Este pequeno filme, Upside Down, Left To Right: A Letterpress Film (2012) realizado por Danny Cooke é uma pequena reflexão sobre aquilo que se está a passar atualmente sobre a impressão tipográfica e que teve a sua origem com Gutenberg no século XIX. Mas também é uma demonstração que não está esquecida e morta como muitos querem fazer crer.
Já parece um cliche este discurso, visto que quando falamos do digital, o seu impato em modelos de trabalho já estabelecidos foi enorme. Porém, esta é a ideia que é abordada na pequena curta documental, mas também o trabalho da Plymouth University.
Paul Collier, o tipógrafo e protagonista, faz-nos uma visita guiada pela pequena oficina repleta de máquinas. Relembra-nos das diferenças que existem entre aquele método de trabalho e o digital. Salientando que no digital, os erros facilmente podem ser apagados; no mais tradiconal o espaço para erros é mínimo ou até inexistente.
Com uma linguagem cinematográfica deliciosa, este filme é verdadeiramente inspirador. Principalmente pelos pormenores visuais que nos dá sobre o processo de trabalho e que se conjuga perfeitamente no todo estético que é a tipografia com o cinema.
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