, principalmente se formos seres insaciáveis e incomodados com o conformismo.
Seres que querem sempre mais e mais e não sabem parar, mesmo quando a ambição é insaciável e isso poderá ter trazido alguns problemas. A sociedade vê essas pessoas como outsiders.
Outros, minoritários, chamam-lhes originais. Porque valorizam os seus valores. defendem as suas ideias e opinam pela própria cabeça.
Nas linhas da vida existem dois tipos de pessoas. As que caiem e se tornam mais fortes e, por essa razão, sobrevivem. Ou aquelas que são fracas perante os problemas que a vida coloca e, por essa razão, morrem.
Mas eu acho que na verdade existe um tipo de terceira pessoa: aquelas que sofrem e aprendem a viver com a dor. Habituando-se a ela, vivem uma vida. Que poderá não ser vida, apenas porque é incompreendida.
domingo, 26 de janeiro de 2014
A bipolaridade do vermelho.
A cor vermelha tem várias interpretações em várias culturas por esse mundo fora.
O vermelho de uma rosa é simbologia, no mundo ocidental, de um sinal e afecto e carinho.
Noutras culturas o significado poderá ser outro completamente diferente...
Na bandeira portuguesa o vermelho representa o sangue derramado em batalhas outrora ocorridas pelos soldados da época em que Portugal era um país mais respeitado, e dai talvez não...
Logo, pelo que disse acima, o vermelho pode ser sentido de dor e ao mesmo tempo amor.
Nesta fotografia encontro o vermelho como uma aparência de um caminho em que ambos os significados estão atribuídos.
Na simplicidade de um olhar consumista encontramos, uma pessoa qualquer, do sexo femenino, que caminha sobre uma carpete vermelha, numa rua qualquer...
E a ela atribuo a bipolaridade de dois sentidos no caminho que fazemos ao longo da vida.
Estando neles inseridos duas das bases fundamentais da vida tal como é!
O primeiro é o pilar fundamental, que há quem diga que é a cura para a morte: o amor.
A outra, os desafios que se colocam durante a vida e que temos que ultrapassar para sermos mais fortes.!
Uma só pessoa singular na imagem, que na interpretação que cada um faz, generaliza com a sua própria vivência.
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