quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Concerto à la carte

A mulher é o protagonista na história da evolução humana que mais sofreu com a imagem e fisionomia com que foi pré-concebida. Podemos nós, olhando a todo o conhecimento que temos sobre o assunto, proceder a uma análise profunda sobre o que aconteceu durante estes milhares de anos. Dos tempos da pré-história podemos ver o lugar da mulher como o animal, que depois da copulação com o homem, carregava o legado da sobrevivência da espécie na sua barriga durante vários meses. A questão que se coloca agora é se naquela época os meses que eram necessários para conceber o filho ou a filha eram os mesmos que são precisos agora: nove meses. Depois, noutra fase da história humana, o homem e a mulher de animais irracionais, que agiam com base no seu instinto e não tinham consciência cognitiva capaz de os fazer interrogar sobre as razões do processo de sobrevivência, passaram para um estado de inteligibilidade que lhes permitiu ter consciência da necessidade daquele processo para a sua sobrevivência. Vários milhares de anos depois, e por sinal aqueles mais recentes, a mulher estava num lugar de submissão e um papel subjugado na sociedade moderna. Mas a mulher cresceu na mente e emancipou-se tornando-se forte e capaz de vencer as dificuldades que a vida lhe põe à frente. Mas no fim a mulher é mais alguém que se influencia pela sociedade e a rotina que esta instituição lhe impõe, muitas vezes leva a cometer actos claramente criticáveis. Fica aqui registado a emoção sentimental que o meu corpo sentiu enquanto visionava a peça de teatro "Concerto a la carte" que esteve em exibição no Theatro Circo em Braga. Obrigado Vera

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