domingo, 23 de junho de 2013

A casa.









Estava eu perante aquele muro. De cor branca, com uma transparência incolor que só trespassava a luz difusa e suave.
Do outro lado estava a casa. O sítio onde tudo acontece, porque é mágica.
Por estórias contadas, ouvi dizer que uma rapariguinha muito nova tinha tomado um chã e ficado gigante.
Noutros contos, argumentaram que havia portas para escolher, que depois de abertas nos deslumbravam com todos os sonhos que tínhamos.
Assim, entre mim e a casa apenas estava aquele muro. 
Tinha que fazer uma plano de como transpor-lo, porque era minha obsessão esse objectivo.
De cor avermelhada depois de várias tentativas falhadas, consegui de forma simples atravessar: bastou caminhar para o lado e ver que o muro, por muito alto e largo que fosse,teria uma parte que conseguiria passar calmamente.
Feliz, cheguei à casa. A primeira coisa que fiz, foi deitar-me no chão e admirar o tecto no seu interior. 


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