Acabei de ler agora mesmo o meu primeiro Livro de Leon (Liev. Leão) Tolstói. Numa primeira reação, respeito imenso as ideias que estão contidas no livro. Mas creio que esta maneira de escrever, esteja muito longe dos seus Romances que o tornaram famoso.
Livros a ler!
Mas neste não existe Romance!
É importante para entender este livro saber apenas umas coisas do autor. Em primeiro lugar:
Em segundo lugar, na verdade Tolstói no livro fala muito sobre a escola alemã de estudo da estética. Remete também para os escritores franceses, que no seu entender eram imitados. Tem um pensamento socialista e por isso deduzo que o ensaio tenha sido feita durante a sua Conversão.
Pois fala muito mal da corrente renascentista, das classes mais altas da Europa que definiram arte num espectro de elitismo.
Mas também fala da definição do belo e do sentimento de prazer. Procura tanto isso que estuda entender porque as pessoas admiram a arte religiosa. Mas a verdadeira impressão era a forma de como pensava que arte não podia ser apenas de um espectro. As massas teriam direito à arte, a contemplá-la:
Acaba por chegar a um ponto em que fala do futuro da arte como aproximação ao progresso humano, mas na época em que vivia, não saberia o futuro... Por isso o seu pensamento não pode ser atual.
Fala numa metáfora sobre as artes e a comida e como elas se relacionam. Porque ambas são uma necessidade humana.É uma explicação de arte muito distinta. Em que se distingue as elites de uma forma a que as pessoas se habituam.
A crítica da arte não existe e eu concordo com ele. Analisar a arte é o mesmo que entender o cosmos: não há resposta [pelo menos cientificamente plausível].
A obra é toda uma crítica à arte em si mesmo. Porque ele afirma que arte não se ensina. É impossível ensinar a arte a um homem. O que parece ser contraditório - e é - Mas faz sentido na ideia do autor e em tudo que ele expõe.
Mas sempre num tom muito crítico em que crítica o próprio Wagner e a sua estrutura de compor que estabeleceu uma música impossível. Porque entre música e poesia apenas uma das formas de arte é que produz o efeito de prazer. Naquele tempo ele considerava que as classes mais altas consideravam certa arte como boa, mas na verdade não era. Para isso fala em três condições para a arte ser pura:
Talvez isto sejam apenas pensamentos de um homem idoso e cansado da cabeça que não parava de questionar os assuntos fundamentais e que pode levar à loucura. Mas numa coisa Tosltói acertou no livro a Arte aproximou-se mais da Ciência. Recomendo Vivamente a leitura.
What is Art? - primeiro publicado em 1897 - é um pensamento filosófico puro sobre o que é a Arte por Tolstói, em que a busca na definição de beleza e o sentimento que ela deve provocar é o que necessário para ser arte.
Também discute a arte como mecanismo de prosperidade, de evolução humana, pensamento baseado no Marxismo.
Até ao sentimento mais mínimo - vamos pensar no átomo - que a arte faz sentir. Tolstói foi um génio não só da escrita, mas também na forma de escrever o pensamento em palavras.
Talvez entender a sua vida seja uma forma de entender o homem que foi amado de tal forma, que podia escrever, num tempo de escalada do fascismo, o que pensava.
Por isso fala logo que nesta edição que não temia a censura:
"So the matter has remained. A book has appeared under my name containing thoughts attributed to me which are not mine."Ao ver a sua biografia e os seus ideais, compreendo ainda melhor o livro que acabei de ler. Não quero entrar na parte de educação ou a formação ao longo da sua vida.
É importante para entender este livro saber apenas umas coisas do autor. Em primeiro lugar:
Porque no pensamento sobre a arte Tosltói aprofunda o pensamento, o seu foco de quinze anos, nesse mesclar da filosofia pura com a arte religiosa. Criada pela adoração ao deuses desde o início dos tempos. Os Gregos já adoravam deuses e artefactos.
Para Tolstoi, os Estados, as igrejas, os tribunais e os dogmas eram apenas ferramentas de dominação de uns poucos homens sobre outros, porém repudiava a classificação dos seus ideais como sendo anarquistas. Foi citado pelo escritor anarquista russo Piotr Kropotkin no artigo Anarquismo da Enciclopédia Britânica de 1911 e alguns pensadores o consideram como um dos nomes do Anarquismo cristão. Outra aproximação com o anarquismo se deu em 1862, quando Tolstoi, em viagem pela Europa, visitou o autor anarquista Proudhon. Este estava a escrever um texto chamado "La guerre et la paix", cujo título Tolstoi propositadamente utilizou no seu maior romance.
Em segundo lugar, na verdade Tolstói no livro fala muito sobre a escola alemã de estudo da estética. Remete também para os escritores franceses, que no seu entender eram imitados. Tem um pensamento socialista e por isso deduzo que o ensaio tenha sido feita durante a sua Conversão.
Pois fala muito mal da corrente renascentista, das classes mais altas da Europa que definiram arte num espectro de elitismo.
Mas também fala da definição do belo e do sentimento de prazer. Procura tanto isso que estuda entender porque as pessoas admiram a arte religiosa. Mas a verdadeira impressão era a forma de como pensava que arte não podia ser apenas de um espectro. As massas teriam direito à arte, a contemplá-la:
It is said that it is all done for the sake of art, and that art is a very important thing. But is it true that art is so important that such sacrifices should be made for its sake? This question is especially urgent, because art, for the sake of which the labor of millions, the lives of men, and, above all, love between man and man, are being sacrificed,—this very art is becoming something more and more vague and uncertain to human perception.
Acaba por chegar a um ponto em que fala do futuro da arte como aproximação ao progresso humano, mas na época em que vivia, não saberia o futuro... Por isso o seu pensamento não pode ser atual.
Fala numa metáfora sobre as artes e a comida e como elas se relacionam. Porque ambas são uma necessidade humana.É uma explicação de arte muito distinta. Em que se distingue as elites de uma forma a que as pessoas se habituam.
The theaching of the schools stops there where the wee bit begins-consequently where art begins.Por que ele toca no ponto em que a humanidade conheceu a arte. Os escritores das epopeias, não receberam nenhum dinheiro pela sua escrita e pela sua obra. Enquanto na sociedade da época era típico haver artistas que recebiam. Mais uma questão filosófica de Tolstói.
A crítica da arte não existe e eu concordo com ele. Analisar a arte é o mesmo que entender o cosmos: não há resposta [pelo menos cientificamente plausível].
A obra é toda uma crítica à arte em si mesmo. Porque ele afirma que arte não se ensina. É impossível ensinar a arte a um homem. O que parece ser contraditório - e é - Mas faz sentido na ideia do autor e em tudo que ele expõe.
Mas sempre num tom muito crítico em que crítica o próprio Wagner e a sua estrutura de compor que estabeleceu uma música impossível. Porque entre música e poesia apenas uma das formas de arte é que produz o efeito de prazer. Naquele tempo ele considerava que as classes mais altas consideravam certa arte como boa, mas na verdade não era. Para isso fala em três condições para a arte ser pura:
- On the greater or lesser individuality of the feeling transmitted
- on the greater or lesser clearness with which feelings is transmitted
- on the sincerity of the artist.
Talvez isto sejam apenas pensamentos de um homem idoso e cansado da cabeça que não parava de questionar os assuntos fundamentais e que pode levar à loucura. Mas numa coisa Tosltói acertou no livro a Arte aproximou-se mais da Ciência. Recomendo Vivamente a leitura.
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