sábado, 22 de junho de 2013

punctum, studium


No meio de tanta confusão, tenho andado distante. Os meus pensamentos parecem raízes de uma árvore que rompem o solo à procura de água.
Na metáfora, encontro, a resposta para esta nuvem carregada de ambivalência que paira na minha cabeça.
Ou seja, ando à procura de algo que ainda não encontrei. É uma procura de sentido e existencialismo.
Dois valores fundamentais que se impõem como pilares da razão da existência de nós enquanto seres racionais.
Tento buscar o punctum que se extrai todos os dias na caminhada que temos que fazer nesta curta passagem que somos obrigados a percorrer.
É uma caminhada de uma meta só, onde o prémio que se ganha nenhum dos participantes gosta. Porém, são obrigados a aceitar. E, sem outra opção, são felizes.
Talvez a confusão não tenha sentido enquanto adjectivo. Basta apenas aceitar o MUNDO como ele é.
Mas coloco a questão, quem são os loucos? Aqueles que vivem miseravelmente felizes com a ideia massificada do que é a vida? Ou são aqueles que rompem com o dogma e com o seu sentido crítico se interrogam sobre as coisas? A resposta é difícil...
Sinceramente, no meio de tanta desordem o studium parece ser a aura que procuro e que quero. Porque não quero encontrar o que todos os outros já sentiram e visionaram. Quero ser livre e sentir por mim próprio....

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