sábado, 7 de janeiro de 2012

Os 3 melhores filmes de 2011, segundo Artedeseexprimir

Podem consultar a minha lista do ano passado no post 2 anos de MUBI. Verificam que foram bastantes os filmes que vi do ano de 2011. Por norma, um filme só verdadeiramente me agrada, quando me dou ao trabalho de aqui escrever sobre ele.  É uma forma de interpretar melhor o filme. Analisar os seus aspetos de uma forma mais hermenêutica,  permite-me compreender melhor o filme. Mais engraçado se torna voltamos lá atrás e analisamos o que escrevemos.
Assim, ao analisar o que escrevi do ano passado, em relação aos filmes que vi, dou por mim obrigado a decidir qual desses eu mais gostei. Nesse sentido, deixo-vos a listagem do TOP 3 e uma passagem do post e link para que possam ler e entender melhor a minha opção. 

Hugo (2011) Martin Scorcese




George Méliès foi essa pessoa e Martin Scorcese conseguiu juntar aquilo que existe na contemporaneidade e aquilo porque começou por ser inventado, numa estória adaptada ao tempos que vivemos num toque de entranha fenomenal de sentirmos realmente tempo bem passado perante a fruição de uma obra de Arte.


 Tree of Life (2011) Terrence Malick




Em suma, o filme fala-nos da vida naquilo que é, puro e duro. A vida é uma ramificação de experiências, sensações, influências, socializações, momentos, fé, etc. Tudo isso nos perturba e nos molda e não é o mesmo lidar com isso coletivamente que nosso interior. 


Tyrannosaur (2011) Paddy Considine



No seu todo, o filme é um reflexo do lado negado da sociedade. O lado da violência e da auto-destruição da condição humana. O lado em que se toca a ténue linha frágil que separa a racionalidade da loucura. O lado que existe dentro das paredes dos ninhos familiares e, quando trespassados para o exterior, é sempre a aparência de papéis hipócritas baseados em aparências.


2 comentários:

Anónimo disse...

vou tentar ver os 3 esta semana.

Malick para mim é um mestre, e como o título ainda por cima soa bem...

Scorcese tem o nome que tem, mas nem sempre sinónimo de grande obra, embora um dos meus realizadores americanos preferidos.

quanto ao terceiro, o tal tyrannosaur de um desconhecido Considine, a sinopse é tentadora, e estou curioso para vê-lo.

Nelson Ramos disse...

Olá Luís.
Todos os 3 são muito bons. Deves mesmo ver. O texto que dizes ser a sinopse, é um excerto do que escrevi ao analisar o filme. Se carregares em cima do titulo do filme vais para o texto. Lê, pode ser que ainda fiques com mais vontade de os ver.
Abraço

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