O projeto apresenta-se como uma convergência entre fotografia, imagens em movimento e dança. Da iniciativa de Ryan Hughes apresenta como metodologia a colocação de 48 câmaras (Nikon D700); num circulo e clicadas simultaneamente enquanto os bailarinos dançam. O resultado foram dois filmes intitulados “Ballet 360″ e “Krump 360″
O conceito procura representar polémicas perspetivas no que toca à técnica e origem - uma é bela, a outra monstruosa. Claramente a primeira diferença que podemos constatar entre as duas formas de dança é que uma é mais formal, estruturalista, clássica e representa elites e valores da sociedade mais nobres, sendo que a outra provêm da rua e manifesta abstrações e fugas de grupos mais pobres. Parecido com o processo de construção do Bullet Time no filme Matrix (1999); recorre ao uso de software capaz de juntar todas as 48 fotografias numa única timeline de forma a gerar movimento. Em pós-produção a equipa recorreu a outros softwares para melhorar outros aspetos. São eles o Aftereffects, Lightroom, Photoshop e FinalCut. O que é importante apreender é que este é um trabalho de fotografia e apenas se transforma em imagem em movimento quando os frames são colocados juntos. Fiquem com o Behind the Scenes.
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