quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Coisas Estranhas.

Stranger Things foi o hit do verão passado e uma das séries mais aclamadas nos últimos tempos. Também não podia ser para menos. A série está recheada de coisas boas! 
Caracterizada por uma atmosfera que nos remete para os anos 80. Encontrei, enquanto via os episódios da primeira temporada, resquícios de Blade Runner e Twin Peaks na sua forma. 
A série passa-se no ano de 1983 e é altamente tematizada pelos elementos culturais da década de 80, com uma banda sonora toda remetente aos marcantes sintetizadores da época e inúmeras referências a obras de Steven Spielberg, John Carpenter e Stephen King, considerados as grandes inspirações dos Irmãos Duffer para a realização do projeto.



É mais uma produção Netflix, que já prometeu uma segunda temporada para 2017. 
A crítica deu o devido valor à série tanto nos elementos que aparecem e nos remetem para a década, bem como a atuação dos atores. 
O sucesso foi tanto que os miúdos da série tornaram-se virais e apareceram em tudo que era programa de televisão. Até um jogo de 8 bit foi criado. 
Pessoalmente, o que tenho a referir da série é que a mesma remete para elementos visuais do passado recente e funde-se com uma pincelada de modernismo. 
Ouvir as músicas que compõem a banda sonora é imensamente retrospectivo... Principalmente para o tempo em que era criança...
Na verdade, foram mesmo coisas estranhas que ocorreram: uma mistura de viagem ao passado, assombrado pelo medo próprio de uma criança. Em que cria um monstro nos lugares mais escuros e acredita em outros mundos, como o mundo invertido da série.
Recomendo...

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