sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Westworld, fruto proibido...

Vamos imaginar um mundo em que tínhamos disponível um parque de diversões, em que era possível pagar (provavelmente valores muito avultados); para entrar num mundo em que podíamos fazer tudo o que quisemos!
Esta questão implica logo o pensamento que fazer o que quisemos, implicava infringir a lei. O sistema de regras pelo qual nos regemos para aceitar os nossos erros!
Mas este mundo, como disse, é um parque de diversões! E num parque de diversões o que fazemos é divertir-nos...
No entanto o conceito de divertir neste mundo é a pessoa, que pagou entrar num ambiente do velho western americano completado com IA (inteligência artificial) em corpos exatamente ao ser humano, mas o seu interior não ter uma alma...














Na verdade, Westworld começou por ser um filme realizado por Michael Crichton em 1973, que simula três ambientes: Roma antiga, A Idade Média e o Velho Oeste. Onde as personagens humanas podem entrar nesses ambientes e coexistir com robôs e simular com eles os seus desejos mais negros.
O filme foi adaptado pela HBO para uma série que neste momento segue no terceiro episódio e já está a causar o seu impacto.
As últimas notícias falam de crossover com Game of Thrones a série que engrandeceu o género cinematográfico de fantasia.
Na série, ao contrário de Lord of the Rings o foco não está no CGI mas na capacidade guionista de como conseguir que o espetador se interrogue pelas personagens e os seus jogos políticos na conquista e passar da imaginação para a realidade.
Em Westworld temos um mundo que foi construído para satisfazer os nossos desejos mais macabros, monstruosos. Que no fundo só é a nossa parte animal!

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