É um verdadeiro jogo de sombras. Temos um personagem renovado e humorista. Tem capacidades incríveis, mas foge muito ao original de Conan Doyle.
Novamente, nada a dizer.
Nada a dizer.
Pode ter sido considerada a obra mais fraca de Malick, mas de facto tem a sua marca. Os planos estáticos, o movimento subtil, a apreciação da natureza, as vozes off. Podem, se quiserem, dizer que é a estória da Pocahontas, mas é a visão de Malick e por isso ganha imensa qualidade. Só prova uma coisa, a qualidade é cada um de nós que atribui.
O filme é uma surpresa no que toca á narrativa Em vez de se focar no género de ação pura e dura, abre os planos para a observação do ego e os sentimentos. A fotografia é deliciosa e nem falo na banda sonora que cola realmente muito bem no filme. Vale a pena o visionamento, mas pode não agradar a todos.
É uma viagem brilhante sem forma ou estrutura. Por momentos, parece que percorremos o planeta terra num único dia e esse foi o 24 de Julho de 2010. A variedade de captações, de histórias, de culturas, de momentos, de contextos e pessoas é mote de sonhar em ultrapassar os limites em que estamos limitados.
Resplandecente construção e saturada com um sumptuoso senso de estilo e sensualidade. A narrativa está muito bem construída, fazendo com que o plot seja incerto na descodificação. Aprendemos de um ponto de vista uma realidade que envolve lesbianismo e fanatismo, num país onde a fé é levada à letra. Foi uma surpresa agradável.
Martin Scorcese não podia ter construído melhor homenagem a um dos génios do cinema, George Méliés. A fotografia é deliciosa, a banda sonora fez-me lembrar a Amélie Poulain tem uma direção de arte fantástica. Mais um candidato a filme do ano.
Um filme dramático, intenso, real, simbólico e impaciente. Por ventura um candidato a melhor filme do ano. Pena não ter havido mais cuidado com a fotografia, caso contrário o filme era uma obra prima. Um homem extremamente agressivo descobre novamente o amor através da violência que uma mulher sofre. A forma como esta narrativa nos é mostrada é soberba.
Aqui ainda se nota a puberdade de Cronenberg, mas o seu estilo é inconfundível. É um filme sobre sexo, masoquismo, sadomasoquismo, homossexualidade, lesbianismo e, acima de tudo, uma reflexão,
Por ventura o basebol não é um desporto que tenha muito afeto, mas este filme fez-me gostar mais um pouco dele. A interpretação de Brad Pitt é perfeita nas características do nosso protagonista. Faz-nos entender que muitas vezes não é preciso ter muito dinheiro para conseguir coisas fantásticas, mas sim muita força de vontade e acreditar.
Embora dos mesmos produtores de 300, o filme ficou um pouco aquém das minhas expetativas. Esperava mais dos VFX e da própria narrativa.
Dos três filmes, considero este o melhor. Nem nos comics nem nos outros filmes fomos capazes de entender a amizade entre um dos protagonistas e o antagonista. Este filme cria essa representação, de resto apresenta-se muito igual aos outros dois.
A saga continua, mas a qualidade cinematográfica não aumenta. Diálogos pobres, VFX redutores, argumento e guião relançados para segundo plano na narrativa, para que a beleza física dos protagonistas entre em primeiro plano.
Um humor inteligente, mas ao mesmo tempo um drama. Os dois em conjunto são o mote deste filme que foi uma autêntica surpresa deliciosa. A formalidade da vida, enquanto aspeto de um sistema de regras a seguir e que caraterizam apenas a nossa personalidade, pode ser perturbada por informalidades de grau intenso e de mudanças ora potenciam situações boas, ora situações más. Porém, não é mais que vida.
Como poucos, Cronenberg é uma mente perturbada que mostra ao mundo aquilo que vê e sente. Escolheu ele o cinema para se expressar através de filmes que já lhe deram os mais variados apelidos. Por ventura, este filme parece ser uma homenagem àquele que parece ser o seu maior mentor: Carl Jung. É também a representação visual da libertação das ideias sobre a sexualidade.
Spielberg é daqueles realizadores que ocupa um lugar no passeio da fama. São vários os filmes que ele realizou para obter esse lugar. Porém, este não é, na minha opinião, um desses filmes. A adaptação das obras de Hergé sofre vários lapsos que não são admissíveis para os fãs. Gostava de saber o que passou na ideia de Spielberg para chamar ao Milu, Snow?
A personagem que apareceu pela primeira vez num filme de Shrek, ganhou o protagonismo e lançou-se a solo no estrelado. As suas caraterísticas não mudaram (não fosse ele desenhado pelos mesmos desenhadores). O filme em sim acaba por ser um bom momento de entretenimento puro e motivo para dar umas boas gargalhadas.
O desempenho do Denzel até não é mau. Gosto do ambiente futurista, mas este é um tema já muito utilizado desde o antiquíssimo Mad Max.
Deveras uma abordagem interessante na animação que mistura cultura, mitos e imaginação. Muito bom.
Mais um filme de Woody Allen com a sua pincelada própria.
Uma obra prima da animação, na minha opinião. Uma estética soberba e um detalhe de cor e luz que nos faz mergulhar no cenário de forma intensa. Original na construção e única na forma. Uma óptima surpresa que me deslumbrou. Obrigatório.
Não tem o mesmo impacto que o primeiro filme e não acrescenta nada de novo. É ridículo aquele personagem do Arnold em CGI, por momentos parece um boneco de cera.
Mulher estudante muito ativa, a determinada altura parece o de "Olhos Bem Fechados", mas o filme perde pela falta de enredo e uma narrativa demasiado vácua.
Serve perfeitamente para entreter, não creio que tenha sido realizado por outro motivo.
Mais um grande filme que saiu da imaginação dos senhores da Pixar e Disney. Uma história com moral e preocupações atuais.
Wim Wenders não podia ter realizado melhor tributo a Pina Bausch.
Lars Von Trier explora novamente os receios humanos e o grotesco de uma forma visceral. A loucura como sanidade, num filme característico de um nome que marca indubitavelmente o cinema contemporâneo com a sua genialidade (in)sana.
Tem bons momentos de humor e a interpretação de Kevin Spacey é das características qualitativas a salientar do filme. O ator cria um ambiente no filme que ele só próprio consegue, fantástica a sua metamorfose enquanto agente de assumir vários papéis.
De alguma forma o filme remete para o mais popularizado Nikita, versão francesa, mas de Luc Besson Nesse sentido, ganha algum interesse. Contudo, o que é mostrado levanta muitas duvidas sobra a veracidade da estória e perde qualidade por isso.
Dos melhores filmes que vi nos últimos tempos. Tem uma narrativa poderosa, excelentes long shots e logo, técnicas de movimentos de câmara aparentemente impossíveis.
Mais uma curta com uma estética complexa e que a mensagem se mimetiza na robótica sociedade, que é reflexo puro da sociedade humana. Grande qualidade visual num trabalho de bom 3D, palete de cores harmoniosa e criação de uma atmosfera muito própria. No fim cada um de nós sente-se um daqueles robôs.
Nem com 3D nem sem estereoscopia. Movimentos da câmara demasiado rápidos e parece uma cópia dos outros 2 filmes.
Ilusão ou realidade?. A mente é capaz de tudo nesta realidade. Um filme que analisa esta faceta da vida onde nós, humanos, criamos a realidade e as regras que a compõem. Essas regras são assimiladas pelo nosso cérebro e com elas somos capazes de viver em paz. Mas às vezes o cérebro pode não nos dar as melhores indicações acerca do que é verdade. É a conclusão que retiro deste filme.
A loucura não deve ser um caminho para um fim, mas o início para um caminho melhor.
Intenso, mas divaga entre o drama e o humor e perde sentido num argumento pobre. Brad Pitt é um sexy simbol, mas carece de positivismo na sua perfomance nesta película com já 10 anos.
Um génio da animação japonesa leva-nos, mais uma vez numa viagem ao mundo de Alice. Uma fotografia sublime, personagens grotescamente belos e uma narrativa de entretenimento boquiaberto. De uma forma subliminar, até há uma mensagem para o mundo real. Uma obra prima da animação.
Um documentário obrigatório para perceber o genocídio social que aconteceu na Argentina durante os anos 90. No sentido de Inside Job, percebemos como o corporativismo e a mafiocracia está inserida nas nossas sociedades. Como políticos e grupos económicos saem impunes de crimes contra a humanidade. Uma realidade, que cada vez está mais presente.
Mais um perfeito caso em que as várias sequelas já começam a saturar a paciência do mais incrédulo, mas Jonhy Depp merece ser sempre destacado pelo papel que desempenha. Porém, o 3D aqui não vale nada e não é absolutamente necessário.
Mais um filme de um realizador que tem traços originais em todos os seus filmes.Traços que o distinguem a marca da sua autoria e, assim, o torna mais identificavél para os seus fãs. Esta película em concreto sofre no que toca aos VFX, mas o enredo com os sucessivos plots são bons na capacidade de supreender.
Mais um extraordinário filme de Pedro Almodóvar, assente mais uma vez em dramas sociais que se misturam com o cinema. Excelente interpretação da sua sempre musa Penélope Cruz.
Os Vfx até são interessantes, mas depois do "Dia da Independência" este argumento já não faz sentido.
Se este fosse o último da saga, ficava muito bom. Acho que já não vou ter paciência para ver o sexto.
Boa composição nos VFX com cenários esplendorosos na introdução do filme. Mérito mais uma vez ao universo Marvel para a realização de um filme sobre um personagem por eles criado. Foi bom ver Natalie Portman num papel em que nada é beneficiada.
É uma animação interessante. Pelo trailer parecia ser mais capaz de captar a nossa atenção e motivação, mas perde um pouco nesses dois aspectos.
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Uma animação que nos toca acerca da vida e de todos os objetivos que são adiados por constantes percalços. No entanto, no fim quando olharmos para trás, mesmo que certos objetivos não tenham sido concretizados, não quer dizer que a vida não tenha valido a pena... Esta animação ensina-nos isso.
Já é um género de horror que já cansa um bocado, mas tem momentos de sobressaltar na cadeira.
Demasiado parecido com Inception no argumento e na narrativa.
Mais um bom filme de Zack Snyder. Tem ambiente e as características que marcam do realizador de 300. Entre o real e a fantasia o filme tem uma excelente fotografia e vfx.
Um filme claustrofóbico e inquietante nas sensações que cria no espectador. Possui um bom trabalho de montagem e alguns pormenores técnicos relacionados com a câmara deliciosos. Contudo, perde um pouco na narrativa e no argumento que a determinada altura se torna aborrecido, mas ganha um novo dinamismo no desenlace.
Uma verdadeira história de sobrevivência passada para uma representação cinematográfica muito emotiva. Um fantástico trabalho de montagem e James Franco a merecer incondicionalmente a nomeação para o Óscar de melhor actor. Um dos melhores filmes de 2010.
Se este for o final para a história que encantou gerações, não podia ser melhor. Caso haja uma outra sequela, vai perder o encanto.
Está muito longe da qualidade de filmes como Bourne ou Ocean's 12, não sei porque a crítica os relacionou com este filme, que até tem uma narrativa interessante, mas incapaz de convencer pela maneira como foi realizado.
Às vezes nem sei porque perco tempo a ver estes filmes de qualidade miserável.
Um documentário obrigatório para perceber como a riqueza astronómica está ao alcance de apenas alguns privilegiados e como esses, e apenas esses, são responsáveis pela crise que vivemos actualmente. O que me aterroriza mais é ver mais uma vez que o capitalismo e política continuam intimamente ligados e que mesmo com mudanças políticas, os mesmos gestores financeiros corruptos continuam a ser escolhidos...
Um filme documental sobre um realizador alemão chamado Christoph Schlingensief. Ao longo da narrativa percebemos a evolução da sua arte experimental cinematográfica, onde o belo e o grotesco são irmãos no sentido de beleza. Onde o contraste entre a loucura e o social são coincidentes na imagem. Um realizador alternativo e interessante...
Uma poderosa peça de bailado entre o grotesco e o belo é este filme, que é transformação da peça Tchaikovsky’s O Lago dos Cisnes noutra forma de arte que é o cinema. Ainda uma poderosa representação de Natalie Portman que se entregou de corpo e alma. Altamente recomendável.
Poderosa representação do homem no seu estado mais puro. Um filme não aconselhado aos mais sensíveis que te uma narrativa surpreendente e altamente clara sobre aquilo que realmente somos pela nossa natureza. Um realizador descoberto por acaso, mas bastante aconselhável.
Com um actor do calibre de Robert de Niro, que ainda estava na infância da sua carreira, Martins Scorsese juntou tudo no mesmo saco: violência, drama, horror, romance, psicanálise, série b e juntou uma banda sonora que tanto aproxima como afasta, para criar um filme estonteante no final da década de 70.