A boa notícia para os publicitários é que está previsto que a publicidade neste suporte cresça de um valor de 1.4 biliões de negócio em 2010, para valores muito acima, situando-se nos 5.2 biliões em 2014 de acordo com a nova informação disponibilizada pela firma de marketing comScore. Uma empresa que tem como objectivo: measuring the digital world and the preferred source of digital marketing intelligence. Through a powerful combination of behavioral and survey insights, comScore enables clients to better understand, leverage and profit from the rapidly evolving worldwide web and mobile arena.
Percebemos que a empresa estuda as novas potencialidades criadas por mercados nascidas nas e pelas redes de Internet e comunicações móveis que poderão ser lucrativas. Neste caso concreto, estamos a falar do vídeoonline que conheceu nos últimos sete anos um crescimento brutal, nomeadamente aquando do nascimento do Youtube. Onde, de acordo com a últimas informações que li são carregados cerca 20 horas de vídeo a cada minuto... No entanto as más notícias é que o crescimento nas vendas de publicidade vão continuar a ficar para trás nas audiências, com a divisão entre os vídeos mais vistos e os dólares de anúncios por exibição a alargarem ao invés de diminuir ao longo dos próximos anos. Na conferência de vídeo OMMA o Senior ProductManagement analista Dan Piech da comScore deu uma apresentação sobre o Estado de vídeos online, delineando a previsão da companhia para o vídeo online até 2014.
Apesar do facto de que a audiência de vídeosonline cresceu de 63 bilhões de vídeos vistos em 2006 para 441 biliões de vídeos vistos em 2010, representa uma receita de anúncios de vídeo real de 324 milhões dólares para 1,4 biliões durante esse tempo. Noutras palavras, enquanto a visualização de vídeos aumentou mais de 600 por cento sobre os cinco anos, o gasto com publicidade aumentou 344 por cento. Isso significa que o valor de vídeos realmente diminuiu nesse período, de 0,7 cêntimos por vídeo em 2006 para menos de 0,4 cêntimos em 2010. Essa queda no valor é um pouco alarmante, especialmente que coincide com um aumento em forma de longa duração
Uma das razões que a receita de anúncios através do vídeoonline, continua em desfasagem é porque simplesmente não há muitos anúncios de mostra por vídeo. Segundo a comScore, apenas 1,6 por cento de todos os tempos de visualização de vídeosonline é gasto vendo os anúncios - em comparação com 20-30 por cento enorme de tempo gasto assistindo a TV.
É claro que ter menos anúncios é uma razão que algumas pessoas escolhem para assistir online ao invés de assistir na televisão. Numa pesquisa com os telespectadores que assistem vídeos na TV e online, a comScore descobriu que 42 por cento o fizeram porque existem "menos anúncios". "Mais de dois terços dos inquiridos (69 por cento) afirmou que assistiu a programas online em geral, quando eles perderam-nos na TV, e 56 por cento disseram que o fizeram assistir a episódios mais antigos. Dito isto, apenas 13 por cento disseram que assistiram on-line porque preferiram a experiência on-line, e apenas 9 por cento disseram que fizeram isso porque não tem cabo ou não possui uma TV.
Mas será que a adição de mais anúncios pode causar com que os espectadores assistam a menos TV? Parece improvável, baseado em pesquisas recentes. Estudos da TurnerBroadcasting e The CW revelou que os espectadores que são atingidos com cargas mais pesadas de anúncios online não estão abandonando vídeos à maneira que alguns podem ter pensado que seria. Isso significa que os publicitários - especialmente estão a reduzir a diferença para a receita de anúncios online de vídeo.
Viewers of 30-minute TBS sitcoms like “Meet the Browns” watched, on average, 40 percent of the episode, including the ads, if there was one minute of ads and 37 percent of the episode if there were 16 minutes of ads. Viewers of hourlong TNT shows like “Memphis Beat” watched 59 percent of the episode if there were one minute 15 seconds of ads, and 49 percent of the episode if there was 20 minutes of ads.
Por outro lado temos Chris Anderson, autor do livro Free e que nos fala sobre o seu conceito de Crowd Accelerated Innovation -- a self-fueling cycle of learning that could be as significant as the invention of print. But to tap into its power, organizations will need to embrace radical openness. Talvez seja mesmo este o estado do vídeoonline. Por um lado um meio de ligar culturas, outras de contribuir com milhões para a economia local e global.
Via: Vimeo School
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