segunda-feira, 4 de abril de 2016

AKIRA e a experiência artística.

Depois de ontem ter dito que tinha acabado de ler o livro de Leon Tolstói What is Art?  
Aconteceu de eu rever um dos meus filmes de animação anime de sempre AKIRA  (1988) de Katsuhiro Ôtomo.
Um filme que aborda questões filosóficas que se reúnem numa só ideia. Do caos podem nascer coisas belas.
E é assim que devemos pensar sobre tudo que admirámos e apreciámos.
Por isso, acontece que depois do livro e com as suas ideias na minha mente tive um experimento sensorial em que posso dizer que o objeto, a animação, que admirei é arte.
Assim houveram duas coisas que eu quis que ficassem desta minha experiência individual artística que eu quero tornar social.
Em primeiro lugar,: uma citação do livro de Tolstói que considero que vai em muito ao encontro do senti no filme. Pois como disse:
- do caos pode vir coisas belas e essa é a mensagem...
O que vi e senti foi uma infecção de prazer apenas conseguida por deus. Neste caso é uma teoria de estudioso da estética que tem uma teoria que eu considero que se enquadra no filme.
"According to Hegel (1770-1831), God manifests himself in nature and in art in the form of beauty. God expresses himself in two ways: in the object and in the subject, in nature and in spirit. Beauty is the shining of the Idea through matter. Only the soul, and what pertains to it, is truly beautiful; and therefore the beauty of nature is only the reflection of the natural beauty of the spirit—the beautiful has only a spiritual content. But the spiritual must appear in sensuous form. The sensuous manifestation of spirit is only appearance ( schein ), and this appearance is the only reality of the beautiful. Art is thus the production of this appearance of the Idea, and is a means, together with religion and philosophy, of bringing to consciousness and of expressing the deepest problems of humanity and the highest truths of the spirit." 

E, em segundo, enquanto via o filme, deparei por mim a pensar que toda a matéria de belo do filme se resumia às sua imagens - que claro sem o som não têm o mesmo impacto - mas são o produto bonito nascido das ideias.
Assim, o que me interessou ficar na mente, e nest post. foi o objetos de arte que me impressionaram:as imagens do filme.
Fica uma coletânea.
Temos um mundo apocalíptico que conhecemos num período depois da WWIII.
O mundano e desumano é permitido nas ruas.  O imperialismo, capitalismo e corrupção ocupa - uma vez mais - o lugar de poder. Na história é sempre a espiral do eterno retorno...
Mas temos uma consequência do abuso desse poder, a criação de coisas que não percebemos e com isso talvez seja precisa um renascimento. Existem pontas soltas, mas a resposta nunca a vou querer saber!














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Reaprender

 Nunca é fácil quando conhecemos uma pessoa. Principalmente se por essa pessoa começarmos a sentir sentimentos.  É uma roda viva de emoções ...