sábado, 11 de abril de 2009

A música talvez seja uma das artes criadas pelo homem que mais consegue entranhar-se no seu íntimo e lhe permite viajar pelos diferentes mundos, que talvez existam ou não. Porque existe o ambiente: acontecimento único que se processa num exclusivo espaço e por expressões manifestadas puramente pelas vontades de um indivíduo ou grupo. Eu gosto de ouvir a minha música, bem ela não é minha, não me pertence, não fui o criador ou inventor dela. Apenas sou mais um que nesta mescla exagerada, ouve uma parte daquele todo que nos faz sentir cada vez mais excluídos. A música é uma arte, mas o que é a arte? A capacidade humana de compreender um diferente ponto de vista a realidade em que está inserido? Porque eu não sei qual é realidade... Todos os dias acordo e tenho a mesma visão: aqueles cobertores por cima do meu corpo que me aquecem, por um lado, mas por outro são apenas mais um instrumento simples nesta complexa tarefa de sobrevivência. Os meus olhos visionaram, no outro dia, que ocorreram as comemorações dos duzentos anos do nascimento de Darwin, o evolucionista.
Passaram vários dias, e nos vários momentos que os constituíram, houve alguns que me lembrei do post que queria adicionar. A verdade é que o tempo é muito mas faz-se pouco para tudo o que quero executar. Tanta coisa para aprender e ao mesmo tempo desaprender.
Nada faz sentido neste mundo em que vivemos, olhamos para o significado das coisas e elas não têm substância. É incrível como nos enganamos com o substrato daquilo que mal conhecemos: devemos procurar até ao fundo da questão. De uma forma hermenêutica.
A composição das imagens é estruturar o espaço de uma forma que ele seja harmonioso e neutro na segmentação dos elementos que o compõem. Podemos olhar para uma imagem e não perceber o que lá está. Apenas vemos formas, estruturas com ou sem movimento, estáticas, descomplexadas na sua maneira de sentir e revelarem o que o outro viu nelas. Pois elas não revelam a sua verdadeira natureza, revelam sim a natureza do seu criador. Já alguém o disse e escreveu, mas será que alguém as sentiu?


Talvez perceber o sentido das palavras seja apenas olhar para a sua essência e nela esteja a claridade da obscuridade do que é não conseguir entender. As relações interpessoais são a coisa mais complicada que existe, mas não é esta materialidade que a faz complicada. É sim a complexa individualidade de cada ser. Eu próprio tenho uma maneira própria de pensar, como os outros que vivem neste mundo e as outras que femininamente conseguem levar o desejo a transformar-se em errado…. Lido com diferentes pessoas e com diferentes personalidades. É a razão do meu dia correr mal e pensar que talvez seja um fraco. Mas afinal quem está certo sou eu ou os outros?

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