sábado, 20 de outubro de 2012

Partir

Carregado de sentimentos, vivo.
Passado e futuro conjugados pela memória de actos.

Espectro do que foi e do que será e o que virá.
Sentado na praia, com um poste e uma linha de electricidade admiro o mar.
Ele vai e vem.

Tu vieste, foste,  vieste e partiste.
Vivemos e conversamos.
Avisas-te e avisa-te...

Mas o o fio quebrou-se e a onda do mar não voltou.
Levou a joga em forma de coração que em preto em em branco,
Realça a luminosidade da tua beleza que não será eterna,
Mas para sempre ficou gravada.

Foi um momento, dividido entre o querer e o que fazer.
O destino quis que o fazer fosse partir.  

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