sexta-feira, 11 de maio de 2012

Destino





Dentro do  espaço de quatro paredes,
Estão as vivências mais negativas.
A fertilidade de meses.
Que se transformaram em memórias definitivas.

No primeiro dia houve barulho.
Incerteza,
Medo,
Irreflexão.

A garantia do ego,
Fazia ter certeza,
Da acção que se tornou incerta.

A partilha do transporte,
Na deambulação pelo bosque.
Era o mesmo destino,
Que tinha sido planeado.

Mais uma vez a garantia do ego,
Se tornou um desassossego.
Nos anos que passaram,
E simplesmente parece que não andaram.

Passaram anos.
E muitas noites mal dormidas,
No meio dos afectos.
As atitudes nunca foram aprendidas.

Um novo recomeço iniciou-se.
Mas o passado nunca será esquecido.
Pelo meio a voz do rapaz amigo,
Que avisou de forma inconsciente.
A linha do curso do rio.


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