sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Criatividade de Mestre



De todo este post já há muito tornou-se obrigatório depois de eu em Maio passado ter dito aqui que sobre isto gostava de falar. A verdade é que passou muito tempo, demasiado até desde que publiquei aqui o meu interesse em falar sobre a Adobe e tudo que ela representa para mim. 
Sem dúvida o meu interesse insere-se nos seus magníficos produtos que podem ser encontrados no seu pacote Master Collection, concretamente na sua última versão CS5.
Tantas já foram as críticas que já li sobre as novas funcionalidades que podemos encontrar nesta versão, mas contudo nunca aprofundei o meu interesse sobre as mesmas. 
Contudo, no mês passado, conforme  já escrevi aqui, passou haver disponibilidade de encontrar nas bancas uma versão portuguesa da revista preferida de todos os criativos a Computer Arts. Nesta primeira edição vem um excelente artigo sobre o CS5 e foi sobre o mesmo que debrucei finalmente a minha atenção e por isso resolvi escrever. Por curiosidade fica de seguida a capa da segunda edição da revista que já pode ser encontrada nas bancas. 
Capa da 2ª edição da Computer Arts Portugal.

Sobre a revista e a sua primeira edição pouco há a dizer. Em muito segue a sua congénere inglesa, diferenciando-se principalmente pelo idioma. Porém, o artigo sobre o CS5 é de todo o artigo que destaco desta primeira edição. Foi o artigo que perdi mais tempo a ler e sobre o qual me vou inspirar para fazer este post. Assim nada melhor para começar do que apresentar o texto que serve de introdução ao artigo da revista CAPT sobre o CS5. Todavia sei que nem todos vão ter a paciência de ler todo o texto que segue. Por isso vou resumir o artigo nos pontos que considero mais pertinentes. Ao lermos o texto concluímos que a grande aposta da Adobe, passa por no futuro apostar mais no processo de criatividade que engloba qualquer processo nesta área. Nesse sentido, é referido que a aquisição por parte da Adobe da Omniture, uma empresa de análise da web. Esta aquisição permitirá no futuro que os criativos criem e, depois, aos analistas observarem as visitas e, dessa forma, obter um feedback num modelo integrado de software e serviços. Uma ideia que assenta no acompanhamento de todo o processo nas suas fases pré e pós-produção. No entanto ainda é especulativo, mas é considerado pelo CEO da Adobe, Shantanu Narayen, de um "gamechange", pois vai possibilitar a todos os envolvidos terem a noção real dos seus activos digitais. Outro destaque é o grande valor das comunicações móveis, que ganha especial destaque com o Iphone e Android, que segundo uma análise do grupo Gartner valerá este ano cerca de 4,2 biliões de euros e esse é o mercado do futuro que valerá mais a pena investir. Finalmente, a mudança do modelo tradicional da Adobe para um tipo de serviços online baseado no cloudcomputing que dentro de 15 anos valerá qualquer coisa como 5,2 biliões de euros segundo a ABI Research. A seguir ao artigo segue um resumo com os cinco principais recursos  que podemos encontrar no CS5 sobre o Photoshop, Illustrator, Flash Pro, Afterefects e Premiere Pro que são os que mais me interessam pessoalmente.  

Muita água correu debaixo da ponte desde o lançamento do inaugural Creative Suite da Adobe, em 2003. Esboça-se um sorriso irónico ao recordamos, que parte do pacote continha o Golive, como também, uma versão do InDesign com pequenas alterações. O significativo nesse lançamento, foi o facto de a Adobe se ter focado na produtividade e não nos recursos primários. Foi a estreia do Version Cue, e com ele o Bridge, que visavam simplificar o uso de activos entre equipas. O foco na colaboração permanece no recém-lançado Creative Suite 5. Mas, a nova versão revela que a Adobe tem mais ideias em mente, sendo o negócio uma delas. Dito isto, pense na empresa em si - o pessoal que tem de criar a imagem corporativa, gravar CEO podcasts, criar vídeos de "boas vindas" e aplicações Air de formação interactiva, e actualizar websites. Não é propriamente o modelo cool de agência, frequentemente descrito nas páginas das revistas como a nossa, mas, um vasto mercado a nível mundial. De uma forma crescente, os briefings da Adobe estão cheios de referências aos designers e como estes devem mudar a sua maneira de trabalhar - reduzindo as despesas, criando mais tipos de meios de comunicação e garantindo o retorno do seu investimento. Este mercado corporativo tem tido, e continuará a ter uma importância significativa na evolução do Creative Suite. Soa a muito limitativo, e na realidade é. Não há mal nisso. Significa que o Creative Suite está a evoluir para a produtividade e que permite trabalhar rapidamente devido ao Mini Bridge. E por falar em negócios, a Adobe ampliou recentemente a sua participação no mercado adquirindo, em Outubro do ano passado, a firma de web analutics Omniture por 1.8 biliões. Segundo o CEO da Adobe, Shantanu Narayen, "Os clientes da Adobe estão na expectativa de soluções que ofereçam experiências envolventes e mais eficientes, na forma com obtém retorno dos seus conteúdos e para a Adobe e os seus clientes, que irá possibilitar aos anunciantes, empresas de media e vendedores online de terem a noçao do valor dos seus activos digitais. Alguns comentadores mostraram-se confusos com esta aquisição, porque as ofertas da Omniture são tão doferentes da Adobe, mas se olharmos para o segmento da empresa de um modo formal, o negócio faz sentido. O conjunto de recursos CS5 ainda não tirou partido deste negócio de nenhuma forma significativa, mas não se surpreenda se ouvir falar em analytics no CS6. O que não significa que a Adobe deixou a criatividade de parte. Longe disso. Na realidade, os grandes recursos do CS5 estão projectados para demonstrar o quanto a equipa de developers da Adobe está focada na criatividade. Por exemplo, a técnica rotocosping bo Afterefects CS5 é uma maravilha a contemplar, que propõe automatizar o trabalho meticuloso das máscaras frame-a-frame com algumas pinceladas. Há ainda a ferramenta Content-Aware Fill do Photoshop que parece funcionar como por que magia. Além disso a empresa está empenhada em mostrar que o CS5 não é uma preguiça gigante agarrada a utilitários rápidos e gratuitos ou de open source. O que um Firebug faz agora o Dreamweaver também pode fazer. WordPress, Joomital e Drupal também não oferecem desafios em PHP para o Dreamweaver com suporte para live development nos sites construidos na integra. A Adobe menciona ainda os dias Just Do It da equipa do Photoshop. Este programa, emprestado pela equipa do Aftereffects, reservou tempo para adicionar centenas e importantes mlehorias ao Photoshop, pequenas ideias como, tornar um possível arrastar e largar um documento para um documento aberto e criar uma layer, adicionar um comando Delete Empty Layers, até incluir uma checkbox "Don't show This Message Again para a opção Maximize Compability. A mensagem é clara: o software CS5 continua na vanguarda do software criativo e repleto de vitalidade. Pode ser grande, mas não é incomodo. Mas a Adobe tem mais em mente: os serviços web. AABI Research estima que em 2015 o serviço de armazenamento em rede (cloud computing) valerá 5.2 biliões de dólares, O modelo tradicional de vendas da Adobe está completamente deslocado deste fenómeno, e nestes últimos anos tem apostado mais no que respeita aos serviços online. Com o CS5, há mais integração com os serviços web, sendo um bom exemplo o Browser lab. Existe também um Device Central, e ainda sound loops disponíveis com SoundBooth, Adobe Story que permite transformar o seu script em metadata para editar as suas cenas no Premiere. A Adobe também irá lançar brevemente um serviço remote review and approval para o Premiere chamado de Review. Neste momento é meramente especulativo, mas, no futuro esperaremos mais, especialmente depois de considerarmos a aquisição da Omniture. Os criativos construiriam sites, depois os analistas observariam as visitas, os bens que procuram e dariam feedback aos criativos num modelo integrado de software e serviços online. Mas isso é precipitado... A questão mais imediata é o que fazer com o Iphone. Segundo a empresa de análise Gartner group o mercado global de aplicações valerá 4,42 biliões de euros em 2010. Apesar da sua posição dominante no mercado de software criativo, a Adobe não tem muito em jogo. O casamento entre oFlash e a Adobe para breve parece muito improvável, por isso, existe o Packager no Flash que lhe permite criar aplicativos com o Flash, talvez usando-os como protótipos para se tornar num C++ developer. É um compromisso, mas o novo PHP de Dremweaver  e a sua entrada para os serviços mostram que a Adobe sabe algo mais sobre a indústria: não pode ser à sua maneira.Os criativos estarão à espera de novas ferramentas e mais rápidas para criarem novos e rápidos recursos ou aplicações. A Adobe também deverá continuar a ser rápida e inovadora. Deste modo, é rápido e novo ara os criativos, estável e confiável para os investidores, e, saudável, inovador e crescente para accionistas. É uma tarefa árdua, mas, com o CS5 a Adobe parece determinada a lidar com as três áreas. 

5 principais recursos


Photoshop

Content - Aware Fill: Quando retira objectos , o Photoshop pode preencher automaticamente os espaços com cenários ou os padrões envolventes.




Puppet Warp: a melhoria nas suas características permite o reposicionamento subtil de elementos fotográficos em particular, poses de modelos


Advanced Digital Image Handling: o Camera Raw 6 minimiza o ruído das iimagens com ISO elevado, enquanto a automatic itens correction rapidamente corrige o problema. O que é essencial perceber é o modo RAW e todo o mistério que envolve este conceito. 


Selecções: As ferramentas Object Selection estão mais apuradas.


Melhorias no Workflow: recursos como o Mini Bridge, as novas opções e áreas de trabalho configuráveis da Web Gallery prometem mais produtividade.


Illustrator

Espessuras variáveis de traços: os traços não precisam de ter espessuras uniformes. É possível variar a espessura do traço com a colocação estratégica de pontos.


Pontas de setas e traços: a impaciente tarefa de alinhamento de pontas de setas e traços é simplificada.


Desenhar em perspectiva: uma nova ferramenta permite a ilustração ao longo de 1, 2 ou 3 pontos de perspectiva.  


Áreas de trabalho melhoradas: a Adobe activou a função Multiple Artboards do Illustrator, melhorando assim o fluxo de trabalho.


Controlo Anti-aliasing para pequenos ecrãs. a Adobe adicionou ferramentas para regular texto serrilhado, para tecnologias baseadas em ecrãs, assim como, um Align to Pixel Grid para uma maior nitidez do objecto.




Flash Pro

Action Script Editor: melhorias que incluem dicas de costum class code, e código de caesso às libraries mais eficazes.


Spring For Bones: o sistema Inverse Kinematics confere movimentos muito realistas aos objectos.


Mecanismo de texto: crie letras com grelhas de impressão incluindo kerning, ligatures e leading.


Guarde ficheiros XFL: vários membros de uma equipa podem trabalhar nos gráficos sem necessitarem de descomprimir e recomprimir ficheiros binários .fla. 




Illustrator

Espessuras variáveis de traços: os traços não precisam de ter espessuras uniformes. É possível variar a espessura do traço com a colocação estratégica de pontos.


Pontas de setas e traços: a impaciente tarefa de alinhamento de pontas de setas e traços é simplificada.


Desenhar em perspectiva: uma nova ferramenta permite a ilustração ao longo de 1, 2 ou 3 pontos de perspectiva.  


Áreas de trabalho melhoradas: a Adobe activou a função Multiple Artboards do Illustrator, melhorando assim o fluxo de trabalho.


Controlo Anti-aliasing para pequenos ecrãs. a Adobe adicionou ferramentas para regular texto serrilhado, para tecnologias baseadas em ecrãs, assim como, um Align to Pixel Grid para uma maior nitidez do objecto.



Flash Pro

Action Script Editor: melhorias que incluem dicas de costum class code, e código de caesso às libraries mais eficazes.


Spring For Bones: o sistema Inverse Kinematics confere movimentos muito realistas aos objectos.


Mecanismo de texto: crie letras com grelhas de impressão incluindo kerning, ligatures e leading.


Code snippets: os Code snippets são blocos do Action Script que pode incorporar nos seus projectos para acelerar a produção, simplificando a especificação de comportamentos padrão.


Aftereffects

Roto Brush: em vez de mascarar objectos frame a frame, faça-o automaticamente com poucas pinceladas de um pincel muito inteligente.


Auto-Keyframe: desenhado a pensar nos utilizadores menos experientes, este recurso guarda como keyframes as alterações nos seus objectos.


Direct-to-disc: é um suporte de câmera que está preparado para o Aftereffects e o HD digital, com suporte para AVC Intra 50 e 100 codecs. O RED camera support foi reforçado. 


64-bit: suporte nativo do AE que combina bem om RAM, e pode agora tirar partido de mais de 8GB. 


Photoshop support: pode importar layers do Photoshop incluindo recursos criados com as novas melhorias para 3D, como é a ferramenta Repoussé.


Premiere Pro.

Integration com o Adobe Story: o premiere usa scripts escritos usando o recurso Adobe Story online do editor como metadata para cada cena a ser editada.


Trabalhar melhor e sem tapes: suporte para uma gama alargada de formatos direct-to-disk.


Mercury Playback Engine: preview e playback de mais imagens em tempo real, mesmo em ficheiros HD. Aqui temos que ver os vídeos que se seguem. 



Ultra Keyer: chroma key rápida, precisa -  até em filmagens HD - com o novo Ultra Keyer do Premiere Pro.


Integração do Adobe Review: permite a visualização remota de projectos Premiere Pro, comentar, e codificar simplificados de vídeo para web baseado em premiere. 

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