sexta-feira, 18 de junho de 2010

Escrever até morrer

Não se defendem ideologias, nem tão pouco as ideias que ruminam na mente de cada um. A escrita é uma arte que todos possuímos, mas poucos conseguem reconhecimento por ela. Não podemos esquecer que há milhares de anos o Homem para evoluir teve que inventar um código, que assente em regras normalizadas, construiu o seu caminho evolucionário. O real só foi apreendido depois de ter ganhado significado e isso foi feito pela forma da linguagem que também se manifesta em escrita.  José Saramago morreu hoje aos 87 anos de idade depois de um caminho que teve a sua mais alta subida aquando do prémio Nobel da Literatura. Um prémio que distingue não os melhores, mas aqueles que realmente fizeram mudar o mundo. A visão de Saramago para uns era ortodoxa, para outros um neoformalista na escrita. De qualquer das formas Saramago era Português e por isso sinto-me orgulhoso. 

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