Dois assuntos despertaram o meu interesse e pensamento para com a fotografia e a forma de como ela é usada.
Entre outros aspetos, os assuntos em questão que equacionaram na minha mente foi como cada fotógrafo escolhe a forma de fotografar e como, por vezes, a criatividade pode ser/estar ainda limitada.
Esta liha de pensameneto vem na senda e influência do livro Steal Like A Artist (2010) de Austin Kleon.
Um livro de ajuda para pessoas que querem ser mais criativas. Mas que também tem ideias arrojadoras de como usar a criatividade.
Este toca no primeiro dos dois pontos que disse que equacionei.
A foto acima, capturada pelo fotógrafo Chay Yu Wei, foi congratulada pela Nikon de Singapura, contudo rapidamente foi descriditada pelo facto de ser manipulação.
À primeira olhadela não se nota, mas mexendo-se nos levels da foto, nota-se um rectângulo na diagonal à volta do avião.
Desde de logo levantam-se questões éticas, concencionais e regradas pelos valores fotográficos. O problema reside na manipulação da foto e pelo facto de não ter sido uma fotografia real, isto é, capturada exatamente daquela forma num único shot e sem qualquer tipo de edição.
Esta é a regra que se aplica ao fotógrafos mais convencionais, mas também algo estabelecido ao logo do tempo pelos grandes concursos de fotografias mundiais.
Porém, todo o buzz da notícia levou a que outros também fizessem as suas versões das fotos. Num tom satírico, mas criativo.
Não temos exatamente, nas fotos acima, trabalho de grande rigor, mas sim criatividade irónica. Porém, não deixa de ser arte. Seja manipulada ou não...
Nos dias de hoje as ferramentas estão á nossa disposição e devemos usá-las. E sinceramente acho que é mais o sistema que tem que se habituar a esta nova realidade fotográfica.
E por tudo isso, não vejo nenhum tipo de problema na distinção que a Nikon postou.
Por outro lado, também sou defensor da fotografia natural, única e sem qualquer manipulação. E sim, concordo que a sua verdadeira essência está aí.
E por vezes encontramos trabalhos fotográficos que demonstram mesmo isso.
Entre outros aspetos, os assuntos em questão que equacionaram na minha mente foi como cada fotógrafo escolhe a forma de fotografar e como, por vezes, a criatividade pode ser/estar ainda limitada.
Esta liha de pensameneto vem na senda e influência do livro Steal Like A Artist (2010) de Austin Kleon.
Um livro de ajuda para pessoas que querem ser mais criativas. Mas que também tem ideias arrojadoras de como usar a criatividade.
Este toca no primeiro dos dois pontos que disse que equacionei.
A foto acima, capturada pelo fotógrafo Chay Yu Wei, foi congratulada pela Nikon de Singapura, contudo rapidamente foi descriditada pelo facto de ser manipulação.
À primeira olhadela não se nota, mas mexendo-se nos levels da foto, nota-se um rectângulo na diagonal à volta do avião.
Desde de logo levantam-se questões éticas, concencionais e regradas pelos valores fotográficos. O problema reside na manipulação da foto e pelo facto de não ter sido uma fotografia real, isto é, capturada exatamente daquela forma num único shot e sem qualquer tipo de edição.
Esta é a regra que se aplica ao fotógrafos mais convencionais, mas também algo estabelecido ao logo do tempo pelos grandes concursos de fotografias mundiais.
Porém, todo o buzz da notícia levou a que outros também fizessem as suas versões das fotos. Num tom satírico, mas criativo.
Não temos exatamente, nas fotos acima, trabalho de grande rigor, mas sim criatividade irónica. Porém, não deixa de ser arte. Seja manipulada ou não...
Nos dias de hoje as ferramentas estão á nossa disposição e devemos usá-las. E sinceramente acho que é mais o sistema que tem que se habituar a esta nova realidade fotográfica.
E por tudo isso, não vejo nenhum tipo de problema na distinção que a Nikon postou.
Por outro lado, também sou defensor da fotografia natural, única e sem qualquer manipulação. E sim, concordo que a sua verdadeira essência está aí.
E por vezes encontramos trabalhos fotográficos que demonstram mesmo isso.
A fotos acima são de Nick Brandt capturadas no Lake Natron localizado no nordeste da Tânzania.
O efeito causado nos animais é resultado de um processo químico que deixa os animais mortos num estado petrificado devido às altas quantidades de soda e sal existentes no lago.
O resultado estético conseguido é único e simultaneamente belo e grotesco. Admiramos animais mumificados.
Em jeito de conclusão, as duas histórias servem para demonstrar que estabelecer regras à arte, neste caso a fotográfica, não pode ser uma limitação para a criatividade. Mas também devemos saber distinguir a qualidade.
Um artista é criativo, limitar essa criatividade por regras e preconceitos é, nos dias de hoje, uma instituição arcaica e limitadora da evolução artística.
Mas aquilo que nos move nesta paixão muitas vezes pode ser autotélica, mas nunca onírica.
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