domingo, 31 de janeiro de 2016

The Revenant (2015)


The Revenant (2015) é um filme em que Leonardo  Di Caprio enaltece a sua capacidade de ator, assumindo uma personagem que é motivada pela sede de vingança e como esse pode sentimento pode fazer renascer em nós uma capacidade de sobrevivência extra humana.
Baseado em factos verídicos, é uma história que passou de geração para geração adulterada pelot empo e passou de impossível que se tornou possível.
Logo no iníco do filme temos uma excelente técnica de cinema: o ataque do urso foi filmado num único travelling fazendo com que o espetador sentisse como se fosse a vítima do ataque.



É nesse ponto que tudo começa e que levou a adaptações da história ao longo de anos, até que Alejandro Iñárritu resolveu fazer a sua adaptação. Assim, temos um filme que aborda várias temáticas em simultáneo.
Por um lado, a história do novo mundo habitado por franceses, ingleses e nativos e as guerras e corrupção que daí surgiram.
Todo o filme é composto por frames naturais que buscam tocar o nosso sentimento estético, mas ao mesmo tempo posicionar-nos num tempo e lugar passado.
Um momento da história em que um local geográfico foi colonizado por diferentes povos e que entraram em guerra com os nativos.
Creio que esta é uma mensagem sublimar do filme. Pois nele vemos um lado dos índios hostis, mas também alguma humanidade numa diferença entre os que sofreram diretamente pelos povos colonizadores ou não.


Analisando o filme no seu todo, existem dois pontos que considero que enaltecem a escrita cinematográfica.
Em prmeiro lugar, temos interpretação de Di Caprio: muda, e afastada de diálogos introspetivos, para focar a nossa atenção numa perfomance mais física.
A história verídica é supreendente porque um homem sofreu um ataque de uma mãe urso que apenas queria proteger as suas crias. E  o que daíu surgiu foi um homem mutilado e que estava entre a vida e a morte.
Portanto, todo o guião do filme foi escrito numa perspetiva fisíca de representação. O homem teria que demonstrar sofrimento, perda, vontade de sobriver e ultrapassar todas as dificuldades que se lhe apresentassem pela frente e sede de vingança.
Neste ponto, Di Caprio consegue majestosamente transparecer na personagem que encarna.



O segundo ponto é  fotografia. Pura, natural, enquadrada e mais que contextualizada. A sua qualidade, na minha opinião está no trabalho de Emmanuel Lubezki que já fez a fotografia de Gravity (2013); Birdman (2015); em que ganhou o Òscar na direção de fotografia; ou Chilfren of Man (2006). Ele recorrreu apenas a luz natural e o resultado é sumptuoso.
Embora o filme não tenha sido realizado em território norte americano, mas sim sul americano - Argentina - Iñárritu exigiu que todo o filme fosse filmado com luz natural, daí a mudança geográfica. O que fez com que também ulrapasse o orçamento inicial. Tudo isto fez com que Lubezki tivesse neste filme o seu maior desafio.
Concluindo, o filme destaca-se por duas razões principais: a interpretação de Di Caprio e a direçao de fotografia.
A qualidade do flme ja foi estabelecida de alguma forma com os Globos de Ouro e as nomeções para os Òscars.
E sinceramente, acho que esta nomeação (a quinta); finalmente vai dar a vencer o òscar de melhor ator a Leonardo Di Caprio. 

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